KFC de dono novo: IMC embolsa mais de R$ 200 milhões e vende parte da operação no Brasil para empresa chilena que planeja expandir a marca
A venda prevê a criação de uma joint venture na qual a IMC manterá 41,7% do capital social e os 58,3% restantes ficam com a Kentucky Foods Chile
A operação do KFC no Brasil terá um novo dono: a Kentucky Foods Chile pagará US$ 35 milhões à International Meal Company (IMC) pelo controle da marca no país, segundo comunicado divulgado na última quarta-feira (26).
Na cotação atual, o montante equivale a pouco mais de R$ 200 milhões.
O acordo prevê a criação de uma joint venture entre as duas empresas para acelerar a expansão da rede de fast food no Brasil.
Como parte da transação, a IMC (MEAL3) manterá 41,7% da marca e o novo sócio chileno deterá 58,3% da operação no país, com exclusividade, em parceria com a Yum! Brands, empresa detentora global da marca KFC.
- VEJA MAIS: Especialistas revelam os ativos mais promissores do mercado para investir ainda hoje; confira
O IMC, que também opera as marcas Frango Assado, Viena e Pizza Hut, conseguiu um valuation de US$ 60 milhões pela operação do KFC no Brasil — um valor acima dos US$ 54,56 milhões conforme o fechamento das ações no dia.
Na abertura da Bolsa nesta quinta-feira (27), as ações MEAL3 subiam 7,83%, avaliadas em R$ 1,24. No acumulado do ano, a valorização chega a 26,53%. Entretanto, quando se olha para o período de um ano, as ações da IMC acumulam queda de 27,49%.
Leia Também
O Kentucky Foods Chile opera mais de 550 restaurantes próprios do KFC na América Latina.
O investimento no Brasil tem como objetivo a expansão da rede Latam pela empresa, sem o comprometimento de investimento próprio do IMC, que está em processo de reorganização das operações das demais marcas.
No comunicado ao mercado, o IMC afirma que os recursos obtidos com o acordo serão “prioritariamente destinados à redução do endividamento da companhia”.
“Com isso, destravamos o potencial de expansão do negócio nacionalmente, sem depender de investimentos próprios. Seguindo firme em nosso pilar de disciplina financeira, reduzindo nossa dívida e realocando os recursos para as demais marcas do portfólio”, destaca Alexandre Santoro, CEO da IMC, em comunicado ao mercado.
- E MAIS: A isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil ainda não vale em 2025 - quais são as regras para declarar neste ano e quem precisa prestar contas ao Leão?
Citado pela agência de notícias Reuters, Santoro calcula um impacto “moderado” no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da IMC com a cisão, de “no máximo 10%”.
Com relação a perda de receita nos próximos balanços, estima-se um efeito de cerca de R$ 400 milhões, considerando as lojas próprias do KFC no Brasil.
Para o futuro, o acordo prevê que o IMC faça a opção de aumentar sua participação na joint venture ou venda a sua parte restante. O executivo, entretanto, ponderou que não é nada esperado para o curto prazo.
Resultado fraco derruba a ação da Vamos (VAMO3) — mas para 4 analistas, ainda há motivos para comprar
Em reação ao desempenho, as ações chegaram a cair mais de 7% no início do dia, figurando entre as maiores perdas do Ibovespa
Oncoclínicas (ONCO3) atinge meta de R$ 1 bilhão para seguir em frente com aumento de capital. Isso é suficiente para reerguer as finanças?
Com a subscrição de R$ 1 bilhão alcançada no aumento de capital, a Oncoclínicas tenta reverter sua situação financeira; entenda o que vem pela frente
Banco do Brasil (BBAS3) no fundo do poço? Com previsão de lucro pressionado e ROE de um dígito, saiba se vale comprar as ações antes da virada
A conta do agro chegou — e continuará a pressionar: por que o Banco do Brasil deve ser o azarão da temporada de balanços outra vez?
CVM pressiona, credores cobram: Ambipar (AMBP3) adia balanço do 3T25 em meio ao enigma do caixa
Apenas alguns meses após reportar quase R$ 5 bilhões em caixa, a Ambipar pediu RJ; agora, o balanço do 3T25 vira peça-chave para entender o rombo
Braskem (BRKM5) tem prejuízo no 3T25, mas ação salta mais de 16%; entenda do que o mercado gostou
A companhia registrou prejuízo de R$ 26 milhões do terceiro trimestre depois de perdas de R$ 92 milhões no mesmo período de 2024, uma redação de 96%
Seca de dividendos da BB Seguridade (BBSE3)? Entenda o que levou o JP Morgan a rebaixar a ação para venda
Um dos pontos que entrou no radar dos analistas é a renovação do contrato de exclusividade com o Banco do Brasil, que vence em 2033, mas não é o único
11.11: o que prometem a Amazon e o KaBuM às vésperas da Black Friday
Varejistas apostam em cupons, lives e descontos relâmpago para capturar compras antes do pico da Black Friday
A engrenagem da máquina de lucros: Como o BTG Pactual (BPAC11) bate recordes sucessivos em qualquer cenário econômico
O banco de André Esteves renovou outra vez as máximas de receita e lucro no 3T25. Descubra os motores por trás do desempenho
Black Friday e 11.11 da Shopee: achadinhos de até R$ 35 que podem deixar sua casa mais prática
Entre utilidades reais e pequenos luxos da rotina, a Black Friday e o 11.11 revelam acessórios que tornam a casa mais funcional ou simplesmente mais divertida
A Isa Energia (ISAE4) vai passar a pagar mais dividendos? CEO e CFO esclarecem uma das principais dúvidas dos acionistas
Transmissora garante que não quer crescer apenas para substituir receita da RBSE, mas sim para criar rentabilidade
É recorde atrás de recorde: BTG Pactual (BPAC11) supera expectativa com rentabilidade de 28% e lucro de R$ 4,5 bilhões no 3T25
O balanço do BTG trouxe lucro em expansão e rentabilidade em alta; confira os principais números do trimestre
Valorização da Hypera (HYPE3) deve chegar a 20% nos próximos meses, diz Bradesco BBI; veja qual é o preço-alvo
Analistas veem bons fundamentos e gatilhos positivos para a empresa à frente
Desdobramentos da falência: B3 suspende negociações das ações Oi (OIBR3)
Segundo o último balanço da companhia, referente ao segundo trimestre, a empresa tinha 330 mil ações em circulação, entre ordinárias e preferenciais
MBRF (MBRF3): lucro recua 62% e chega a R$ 94 milhões no 3T25; confira os primeiros números após a fusão
Nas operações da América do Norte, os resultados foram impulsionados pela racionalização da produção e crescente demanda pela proteína bovina
Vale a pena investir na Minerva (BEEF3): Santander eleva preço-alvo e projeta alta de 25% com dividendos no radar
Analistas avaliam que queda de 14% após balanço foi um exagero, e não considera os fundamentos da empresa adequadamente
Vai renovar a casa? Esses eletrodomésticos estão com desconto de Black Friday no Magazine Luiza
Descontos no Magalu incluem geladeiras, TVs e lavadoras; confira detalhes antes de decidir
Tchau, Oi (OIBR3): como a empresa que já foi uma “supertele” sucumbiu à falência? A história por trás da ruína
A telecom teve sua falência decretada na tarde desta segunda-feira (10), depois de quase uma década de recuperação judicial — foram duas, uma atrás da outra
MBRF (MBRF3) arranca na B3 antes do primeiro balanço após a fusão, mas ciclo pode estar prestes a virar; o que esperar do 3T25
Ciclo da empresa pode estar prestes a virar: o crescimento da oferta de carne deve crescer, pressionando novamente as margens mais à frente
Justiça decreta falência da Oi (OIBR3) e liquidação dos ativos: “a Oi é tecnicamente falida”, diz juíza
A juíza determinou a continuação provisória das atividades da Oi até que os serviços sejam assumidos por outras empresas
Shopee, Mercado Livre e TikTok Shop transformam o 11.11 em prévia da Black Friday
Com o 11.11, varejo estende as ofertas por todo o mês e disputa a atenção do consumidor antes da Black Friday