iFood anuncia investimento bilionário no Brasil, e reforço de 1.100 contratações até 2026
Plano da empresa inclui crédito para restaurantes, tecnologia própria com IA e repasses maiores a entregadores
O iFood decidiu caprichar no pedido, e a entrega promete vir turbinada. O maior app de delivery da América Latina acaba de anunciar um novo plano de expansão no Brasil, com R$ 17 bilhões em investimentos diretos e 1.100 novas contratações até março de 2026.
Esse é o maior valor já aportado em um único ciclo fiscal desde a fundação da empresa, em 2011, e representa um salto de 25% em relação ao ano anterior.
O plano foi apresentado durante o iFood MOVE 2025, principal evento da companhia, e mira três frentes principais: tecnologia com inteligência artificial, crédito para restaurantes e melhorias logísticas para entregadores.
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O anúncio acontece em meio ao aumento da concorrência no setor de delivery, com a provável chegada da chinesa Meituan e a volta do 99Food.
Reforço na equipe e grana na praça
Segundo o app de entregas, desde o início do ano fiscal, em abril, já foram contratados 500 colaboradores, e mais 600 vagas serão abertas até o primeiro trimestre de 2026. A maior parte das posições será na área de tecnologia, e a expectativa é que a força de trabalho da empresa ultrapasse 8.600 funcionários diretos no ano que vem.
O plano de expansão também projeta um impacto relevante sobre a base de entregadores: a empresa estima R$ 5,2 bilhões em repasses no período, alta de 27% na comparação com o ano fiscal anterior. Para quem trabalha mais de 90 horas por mês na plataforma, a renda bruta pode variar entre 1,8 e 4,1 vezes o salário mínimo, dependendo da quantidade de horas em rota.
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Investimento recorrente do iFood no Brasil
Apesar do novo plano bilionário chamar atenção, o iFood já vem investindo pesado no país nos últimos três anos. Esta é a terceira rodada consecutiva em que a empresa ultrapassa a marca de R$ 10 bilhões em aportes no Brasil.
De acordo com a companhia, os recursos serão direcionados à ampliação do tráfego e da recorrência no app, à expansão de segmentos de atuação e ao aprimoramento dos sistemas de inteligência artificial (IA).
Parte do valor também será destinado a crédito para restaurantes parceiros, com foco em apoiar o crescimento dos pequenos e médios comerciantes.
Um app que já pesa no PIB
Segundo um novo estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o chamado “efeito iFood” já movimenta R$ 140 bilhões por ano na economia brasileira, o equivalente a 0,64% do PIB nacional. O montante é maior que o PIB estimado de estados como Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Piauí.
Ainda de acordo com a pesquisa, o iFood superou a marca de 1 milhão de postos de trabalho diretos e indiretos em 2024 — quase 1% da população ocupada no país.
O impacto também aparece nas vendas dos restaurantes parceiros. Entre 2022 e 2024, os estabelecimentos conectados à plataforma registraram um crescimento real médio de 17,6%, já descontada a inflação. Segundo dados do IBGE, esse desempenho foi 2,3 vezes superior à média do setor no mesmo período.
Pelo visto, o iFood decidiu apostar com força no tempero brasileiro, e seguir engrossando o caldo da sua operação no país.
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