Fora de moda? Ação da Lojas Renner cai 14% e é a maior queda do Ibovespa após balanço do 4T24; saiba se ainda vale a pena comprar LREN3
A varejista de moda teve lucro líquido de R$ 487,2 milhões no quarto trimestre de 2024, recuo de 7,5% ano a ano e abaixo da expectativa média do mercado
A Lojas Renner (LREN3) está fora de moda nesta sexta-feira (21) na B3. As ações da varejista caem 10% na esteira dos resultados do quarto trimestre de 2024. Apesar de alguns indicadores terem ficado em linha com as projeções, o desempenho abaixo da média esperada pelo mercado ligou o sinal de alerta entre os investidores, que temem um ano desafiador para o setor.
Os papéis LREN3 abriram o dia em forte queda, assumindo o posto nada agradável de maior queda do Ibovespa.
Com isso, as ações da Renner terminaram o dia com queda 14%, a R$ 11,79. No ano, os papéis acumulam baixa de 2,72%. No mês, amargam perdas de 14%. Já o Ibovespa recuou 0,37%, aos 127.128,06 pontos.
VEJA MAIS: duas ações para investir agora e poder ‘surfar’ a alta da Selic e o dólar
Os números da Lojas Renner no quarto trimestre de 2024
A Lojas Renner (LREN3) registrou um lucro líquido de R$ 487,2 milhões no quarto trimestre de 2024, recuo de 7,5% ano a ano e abaixo da expectativa média do mercado.
Analistas esperavam lucro líquido de R$ 630,6 milhões para a companhia de varejo no último trimestre de 2024, segundo a média das estimativas compiladas pela LSEG.
Leia Também
Energisa (ENGI3) avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia
Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial
O Ebitda ajustado somou R$ 1,025 bilhão no período, alta de 1,7% em base anual, mas praticamente em linha com o esperado, de R$1,096 bilhão, conforme dados da LSEG.
A empresa também anunciou um programa de recompra de ações de até R$ 1 bilhão, representativas de 7,13% das ações em circulação (75 milhões de ações ordinárias).
A varejista ficou devendo no 4T24?
Na visão dos analistas, apesar das tendências regulares de receita líquida da Renner entre outubro e dezembro, os resultados não seriam um gatilho positivo para as ações.
Mas, afinal, por que os resultados da Lojas Renner não empolgaram?
Para o BTG Pactual, a Renner reportou um crescimento decente nas vendas, mas o Ebitda consolidado não atingiu o esperado pelos analistas do banco de investimentos.
O banco nota que o segmento de vestuário mudou rapidamente no Brasil com o avanço do e-commerce, concorrência internacional, busca por preços mais baixos pós-pandemia e fintechs disputando espaço com plataformas de crédito das varejistas.
De modo geral, o BTG até tem gostado das iniciativas da Renner para melhorar gradualmente o sortimento e os prazos de entrega por meio de um novo centro de distribuição. No entanto, os analistas acreditam que não existem gatilhos no curto prazo.
Então, o jeito é esperar para ver? Não exatamente. Segundo o BTG, a Renner tem alguns aspectos favoráveis, como a concorrência mais nivelada em relação às varejistas internacionais após a taxação das blusinhas e um valuation atraente.
Por conta disso, LREN3 é compra para o BTG. E os analistas acreditam que a ação pode valorizar em até 60,90% sobre o fechamento anterior, com preço-alvo de R$ 20.
O Itaú BBA esperava uma reação negativa aos resultados da Renner.
O banco destacou o desempenho abaixo do esperado no Ebitda e no lucro por ação, atribuindo isso principalmente à margem bruta mais fraca.
Além disso, as despesas com participação nos lucros pesaram sobre as despesas gerais e administrativas.
Apesar do programa de recompra de ações de R$ 1 bilhão, o BBA acha que o lucro abaixo do esperado deve puxar novas revisões para baixo nas projeções de 2025.
Mesmo assim, o banco mantém classificação outperform para LREN3, equivalente a compra. O preço-alvo é de R$ 20 para este ano, um potencial de alta de 60%.
*Com informações do Money Times
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
