Energia solar no Brasil cresce 21% em 2024 e país se consolida como quarto maior mercado mundial
O mercado global de energia solar atingiu um novo recorde no ano passado, com a China liderando isolada e instalando mais do que a capacidade combinada dos outros 10 maiores mercados
O Brasil viveu um ano histórico para a energia solar em 2024, consolidando-se como o quarto maior mercado mundial da tecnologia fotovoltaica, atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia.
O Brasil foi o único país da América Latina a figurar entre os cinco maiores mercados solares do mundo.
A informação é do relatório Global Market Outlook for Solar Power 2025–2029, divulgado pela SolarPower Europe durante evento mundial do setor ocorrido em Munique, na Alemanha, com participação da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
- E MAIS: Temporada de balanços do 1T25 - confira em quais ações vale a pena investir
De acordo com o estudo, o Brasil adicionou 18,9 GW de potência solar fotovoltaica em 2024, um crescimento de 21% em relação aos 15,6 GW de 2023, representando 3% de todo o mercado mundial — empatando, em termos percentuais, com a Alemanha.
Os dados consideram a somatória das grandes usinas solares e dos sistemas de geração própria solar de pequeno e médio portes, em telhados e fachadas de edifícios e em pequenos terrenos, com base na potência total adicionada ao longo de 2024.
O levantamento revela, ainda, que o ritmo de instalação de energia solar fotovoltaica acelerou drasticamente nos últimos anos. Desde a primeira comercialização de células solares em 1954, foram necessários cerca de 70 anos para alcançar 1 TW de capacidade. Em contraste, o segundo TW foi adicionado em apenas dois anos.
Leia Também
China mantém liderança absoluta
No contexto internacional, o relatório mostra que a energia solar teve 597 GW adicionados ao redor do mundo em 2024 — 33% de crescimento em comparação com 2023.
A China respondeu por 55% das novas instalações (329 GW), seguida pelos EUA (50 GW) e pela Índia (30,7 GW).
O país asiático mantém uma distância gigantesca dos demais: sozinho, adicionou mais capacidade instalada do que os outros nove mercados do top 10 somados.
Além disso, segundo a pesquisa, a China apresentou capacidade acumulada de 985 GW em 2024, o que corresponde a 44% de toda a capacidade solar mundial.
Capacidade instalada é a quantidade de potência de geração adicionada em um determinado período — geralmente em um ano. Já a capacidade acumulada corresponde à soma de toda a capacidade instalada ao longo dos anos, desde o início da operação da fonte até o momento atual.
De acordo com a Absolar, o Brasil movimentou R$ 53,7 bilhões em investimentos no setor solar em 2024, criando mais de 457,7 mil empregos. Desde 2012, são mais de R$ 254 bilhões em aportes e 1,7 milhão de empregos verdes gerados no Brasil.
Atualmente, a fonte solar é a segunda maior da matriz elétrica nacional, com 56 GW em operação, correspondendo a 22,5% da capacidade instalada do Brasil.
Para os próximos anos, a perspectiva é de um crescimento sustentável, porém menor, revela a pesquisa. Em 2025, o crescimento do mercado de energia solar deverá ser de 10%, chegando a 655 GW de capacidade instalada.
Em 2026, um freio temporário é esperado, principalmente devido a mudanças regulatórias na China.
A partir de 2027, a expectativa é de retomada, com crescimento de dois dígitos, podendo atingir 930 GW anuais em 2029.
O levantamento estima que a capacidade total de energia solar no mundo deve ultrapassar 7 TW até 2030, aumentando a contribuição da tecnologia para a meta global de 11 TW de capacidade renovável até 2030.
Cogna (COGN3) acerta na lição de casa no 3T25 e atinge menor alavancagem em 7 anos; veja os destaques do balanço
A companhia atribui o resultado positivo do terceiro trimestre ao crescimento e desempenho sólido das três unidades de negócios da empresa: a Kroton, a Vasta e a Saber
Axia (ELET3): após o anúncio de R$ 4,3 bilhões em dividendos, ainda vale comprar a ação da antiga Eletrobras?
Bancos consideraram sólido o desempenho da companhia no terceiro trimestre, mas um deles alerta para a perda de valor do papel; saiba o que fazer agora
Adeus home office: Nubank (ROXO34) volta ao escritório por “custos invisíveis”; funcionários terão tempo para se adaptar ao híbrido
O Nubank se une a diversas empresas que estão chamando os funcionários de volta para os escritórios
Minerva (BEEF3) tem receita líquida e Ebitda recordes no 3T25, mas ações desabam na bolsa. Por que o mercado torce o nariz para o balanço?
Segundo o BTG Pactual, com um trimestre recorde para a Minerva, o que fica na cabeça dos investidores é: o quão sustentável é esse desempenho?
Rede D’Or (RDOR3) brilha com lucro 20% acima das expectativas, ação é a maior alta da bolsa hoje e ainda pode subir mais
No segmento hospitalar, a empresa vem conseguindo manter uma alta taxa de ocupação dos leitos, mesmo com expansão
Vai caber tudo isso na Raposo Tavares? Maior empreendimento imobiliário do Brasil prepara “cidade própria”, mas especialistas alertam para riscos
Reserva Raposo prevê 22 mil moradias e até 80 mil moradores até 2030; especialistas alertam para mobilidade, infraestrutura e risco de sobrecarga urbana
iPhone, iPad, MacBook e mais: Black Friday da iPlace tem produtos da Apple com até 70% de desconto, mas nem tudo vale a pena
Rede autorizada Apple anuncia descontos em iPhones, MacBooks, iPads e acessórios, mas valores finais ainda exigem avaliação de custo-benefício
Banco ABC Brasil (ABCB4) corta guidance e adota tom mais cauteloso para 2025, mesmo com lucro e rentabilidade em alta no 3T25
O banco entregou mais um trimestre previsível, mas decidiu ajustar as metas para o ano; veja os principais números do resultado
O melhor está por vir para a Petrobras (PETR4)? Balanço do 3T25 pode mostrar que dividendo de mais de R$ 10 bilhões é apenas o começo
A produção de petróleo da estatal deve seguir subindo, de acordo com bancos e corretoras, abrindo caminho para novas distribuições robustas de proventos aos acionistas
Empreender na América Latina exige paciência, mas o país menos burocrático da região vai deixar você de queixo caído
Estudo internacional mostra que este país reduziu o tempo para abrir empresas e agora lidera entre os países latino-americanos, enquanto outro enfrenta o maior nível de burocracia
Serena Energia (SRNA3) está mais perto de se unir à lista de empresas que deram adeus à bolsa, após Ventos Alísios comprar 65% da empresa
A operação é resultado do leilão realizado no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital e saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25
A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso
RD Saúde (RADL3), dona da Raia e Drogasil, é vítima do próprio sucesso: ação chegou a ser a maior queda do Ibovespa e agora se recupera do tombo
Receita com medicamentos como Ozempic e Mounjaro engordou os resultados da rede de farmácias, mas essas vendas podem emagrecer quando genéricos chegarem ao mercado
Itaú (ITUB4) não quer juros altos e seguirá com ROE acima de 20%, diz CEO: “A barra subiu faz tempo”
Milton Maluhy Filho afirma que o banco segue confortável com o atual nível de rentabilidade e projeta cortes na Selic a partir de 2026; veja o que esperar daqui para frente
Black Friday 2025: Americanas promete até 80% de desconto e aposta em programa de fidelidade
A campanha transforma cada sexta-feira de novembro em um dia de ofertas, com novas modalidades de compra e parcelamento sem juros
Itaú Unibanco (ITUB4) supera expectativas com lucro de R$ 11,8 bilhões no 3T25; rentabilidade segue em 23%
O resultado veio acima das expectativas de analistas de mercado; confira os indicadores
Ligou o alerta? Banco Central quer impor novas regras para bancos que operam com criptomoedas
A proposta funciona como um farol para para o sistema financeiro e pode exigir mais capital de bancos expostos a bitcoin, tokens e outros ativos digitais
O homem que previu a crise de 2008 aposta contra a febre da IA — e mira Nvidia e outra gigante de tecnologia
Recentemente, a Nvidia atingiu US$ 5 trilhões em valor de mercado; nesta terça-feira (4), os papéis operam com queda de mais de 2% em Nova York
O golpe do cashback: como consultores aproveitaram uma falha no sistema para causar prejuízo milionário à Natura (NATU3)
Uma fraude sofisticada, que explorava falhas no sistema de cashback e distribuição de brindes da Natura, causou um prejuízo estimado em R$ 6 milhões à gigante brasileira de cosméticos
‘Ultra-hard-discount’: Como funciona o modelo de desconto extremo do atacarejo que vai desembarcar no Brasil em breve
Rede russa Vantajoso promete revolucionar o varejo alimentar brasileiro com o modelo ultra-hard-discount, que aposta em lojas compactas, margens mínimas e preços ainda mais baixos que os atacarejos
