Embraer (EMBJ3) está descontada na bolsa, e JP Morgan eleva preço-alvo para potencial de alta de até 42%
O JP Morgan atualizou suas estimativas para a ação da Embraer (EMBJ3) para R$ 108 ao final de dezembro de 2026. A nova projeção não está tão distante da anterior, de R$ 107 por ação, mas representa uma alta de até 27%.
Incluindo a divisão EVE, subsidiária de veículos elétricos de pouso vertical, os chamados "carros voadores", o preço-alvo é de R$ 121, alta de 42,35% em relação ao preço do fechamento de ontem, 6.
O banco considera que o valuation da fabricante de aeronaves ainda está atraente, negociado a um múltiplo de 10,1 do valor de mercado sobre o Ebitda, um desconto de aproximadamente 25% em relação aos pares aos considerar a soma de todas as partes do seu negócio.
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"Esperamos que os descontos da Embraer em relação aos concorrentes diminua no médio prazo, justificados pelo crescimento maior, retornos melhores e carteira de pedidos recorde", diz o JP Morgan em relatório.
Entre os catalisadores que podem fazer a ação subir, que no início deste mês passou a negociar com o ticker EMBJ3, estão a redução e até eliminação das tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros com os avanços nas relações entre os dois países.
O tarifaço de Donald Trump aos produtos brasileiros vem pesando nos ombros da fabricante, embora a empresa tenha entrado para a lista de exceções do presidente norte-americano. Segundo o CEO, Francisco Gomes Neto, nenhum cancelamento ocorreu até o momento, mas, neste cenário, pode ocorrer no médio prazo.
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A empresa também deve anunciar novos pedidos do avião militar KC 390 na feira de Dubai, a partir do dia 17 de novembro, além de novos pedidos da Abra, controladora da Gol.
Quais os riscos de investir na Embraer (EMBJ3)
O maior risco de curto prazo é a empresa não conseguir atingir a margem EBIT de 2025. No terceiro trimestre, foi de 8,5%. O JP espera que a margem Ebit do último trimestre do ano atinja 9,5%.
A carteira de pedidos recorde, que tanto chamou a atenção dos investidores, também pode representar um risco.
A empresa tem um backlog de US$ 31,3 bilhões (ou US$ 50 bilhões incluindo opções de compra), e pode ter problemas de execução para a fabricação de todas essas aeronaves.
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