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Patrick Fuentes

Patrick Fuentes

Jornalista formado pela ECA-USP, foi repórter de Economia na Folha de S.Paulo e na CNN Brasil. Atualmente, atua na cobertura de empresas no Seu Dinheiro.

CASHBACK EM NOVA YORK

Dupla listagem do Méliuz (CASH3): bilhete premiado ou aposta arriscada? O BTG responde

A plataforma aposta na listagem na OTC Markets para aumentar liquidez e fortalecer sua posição no mercado de criptomoedas, mas nem tudo são flores nessa operação

Méliuz Bitcoin
Imagem: Montagem Canva Pro/ Seu Dinheiro

O plano do Méliuz (CASH3) para a listagem na OTC Markets é um passo necessário para trazer profundidade para os negócios da plataforma de cashback em sua aposta envolvendo o bitcoin (BTC), já que no mercado brasileiro a novidade está perdendo o fôlego, segundo o BTG Pactual.

A companhia anunciou na última sexta-feira (11) que está nos ajustes finais para a estreia nos EUA. A previsão é que o processo leve até quatro semanas, dependendo dos trâmites regulatórios e das decisões internas da própria bolsa.

O objetivo do Méliuz nos EUA é ganhar visibilidade com os investidores estrangeiros, melhorar a liquidez e a volatilidade dos papéis — fatores que podem ajudar a empresa a avançar na estratégia de se tornar uma “tesouraria de bitcoin”, de acordo com os analistas Ricardo Buchpiguel, Eduardo Rosman e Thiago Paura.

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Em relatório, o movimento de listagem nos EUA é considerado uma “ajuda” bem-vinda para resolver as limitações da plataforma de cashback.

Desde o follow-on, a ação da Méliuz ficou praticamente estável. De 13 de junho, data da nova oferta de papéis da companhia, até o fechamento do pregão da última sexta-feira (11), a plataforma de cashback acumulou queda de cerca de 1%.

Mesmo com esse cenário, o BTG reitera a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 10 para dezembro.

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Na sessão desta segunda (14), os papéis avançavam 3,66%, cotados a R$ 7,64, por volta das 12h50. No mesmo horário, o Ibovespa tinha queda de 0,85%, a 135.025,16 pontos.

O Méliuz vai a Manhattan

A listagem do Méliuz na OTC, sediada na ilha de Manhattan, não envolve a emissão de novas ações ou a captação de recursos. O foco é conseguir maior visibilidade para investidores do exterior e melhorar a atratividade dos papéis.

A estratégia é semelhante à da empresa japonesa Meta Planet, também listada na OTC e avaliada em quase quatro vezes o valor contábil ajustado (mNAV). Atualmente, a ação da Méliuz está sendo negociada a apenas 0,9 vez do indicador.

Comparada às bolsas tradicionais como a bolsa de Nova York (Nyse), a OTC tem custos menores e menos exigências regulatórias, sendo mais acessível para empresas menores.

Além disso, a listagem pode facilitar o investimento estrangeiro — especialmente por investidores que não têm estrutura legal para operar diretamente na B3.

Após a listagem nos EUA, a empresa pode transferir parte da negociação de ações para lá, se houver demanda. Corretores também poderão comprar ações na B3 e negociá-las na OTC.

Essa operação de "dupla listagem" ainda pode aumentar o volume negociado, abrindo espaço para arbitragem entre os dois mercados, de acordo com o banco.

Em busca de profundidade

Segundo o BTG Pactual, após o follow-on, o Méliuz encara três gargalos no mercado brasileiro que impedem de acessar águas mais profundas:

  • Dificuldade para sustentar a alta volatilidade implícita — essencial para precificar os bônus de subscrição;
  • Falta de liquidez suficiente para negociar os papéis;
  • Pouca capacidade para absorver novas emissões de capital atreladas à estratégia de bitcoin da companhia.

Os analistas do BTG destacam que a volatilidade das ações caiu para cerca de 50%, e o volume diário médio negociado está em torno de US$ 4 milhões. A jogada do Méliuz pode fazer com que a oscilação esperada do papel tenha efeito maior no valor teórico desse direito.

No lado da liquidez, o banco afirma que a possibilidade de comprar ações e vender em outra bolsa (por exemplo, comprar na B3 e vender na OTC), tende a estreitar spreads e girar o ponteiro do volume negociado — facilitando estratégias de hedge, precificação e captação.

Por fim, o BTG pontua que possíveis novas emissões da plataforma de cashback poderão lançar instrumentos como novos warrants ou debêntures conversíveis atreladas ao desempenho da criptomoeda para continuar com a aposta de montar posição em bitcoin.

“Embora esta seja uma tese complexa e a convicção seja naturalmente limitada, o histórico global de estratégias semelhantes [...] nos leva a acreditar que a assimetria da história segue inclinada para o lado positivo”, dizem os analistas em relatório.

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