Concreto e acima do esperado: Direcional (DIRR3) reporta vendas 66% acima do ano anterior; BTG mantém recomendação de compra
A velocidade de vendas da Direcional também teve um incremento bem significativo e saltou de 19% no 4T23 para sólidos 25% de outubro a dezembro do ano passado
Em tempos de recuperação do mercado imobiliário, a Direcional (DIRR3) não só vendeu bem mais do que no ano anterior, como ainda vendeu mais rápido. A construtora divulgou seu balanço de 2024 nesta manhã com números acima do esperado pelo mercado, além de 20 lançamentos no 4T24 com potencial de vendas de R$ 1,83 bilhão.
No quarto trimestre, as vendas líquidas da companhia totalizaram R$ 1,58 bilhão, valor 56% acima do registrado no mesmo período do ano anterior e 3% acima da projeção feita pelo banco BTG. A receita chegou com a seguinte divisão: R$ 984 milhões correspondem às vendas feitas no segmento de baixa renda, valor 49% acima do 4T23; e R$ 596 milhões são fruto de negócios no nicho de média renda, com a marca Riva.
Ainda que as vendas com a Riva representem uma fatia menor do total faturado no período, o crescimento da demanda pela marca no ano teve um crescimento expressivo de 69% na comparação ano a ano.
Em 2024, a Direcional registrou vendas líquidas de R$ 6,27 bilhões, salto de 66% comparado ao ano de 2023. A velocidade de vendas também teve um incremento bem significativo e saltou de 19% no 4T23 para sólidos 25% de outubro a dezembro do ano passado.
A recomendação de compra dos analistas do BTG nesta manhã foi mantida, de acordo com relatório sobre a construtora divulgado nesta manhã: “Com as ações sendo negociadas com uma valuation atraente (5,5x P/L para 2025), mantemos nossa recomendação de Compra”.
Por volta das 12h a ação DIRR3 era negociada a R$ 24,40, queda de 0,49%.
Leia Também
Direcional: potencial de vendas e geração de caixa
Durante o último trimestre de 2024, a empresa lançou 20 projetos com valor potencial de vendas de R$ 1,83 bilhão, 55% acima na comparação ano a ano e 11% à frente da estimativa do BTG, segundo relatório de análise dos analistas do banco.
A previsão de entrada deste montante seria de R$ 1,15 bilhão provenientes de vendas feitas por meio do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), 64% acima comparado com o mesmo período do ano anterior. Os outros R$682 milhões viriam do nicho de média renda, valor 42% superior na comparação anual.
Em 2024, a Direcional aumentou os lançamentos em 19% para R$ 5,75 bilhões e encerrou o trimestre com estoques controlados (apenas nove meses de vendas nos últimos 12 meses).
No trimestre, a construtora registrou uma sólida geração de caixa de R$ 159 milhões (yield anualizado de 14%), apesar de continuar a crescer bem suas operações, impulsionado por securitizações no período.
Assim, de acordo com o relatório do BTG sobre a construtora, a empresa deve encerrar o período com uma dívida líquida de R$ 160 milhões (7% do patrimônio líquido). Com a alavancagem controlada, a Direcional pagou R$ 220 milhões em dividendos (R$ 577 milhões nos últimos seis meses), e há espaço para mais.
“De modo geral, os resultados operacionais do quarto trimestre da Direcional foram sólidos, como esperado. Apesar do cenário macroeconômico difícil, o setor de imóveis de baixa renda continua a apresentar uma demanda sólida em função da acessibilidade melhor do que nunca no MCMV”, aponta o documento.
CSN (CSNA3) terá modernização de usina em Volta Redonda ‘reembolsada’ pelo BNDES com linha de crédito de R$ 1,13 bilhão
Banco de fomento anunciou a aprovação de um empréstimo para a siderúrgica, que pagará por adequações feitas em fábrica da cidade fluminense
De dividendos a ações resgatáveis: as estratégias das empresas para driblar a tributação são seguras e legais?
Formatos criativos de remuneração ao acionista ganham força para 2026, mas podem entrar na mira tributária do governo
Grupo Toky (TOKY3) mexe no coração da dívida e busca virar o jogo em acordo com a SPX — mas o preço é a diluição
Acordo prevê conversão de debêntures em ações, travas para venda em bolsa e corte de até R$ 227 milhões em dívidas
O ano do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11): como cada banco terminou 2025
Os balanços até setembro revelam trajetórias muito diferentes entre os gigantes do setor financeiro; saiba quem conseguiu navegar bem pelo cenário adverso — e quem ficou à deriva
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa
Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas
O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup