Com sangue nos olhos pelo Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), família Coelho Diniz envia lista de indicados ao conselho e mantém nome de Rafael Ferri
Depois de atingirem quase um quarto do capital, os Coelho Diniz pressionam por mudanças no comando do Pão de Açúcar
Os Coelho Diniz parecem estar com sangue nos olhos pelo Grupo Pão de Açúcar (PCAR3). Na noite de segunda-feira (1), a varejista informou ao mercado que recebeu da família mineira a proposta de chapa com indicações para o novo conselho de administração da companhia.
Na última semana, a família Coelho Diniz elevou a participação no GPA para 24,6% do capital. Assim, os mineiros pediram a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) justamente para discutir a destituição da atual composição e eleição de novos membros para o conselho, mantendo três nomes que já ocupam assentos no alto escalão da companhia — incluindo o investidor Rafael Ferri.
Os nomes indicados são:
- André Luiz Coelho Diniz (já faz parte do conselho);
- Rafael Ferri (já faz parte do conselho);
- Marcelo Ribeiro Pimentel (já faz parte do conselho e é o atual CEO da empresa);
- Gustavo Lobato;
- Leandro Assis Campos;
- Luiz Henrique Cunha;
- Christophe José Hidalgo;
- Helene Esther Bitton;
- Edison Ticle de Andrade Melo e Souza Filho.
Cabe lembrar que, no passado, Ferri chegou a ser condenado pela CVM por manipulação de mercado no caso da chamada "bolha do alicate", como ficou conhecida a valorização e posterior queda da empresa de utensílios domésticos Mundial.
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O que os Coelho Diniz querem com o Pão de açúcar?
No começo do ano, os Coelho Diniz começaram a chegar de mansinho no GPA. Em fevereiro, eles passaram a aparecer entre os acionistas relevantes do grupo. Desde então, passaram de 5% de participação para os mais de 24% atuais.
De acordo com o um gestor com quem o Seu Dinheiro conversou, eles parecem estar encantados com a ideia de comprar um player bastante reconhecido no mercado por um preço pequeno.
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No entanto, a família parece não estar vendo o elefante no meio da sala: a dívida considerada impagável do GPA, que chegou a R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre deste ano.
Você pode conferir mais detalhes nesta reportagem do Seu Dinheiro.
É importante destacar que a família Coelho Diniz não tem ligação com o bilionário falecido Abílio Diniz, que popularizou a rede no Brasil. É apenas uma coincidência o sobrenome ser o mesmo. Os Coelho Diniz são donos de uma rede de supermercados no interior de Minas Gerais (MG), que hoje opera mais de 20 lojas.
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