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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

SETOR FARMACÊUTICO

CEO da Cimed aposta em pequenas farmácias para atingir faturamento de R$ 5 bilhões neste ano — e “caneta amarela” do Ozempic está na mira para 2026

Conhecida pelo portfólio extenso de medicamentos genéricos e por produtos como o Carmed e o Lavitan, a Cimed tem como objetivo elevar as receitas em quase 40% em relação ao ano passado

Camille Lima
Camille Lima
22 de fevereiro de 2025
9:30 - atualizado às 19:01
João Adibe, CEO da Cimed
João Adibe, CEO da Cimed - Imagem: Divulgação

Nem mesmo os juros elevados e as perspectivas de desaceleração da economia atrapalham a ambição de crescimento da farmacêutica Cimed, que mira as pequenas farmácias para expandir sua atuação regional e acelerar o faturamento nos próximos anos.

Com mais de quatro décadas de história, a companhia hoje se apresenta como a terceira maior indústria farmacêutica do país em volume de vendas.

Conhecida pelo portfólio extenso de medicamentos genéricos e por produtos populares nas redes sociais, como o Carmed e o Lavitan, a Cimed tem como objetivo alcançar um faturamento de R$ 5 bilhões neste ano.

“Empresa que vai crescer e vai prosperar no Brasil é empresa de crescimento”, afirmou o CEO João Adibe, em conversa com jornalistas. “Se as companhias não tiverem crescimento, eu tenho certeza que, com essa inflação e com os juros do jeito que estão, elas vão demorar a se expandir.”

Segundo estimativas da empresa, a receita somou em torno de R$ 3,6 bilhões em 2024. Isso significa que a companhia precisaria aumentar em quase 40% o faturamento no comparativo anual para alcançar a ambiciosa meta estipulada para este ano.

Para o médio prazo, o plano de negócios da Cimed também prevê chegar a um faturamento de R$ 10 bilhões até 2030.

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Foco nos pequenos varejistas

Diante de metas tão arrojadas, a Cimed anunciou nesta sexta-feira (21) o “Foguete Amarelo”, um programa que busca impulsionar o crescimento do pequeno varejo farmacêutico, com crédito concedido por meio de produtos. 

O objetivo é “oferecer crédito e suporte” ao facilitar o capital de giro para pequenos varejistas, especialmente aqueles com faturamento inferior a R$ 60 mil por mês.

Dessa forma, o pagamento ocorrerá de forma gradual, à medida que os produtos da Cimed forem vendidos diariamente nas farmácias. Com os pagamentos efetivados, o próprio sistema irá solicitar a reposição dos itens de forma automática.

“Com a injeção de crédito com produto no varejo farmacêutico sem que o pagamento seja realizado de uma única vez, e sim aos poucos, à medida que eles forem vendidos, damos fôlego para o nosso cliente. Além disso, com um portfólio robusto na loja, aumentamos as chances de realização de vendas”, disse o CEO da Cimed, em nota.

Segundo a empresa, a projeção é que as 10 mil lojas que integrarão o programa vejam o faturamento crescer 183% entre este ano e 2026, passando de R$ 60 mil para R$ 170 mil por ano. 

De onde virá o crescimento da Cimed nos próximos anos?

A Cimed lançou nesta sexta-feira um plano de investimentos de mais de R$ 2 bilhões nos próximos cinco anos.

O dinheiro será destinado principalmente a áreas estratégicas, como pesquisa e desenvolvimento, marketing e estrutura — especialmente para a ampliação de fábricas. 

De acordo com João Adibe, a estratégia da empresa será manter o ritmo de crescimento através da “construção da prateleira”. 

“Eu não estou no mercado para vender mais barato ou dar mais prazo. Eu quero criar novas categorias dentro desse ambiente. Essa é a maior alavanca que a empresa tem através das experiências das nossas supermarcas”, afirmou ao Seu Dinheiro

Segundo Adibe, há quatro principais catalisadores do crescimento de receita tão robusto esperado para este ano: 

  • Lançamentos de novas categorias;
  • Lançamentos de produtos;
  • Novos investimentos em marketing;
  • Aumento da capacidade produtiva.

Cimed e a “versão amarela do Ozempic”

Do lado do portfólio de produtos, um dos lançamentos mais aguardados pelo mercado é a “caneta amarela”, uma versão da Cimed de canetas injetáveis como o Ozempic.

Os medicamentos à base de semaglutida, hoje dominados por poucas gigantes farmacêuticas que detêm a patente dos produtos, ganharam popularidade especialmente pelo uso “off label” (fora das recomendações da bula) para o tratamento do sobrepeso, apesar dos preços elevados nas farmácias. 

A companhia de Adibe é uma das farmacêuticas ansiosas para estrear nesse mercado assim que a patente do medicamento for quebrada, em 2026. 

“Nós temos um pipeline de produtos hoje em desenvolvimento. Hoje, o lançamento de um produto farma, se for muito rápido, é de três a cinco anos”, afirmou o presidente da Cimed. 

“O futuro da indústria farmacêutica vem justamente através da quebra de patentes. Nós temos um desafio grande de poder ter um produto acessível [com base na semaglutida] aqui no Brasil. Nós já estamos com vários parceiros. Assim que quebrar a patente, será uma guerra de quem lança primeiro”, acrescentou.

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