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Bia Azevedo

Bia Azevedo

Jornalista pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou como coordenadora e editora de conteúdo das redes sociais do Seu Dinheiro e Money Times. Além disso, é pós-graduada em Comunicação digital e Business intelligence pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

FINALMENTE, UM RESPIRO

Casas Bahia (BHIA3) corta dívida em R$ 1,6 bi e reduz alavancagem pela metade com acordo — ações chegam a subir 20%

Acordo com credores tem o objetivo de melhorar sua saúde financeira, reduzir o endividamento e aumentar a flexibilidade para investimentos

Bia Azevedo
Bia Azevedo
6 de junho de 2025
10:19 - atualizado às 17:15
Fachada de uma loja das Casas Bahia
Casas Bahia é uma das redes de lojas operadas pela Via Varejo - Imagem: Divulgação

A Casas Bahia (BHIA3) anunciou na noite da última quinta-feira (5) um acordo que muda o jogo para a empresa: a varejista conseguiu chegar a um entendimento com os credores para converter parte relevante da sua dívida em ações.

Assim, a dívida bruta da empresa cai R$ 1,6 bilhão. A alavancagem será cortada pela metade: de 1,6 vez a relação dívida líquida sobre Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 0,8 vez. 

Esse indicador mostra em quanto tempo uma empresa é capaz de pagar suas obrigações, considerando os resultados atuais. Ou seja, quanto menor, melhor.

As ações chegaram a subir 26% ao longo do dia, mas perderam força ao longo do dia e terminaram o pregão com valorização de 2,99%, a R$ 4,14.

O acordo da Casas Bahia com os credores

De acordo com comunicado, a companhia vai converter em ações toda a série 2 de sua 10ª emissão de debêntures, que chega a R$ 1,56 bilhão.

Bradesco e Banco do Brasil, detentores desses papéis, vão vender para outro player financeiro não revelado. A conversão é realizada pela média de preço de 90 dias, com 20% de desconto.

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A companhia também informou, para fins de referência, que se toda essa dívida fosse transformada em ações hoje, seria necessária a emissão de 328 milhões de ações. Isso significa que a maior parte da empresa deixaria de pertencer aos acionistas atuais e passaria para os credores, que iriam deter mais de 77% da companhia. 

Em outras palavras, haveria uma diluição relevante da participação de quem já era sócio.

No entanto, o novo detentor das debêntures se comprometeu com um lockup gradativo de 16 meses, com a possibilidade de vender até 10% da posição no primeiro trimestre, mais 15% no segundo e assim por diante. 

Basicamente, isso evita que seja despejada uma enxurrada de ações no mercado — o que poderia derrubar violentamente o preço —, mas não impede a diluição. 

A Casas Bahia também conseguiu melhorar os prazos da série 1 das debêntures, que soma R$ 1,6 bilhão na negociação.

A companhia adiou o pagamento do primeiro juro de novembro de 2026 para novembro de 2027 e estendeu o cronograma de amortização da dívida, postergando o início da quitação do valor principal para o mesmo ano.

Com o chamado reperfilamento, a varejista alivia a pressão sobre o caixa no curto prazo, ganhando fôlego financeiro para investir na operação enquanto avança na conversão da Série 2 das debêntures em ações.

Para contexto: em julho de 2024, a Casas Bahia fez uma captação de recursos por meio da 10ª emissão de debêntures. Essa emissão foi dividida em três séries:

  • 1ª e 3ª séries: são debêntures simples com garantia real, que não podem ser convertidas em ações. Os investidores recebem juros, mas não viram sócios da empresa.
  • 2ª série: é uma debênture conversível, ou seja, pode ser trocada por ações da empresa no futuro, caso o investidor queira.

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