Apple sobe 4% após balanço, mas é a Amazon que dispara 14%; confira o que agradou o mercado lá fora
Ainda assim, o desempenho das ações da gigante do varejo eletrônico está bem abaixo da Microsoft e do Alphabet, com alta de apenas 2,4% no acumulado do ano, contra 24% da Microsoft e 49% da dona do Google
Mais duas magníficas divulgaram resultados referentes ao terceiro trimestre nesta quinta-feira (30): tanto a Apple como a Amazon superaram as projeções de lucro e receita, mas foi a gigante do varejo eletrônico que agradou de fato os investidores — as ações AMZN chegaram a subir 14% no after hours em Nova York.
A escalada de vendas entre julho e setembro ajudou a Amazon a alcançar lucro líquido de US$ 21,19 bilhões no período, ou US$ 1,95 por ação diluída, em comparação com US$ 15,3 bilhões, ou US$ 1,43 por ação diluída, no terceiro trimestre de 2024. O resultado superou o ganho de US$ 1,57 previsto por analistas consultados pela FactSet.
As vendas líquidas aumentaram 13%, atingindo US$ 180,2 bilhões no terceiro trimestre, em comparação com US$ 158,9 bilhões em igual período de 2024. Excluindo o impacto favorável de US$ 1,5 bilhão decorrente das variações cambiais ano a ano, as vendas líquidas subiram 12% em comparação com o terceiro trimestre de 2024.
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Os ganhos incluíram os retornos do investimento da startup de IA Anthropic.
As vendas do segmento AWS saltaram 20% em bases anuais, para US$ 33 bilhões. Na América do Norte, houve alta de 11%, para US$ 106,3 bilhões, enquanto os negócios no mercado internacional cresceram 14%, para US$ 40,9 bilhões.
“A AWS está crescendo em um ritmo que não víamos desde 2022, acelerando novamente para 20,2% em relação ao ano anterior. Continuamos a observar uma forte demanda em inteligência artificial [IA] e infraestrutura essencial e temos nos concentrado em acelerar a capacidade — adicionando mais de 3,8 gigawatts nos últimos 12 meses", disse o CEO da companhia, Andy Jassy.
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A Amazon também afirmou que a adoção de seu chip de IA Trainium 2 se tornou um negócio multibilionário, com crescimento de 150% em relação ao trimestre anterior, e que lançou seu cluster de IA Project Rainier com 500 mil chips Trainium 2.
Ainda assim, o desempenho das ações da Amazon está bem abaixo da Microsoft e do Alphabet, com alta de apenas 2,4% no acumulado do ano, contra 24% da Microsoft e 49% da dona do Google.
Parte disso se deve à percepção de que a AWS não está conquistando a mesma fatia do mercado de IA que seus concorrentes.
Amazon agrada, mas a Apple não fica tão atrás
As ações da Apple chegaram a subir 4% no after hours em Nova York depois que a fabricante do iPhone apresentou não só resultados que superaram as previsões de analistas como uma previsão otimista para o trimestre a ser encerrado em dezembro.
A Apple registrou lucro líquido de US$ 27,46 bilhões entre julho e setembro, contra US$ 14,29 bilhões no mesmo período do ano anterior — o valor foi inferior devido a uma despesa tributária extraordinária.
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No ano fiscal de 2025, a Apple teve receita total de US$ 416 bilhões, um aumento de 6% em relação a 2024. As vendas no trimestre encerrado em setembro cresceram 8% em comparação com o ano anterior.
“Esperamos que a receita total da empresa cresça de 10% a 12% em relação ao ano anterior, que a receita do iPhone cresça dois dígitos em relação ao ano anterior e que isso faça do trimestre de dezembro o melhor da história da empresa”, disse Tim Cook, CEO da Apple.
A receita total do iPhone aumentou 6%, para US$ 49,03 bilhões, o primeiro indício do desempenho das vendas do iPhone 17. Os novos iPhones da Apple começaram a ser vendidos em 19 de setembro, portanto, há pouco mais de uma semana de vendas neste trimestre. Os analistas da LSEG esperavam US$ 50,19 bilhões em vendas de iPhone para o período.
“Analisamos os resultados até o momento, a receptividade do consumidor à excelente linha de iPhones”, disse Cook. “Estamos observando o fluxo de clientes em nossas lojas, que aumentou significativamente em relação ao ano anterior. Vemos entusiasmo em todo o mundo.”
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O negócio de iPads também se manteve estável, com vendas de US$ 6,95 bilhões. A Apple não lançou um novo modelo durante o trimestre, mas apresentou um iPad Pro atualizado com o chip M5 em outubro.
O segmento de serviços, que inclui assinaturas on-line como iCloud e Apple Music, além de taxas da App Store, licenciamento de buscas do Google, taxas de pagamento e garantias AppleCare para hardware, cresceu 15%, atingindo US$ 24,97 bilhões em vendas.
Essa unidade é a que apresenta o crescimento mais rápido na Apple e é importante para os investidores, pois representa receita recorrente com uma margem de lucro maior do que a de hardware.
Outros Produtos, categoria que inclui Apple Watch, AirPods e Vision Pro, registraram uma leve queda no trimestre, com vendas de US$ 9,04 bilhões.
O segmento de Macs apresentou um forte crescimento de 13%, atingindo US$ 8,72 bilhões em vendas. Cook atribuiu o crescimento às fortes vendas do MacBook Air, que foi atualizado em março com um corte de preço de US$ 100, reduzindo o valor inicial para US$ 999.
As vendas da Apple na Grande China, que inclui Hong Kong e Taiwan, caíram 4% em relação ao ano anterior, para US$ 14,5 bilhões.
"Esperamos que a China volte a crescer neste trimestre devido à boa aceitação do iPhone, ou da família iPhone 17", disse Cook.
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