Alliança Saúde (AALR3) mira expansão em São Paulo e compra laboratórios da Cura; ações caem na B3
De acordo com a Alliança, o negócio deve aumentar em cerca de R$ 80 milhões a receita operacional bruta da empresa
*Matéria atualizada para incluir o posicionamento da Oncoclínicas (ONCO3) sobre rumores de fusão
Em meio aos rumores de uma potencial combinação de negócios com a Oncoclínicas (ONCO3), a Alliança Saúde (AALR3) anunciou nesta segunda-feira (24) a aquisição de 100% das operações de diagnóstico por imagem e análises clínicas na cidade de São Paulo da Cura, empresa de medicina diagnóstica.
Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o grupo informa que o acordo foi firmado por meio da aquisição das ações da Cura, que pertenciam à Refuá Participações.
Por volta de 12h45, as ações AALR3 caíam 0,35%, cotadas a R$ 11,32. Os papéis caminham para fechar fevereiro com baixa de 4%. No ano, no entanto, os ganhos chegam a 32,4%
Além de aumentar a capilaridade da Alliança na capital paulista, a aquisição também amplia a oferta de exames complexos, como ressonância magnética e tomografia, e marca a estreia da empresa na capital paulista com serviços voltados à saúde feminina.
De acordo com a Alliança, o negócio deve aumentar em cerca de R$ 80 milhões a receita operacional bruta da empresa.
Leia Também
O pagamento da aquisição será dividido em parcelas durante 36 meses. Além disso, haverá uma parte extra (earn-out), cujo valor dependerá do desempenho da Cura nesse período. O preço final foi calculado considerando a empresa sem dívidas.
O fechamento da compra ainda depende de aprovações regulatórias e do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), além da reestruturação societária da Cura.
Vem fusão por aí? O namoro entre Oncoclínicas (ONCO3) e Alliança
Desde o segundo semestre do ano passado, o mercado vem acompanhando o desenrolar dos rumores envolvendo alguns players do setor de saúde — um deles é de que Oncoclínicas (ONCO3) e Alliança Saúde (AALR3) estariam em negociações para uma possível fusão, segundo informações do colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.
Recentemente, a Oncoclínicas realizou um aumento de capital de R$ 1,5 bilhão, liderado pelo Banco Master, que agora possui 20,17% da companhia especializada em oncologia.
O fundador da empresa, o médico Bruno Ferrari, detém 8,51% das ações, enquanto o Goldman Sachs, por meio de seus fundos de investimento, controla uma fatia de 37,31%.
Por outro lado, a rede de laboratórios Alliança Saúde (antiga Alliar) é controlada por fundos ligados ao empresário Nelson Tanure. As conversas entre as duas empresas ainda estão em estágio inicial, sem previsão de desdobramentos imediatos.
A Oncoclínicas, no entanto, afirmou que “explora e avalia oportunidades que possam resultar em fortalecimento de suas operações e criação de valor para seus acionistas”, mas ainda não firmou nenhum acordo com as companhias.
Em nota ao Seu Dinheiro, a Oncoclínicas esclareceu que não há qualquer tratativa em andamento relacionada a uma possível combinação de negócios com a Alliança Saúde, "uma vez que esse movimento não se alinha à estratégia da companhia".
A empresa ressalta que, conforme comunicado ao mercado em setembro de 2024, não recebeu qualquer proposta por parte da Alliança ou de seu acionista controlador, Nelson Tanure, para uma potencial fusão de operações ou qualquer outro tipo de transação.
"A Oncoclínicas segue focada na execução de seu plano de negócios, priorizando seu core business, o tratamento oncológico, e o atingimento de seus guidances previamente divulgados ao mercado", afirmou a companhia.
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25
A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso
RD Saúde (RADL3), dona da Raia e Drogasil, é vítima do próprio sucesso: ação chegou a ser a maior queda do Ibovespa e agora se recupera do tombo
Receita com medicamentos como Ozempic e Mounjaro engordou os resultados da rede de farmácias, mas essas vendas podem emagrecer quando genéricos chegarem ao mercado
Itaú (ITUB4) não quer juros altos e seguirá com ROE acima de 20%, diz CEO: “A barra subiu faz tempo”
Milton Maluhy Filho afirma que o banco segue confortável com o atual nível de rentabilidade e projeta cortes na Selic a partir de 2026; veja o que esperar daqui para frente
Black Friday 2025: Americanas promete até 80% de desconto e aposta em programa de fidelidade
A campanha transforma cada sexta-feira de novembro em um dia de ofertas, com novas modalidades de compra e parcelamento sem juros
Itaú Unibanco (ITUB4) supera expectativas com lucro de R$ 11,8 bilhões no 3T25; rentabilidade segue em 23%
O resultado veio acima das expectativas de analistas de mercado; confira os indicadores
Ligou o alerta? Banco Central quer impor novas regras para bancos que operam com criptomoedas
A proposta funciona como um farol para para o sistema financeiro e pode exigir mais capital de bancos expostos a bitcoin, tokens e outros ativos digitais
O homem que previu a crise de 2008 aposta contra a febre da IA — e mira Nvidia e outra gigante de tecnologia
Recentemente, a Nvidia atingiu US$ 5 trilhões em valor de mercado; nesta terça-feira (4), os papéis operam com queda de mais de 2% em Nova York
O golpe do cashback: como consultores aproveitaram uma falha no sistema para causar prejuízo milionário à Natura (NATU3)
Uma fraude sofisticada, que explorava falhas no sistema de cashback e distribuição de brindes da Natura, causou um prejuízo estimado em R$ 6 milhões à gigante brasileira de cosméticos
‘Ultra-hard-discount’: Como funciona o modelo de desconto extremo do atacarejo que vai desembarcar no Brasil em breve
Rede russa Vantajoso promete revolucionar o varejo alimentar brasileiro com o modelo ultra-hard-discount, que aposta em lojas compactas, margens mínimas e preços ainda mais baixos que os atacarejos
Embraer (EMBJ3): “Acionistas não devem esperar o pagamento de dividendos adicionais”, diz CEO; tarifaço também preocupa investidores, e ações caem
Ações estão em queda hoje depois da divulgação de resultados da fabricante de aeronaves. Tarifaço e dividendos afetam as ações EMBJ3
O que a Vale (VALE3) disse à CVM sobre o pagamento de dividendos extraordinários
Questionada pela CVM, a mineradora respondeu sobre o que pode levá-la a pagar dividendos extraordinários no último trimestre do ano
Itaú Unibanco (ITUB4) deve entregar mais um trimestre previsível — e é exatamente isso que o mercado quer ver no 3T25
Enquanto concorrentes tentam lidar com carteiras mais arriscadas e provisões pesadas, o Itaú deve entregar previsibilidade e rentabilidade acima dos 20%; veja o que os analistas esperam para o balanço
Por que a XP reduziu as projeções para Prio (PRIO3), Brava (BRAV3) e PetroReconcavo (RECV3) às vésperas dos resultados do 3T25
A XP alerta que os principais riscos incluem queda do Brent abaixo de US$ 65 por barril e fatores específicos de cada empresa
BB Seguridade (BBSE3) supera expectativas com lucro de R$ 2,6 bilhões; confira os números
No ano, a seguradora do Banco do Brasil (BBAS3) vive questionamentos por parte do mercado em meio à queda dos prêmios da BrasilSeg, também agravada pela piora do agronegócio
Quando começa a Black Friday? Confira a data das promoções e veja como se preparar
Black Friday 2025 começa oficialmente em 28 de novembro, mas promoções já estão no ar em gigantes do e-commerce; veja o calendário e se programe
Apple (AAPL), Amazon (AMZN) e outras: o que esperar das Sete Magníficas depois do balanço e como investir
Entre as sete, apenas uma, a Nvidia, ainda não divulgou seus resultados trimestrais: os números devem sair no dia 19 de novembro
No topo, o único caminho é para baixo: BTG corta recomendação da Marcopolo (POMO4) para neutro
Na visão do banco, o terceiro trimestre mostrou margens fortes com melhora do mix doméstico e contribuição relevante de ônibus elétricos. Apesar disso, o guidance da administração sugere que o trimestre marcou o pico de rentabilidade de 2025
Grupo Toky (TOKY3) quer reduzir a dívida com aumento de capital — mas ainda falta o aval dos acionistas; entenda o que está em jogo
Após concluídas, as operações devem reduzir as dívidas da empresa dona das marcas Tok&Stok e Mobly em aproximadamente R$ 212 milhões
Renault anuncia que grupo chinês Geely, dono da Volvo, comprará 26,4% da sua operação no Brasil, com fortalecimento das montadoras chinesas no país
A Renault do Brasil ficará responsável por distribuir o portfólio elétrico e híbrido da Geely no país, abrindo novas oportunidades em vendas, financiamento e serviços
Ele serve café, limpa janelas e aprende sozinho: robô do futuro entra em pré-venda, mas ainda sem previsão de chegar ao Brasil
Após quase uma década de desenvolvimento, empresa de robótica 1X lança o humanoide Neo, capaz de realizar tarefas domésticas e aprender com o tempo