Ação da Caixa Seguridade dispara na B3 após balanço bem avaliado e proposta de distribuir quase R$ 1 bi em dividendos. E agora, vale comprar CXSE3?
A seguradora da Caixa Econômica Federal (CEF) reportou lucro líquido gerencial de R$ 1,06 bilhão entre outubro e dezembro do ano passado
Investidores adoram empresas que dão lucro, crescem de forma saudável e são bem geridas. Mas se, além de tudo isso, ainda pagam dividendos com frequência, aí ficam ainda mais atraentes. E é por conta desses dois fatores que as ações da Caixa Seguridade (CXSE3) despontam entre as maiores altas do Ibovespa nesta sexta-feira (14).
Por volta de 14h30 (horário de Brasília), CXSE3 subia 1,36%, a R$ 14,94. Na máxima do dia, o papel registrou avanço de 3,80%, em reação ao balanço do terceiro trimestre divulgado ontem (13) e à proposta de distribuir quase R$ 1 bilhão de dividendos aos seus acionistas. No fechamento do pregão, a ação caiu 0,47%, a R$ 14,67.
A Caixa Seguridade, seguradora da Caixa Econômica Federal (CEF), reportou um lucro líquido gerencial de R$ 1,06 bilhão entre outubro e dezembro do ano passado, o que representa alta de 14,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os analistas, em média, esperavam um lucro líquido de R$ 1,02 bilhão para a empresa no período, de acordo com estimativas compiladas pela LSEG.
Na visão contábil, o lucro líquido da seguradora foi de R$ 1,17 bilhão, alta de 26,3% ano a ano.
Leia Também
O que dizem os analistas
Na avaliação da XP Investimentos, a Caixa Seguridade apresentou mais um conjunto de resultados sólidos.
“Os resultados reforçam nossa convicção de que os impactos não recorrentes ficaram para trás e que o negócio segue uma trajetória positiva”.
Eles ainda destacaram que a seguradora atingiu um nível recorde de prêmios emitidos no segmento de seguros pelo segundo trimestre consecutivo. Em números, os prêmios emitidos totalizaram R$ 2,5 bilhões no quarto trimestre, uma alta de 3,7% na base anual.
Os analistas da XP reafirmaram a visão positiva para a empresa, com a manutenção da recomendação de compra para as ações.
Na mesma linha, o Itaú BBA reiterou a recomendação de compra com preço-alvo de R$ 17 — o que representa um potencial de valorização de 15,3% sobre o fechamento da véspera (13).
Para o BB Investimentos, a Caixa Seguridade apresentou um resultado positivo, e que esses foram os melhores resultados trimestral e anual da história da seguradora.
Os analistas lembram que, em 2025, as ações CXSE3 apresentam retorno superior ao Ibovespa e acumulam valorização de aproximadamente 5,7%.
“Em nossa leitura, sua atuação em um setor considerado mais defensivo diante da incerteza macroeconômica global observada no período atraiu investidores em busca de maior previsibilidade de receitas, apoiados pela expectativa de resultados financeiros mais fortes, impulsionados por taxas de juros mais elevadas, e dividendos promissores”, afirma o BB.
Sendo assim, “a forma de construção do resultado de 2024, com bom desempenho operacional, superando eventos adversos com rapidez, demonstrando eficiência na gestão dos índices de sinistralidade e crescimento consistente de resultados”, reitera a tese construtiva do banco de investimentos para a companhia nos próximos períodos.
O BB-BI tem recomendação de compra para CXSE3 com preço-alvo de R$ 17,50, equivalente a um potencial de alta de 18% sobre o fechamento anterior da ação.
Caixa Seguridade tem mais…
Além do balanço considerado positivo, a seguradora anunciou a distribuição de R$ 960 milhões em dividendos, aprovada pelo conselho de administração.
O valor corresponde a R$ 0,32 por ação, com pagamento agendado para 15 de maio, com base na posição acionária de 30 de abril de 2025.
Isso significa que a Caixa Seguridade vai distribuir cerca de 91% do seu lucro gerencial no período aos acionistas na forma de dividendos (payout).
A medida ainda deve ser votada em assembleia-geral ordinária, marcada para 25 de abril.
No acumulado do ano, a Caixa Seguridade distribuiu R$ 3,43 bilhões, também equivalentes a 91,4% do lucro líquido gerencial de 2024.
*Com informações do Money Times
Banco Master: quem são os dois empresários alvos da operação da PF, soltos pela Justiça
Empresários venderam carteiras de crédito ao Banco Master sem realizar qualquer pagamento, que revendeu ao BRB
Uma noite sobre trilhos: como é a viagem no novo trem noturno da Vale?
Do coração de Minas ao litoral do Espírito Santo, o Trem de Férias da Vale vai transformar rota centenária em uma jornada noturna inédita
Com prejuízo bilionário, Correios aprovam reestruturação que envolve demissões voluntárias e mais. Objetivo é lucro em 2027
Plano prevê crédito de R$ 20 bilhões, venda de ativos e cortes operacionais para tentar reequilibrar as finanças da estatal
Supremo Tribunal Federal já tem data para julgar acordo entre Axia (AXIA3) e a União sobre o poder de voto na ex-Eletrobras; veja
O julgamento acontece após o acordo entre Axia e União sobre poder de voto limitado a 10%
Deixe o Banco do Brasil (BBAS3) de lado: para o Itaú BBA, é hora de olhar para outros dois bancões — e um deles virou o “melhor da bolsa”
Depois da temporada de balanços do terceiro trimestre, o Itaú BBA, que reiterou sua preferência por Nubank (ROXO33) e Bradesco (BBDC4), enquanto rebaixou a indicação do Santander (SANB11) de compra para neutralidade. Já o Banco do Brasil (BBAS3) continua com recomendação neutra
O novo trunfo do Magazine Luiza (MGLU3): por que o BTG Pactual vê alavanca de vendas nesta nova ferramenta da empresa?
O WhatsApp da Lu, lançado no início do mês, pode se tornar uma alavanca de vendas para a varejista, uma vez que já tem mostrado resultados promissores
5 coisas que o novo Gemini faz e você talvez não sabia
Atualização do Gemini melhora desempenho e interpretação de diferentes formatos; veja recursos que podem mudar sua rotina
Vibra (VBBR3) anuncia R$ 850 milhões em JCP; Energisa (ENGI11) e Lavvi (LAVV3) anunciam mais R$ 500 milhões em dividendos
Vibra e Energisa anunciaram ainda aumentos de capital com bonificação em ações; veja os detalhes das distribuições de dividendos e ações
Nvidia (NVDC34) tem resultados acima do esperado no 3T25 e surpreende em guidance; ações sobem no after market
Ações sobem quase 4% no after market; bons resultados vêm em meio a uma onda de temor com uma possível sobrevalorização ou até bolha das ações ligadas à IA
Hora de vender MOTV3? Motiva fecha venda de 20 aeroportos por R$ 11,5 bilhões, mas ação não decola
O valor da operação representa quase um terço dos R$ 32 bilhões de valor de mercado da empresa na bolsa. Analistas do BTG e Safra avaliam a transação
Nem o drible de Vini Jr ajudaria: WePink de Virginia fecha acordo de R$ 5 milhões após denúncias e fica proibida de vender sem estoque
Marca da influenciadora terá que mudar modelo de vendas, reforçar atendimento e adotar controles rígidos após TAC com o MP-GO
Patria dá mais um passo em direção à porta: gestora vende novo bloco de ações da Smart Fit (SMFT3), que entram em leilão na B3
Conforme adiantado pelo Seu Dinheiro em reportagem exclusiva, o Patria está se preparando para zerar sua posição na rede de academias
BRB contratará auditoria externa para apurar fatos da operação Compliance da PF, que investiga o Banco Master
Em comunicado, o banco reafirma seu compromisso com as melhores práticas de governança, transparência e prestação de informações ao mercado
O futuro da Petrobras (PETR4): Margem Equatorial, dividendos e um dilema bilionário
Adriano Pires, sócio-fundador do CBIE e um dos maiores especialistas em energia do país, foi o convidado desta semana do Touros e Ursos para falar de Petrobras
ChatGPT vs. Gemini vs. Llama: qual IA vale mais a pena no seu dia a dia?
A atualização recoloca o Google na disputa com o ChatGPT e o Llama, da Meta; veja o que muda e qual é a melhor IA para cada tipo de tarefa
Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3) fecham parceria para o e-commerce; veja
Aliança cria uma nova frente no e-commerce e intensifica a competição com Mercado Livre e Casas Bahia
Governador do DF indica Celso Eloi para comandar o BRB; escolha ainda depende da Câmara Legislativa
A nomeação acontece após o afastamento judicial de Paulo Henrique Costa, em meio à operação da PF que mira irregularidades envolvendo o Banco Master
Ele foi o segundo maior banco privado do Brasil e seu jingle resistiu ao tempo, mas não acabou numa boa
Do auge ao colapso: o caso Bamerindus marcou o FGC por décadas como um dos maiores resgates do FGC da história — até o Banco Master
Cedae informa suspensão do pagamento do resgate de CDBs do Banco Master presentes na sua carteira de aplicações
Companhia de saneamento do Rio de Janeiro não informou montante aplicado nos papéis, mas tinha R$ 248 milhões em CDBs do Master ao final do primeiro semestre
A história do banco que patrocinou o boné azul de Ayrton Senna e protagonizou uma das maiores fraudes do mercado financeiro
Banco Nacional: a ascensão, a fraude contábil e a liquidação do banco que virou sinônimo de solidez nos anos 80 e que acabou exposto como protagonista de uma das maiores fraudes da história bancária do país