A compra do Banco Master pelo BRB é um bom negócio? Depois da Moody’s, S&P questiona a operação
De acordo com a S&P, pairam dúvidas sobre os aspectos da transação e a estrutura de capital do novo conglomerado, o que torna incerto o impacto que a compra terá para o banco público

A compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) ainda não foi concluída, mas já está custando caro para o banco estatal do Distrito Federal. Depois de a Moody’s levantar dúvidas sobre a operação, agora é a vez de outra agência de classificação de risco, a S&P Global, questionar o negócio.
Nesta quinta-feira (3), a S&P colocou as notas de crédito do BRB em observação devido ao anúncio da compra de 58% do capital do Master. Isso significa que os ratings do banco têm chances de ser rebaixados pela agência.
Atualmente, a nota global do BRB na S&P é B, e a local é brA+/brA-1. O Master não é avaliado pela agência.
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De acordo com a casa, pairam dúvidas sobre os aspectos da transação e a estrutura de capital do novo conglomerado, o que torna incerto o impacto que a compra terá para o banco público.
“Precisamos de uma maior clareza na estrutura consolidada do grupo após a aquisição, além de detalhes sobre a reorganização do Banco Master, para estimar o impacto sobre a estrutura de capital, a exposição de risco e os perfis de negócio e de financiamento do BRB”, afirmam os analistas.
Na sexta-feira passada (28), o BRB anunciou a compra de 49% das ações ordinárias, aquelas com direito a voto, e 100% das preferenciais do Banco Master — o que dará ao banco do Distrito Federal 60% do capital total.
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O negócio, envolto em polêmicas, está sujeito a aprovações precedentes, como pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O Seu Dinheiro contou mais sobre a transação e você pode conferir aqui.
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Moody´s coloca a compra do Banco Master pelo BRB em xeque
Um dia antes da S&P, a Moody´s colocou a compra do Banco Master pelo BRB em xeque.
Segundo a agência, a aquisição apresenta riscos de execução e integração devido ao fato de envolver um banco público, com governança complexa, e um banco privado com estrutura complexa e alta concentração de empréstimos.
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“Os riscos de execução e integração incluem o status público do BRB, que envolve uma estrutura de governança complexa, e os empréstimos altamente concentrados do Master, parte deles estruturados em fundos de investimento de recebíveis ilíquidos”, diz a Moody´s.
A agência reconhece que a aquisição tem o potencial de aumentar a diversificação de negócios do BRB e a capacidade de ganhos de médio prazo, mas pondera que a estratégia complexa de crescimento do Banco Master, de tamanho similar ao BRB, aumenta os riscos.
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