Mercados operam no azul e petróleo cai, enquanto investidores avaliam se cessar-fogo entre Israel e Irã está valendo
Países do Oriente Médio acusam um ao outro de quebrar a trégua, mas Donald Trump reforça que ataques estão suspensos

Os investidores vêm prendendo o fôlego em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio. Porém, nesta terça-feira (24), os mercados voltam a se recuperar após o anúncio de Donald Trump sobre uma trégua entre Israel e Irã.
Segundo o presidente dos EUA, o cessar-fogo foi “completo e total”. Porém, os governos israelense e iraniano acusam um ao outro de violar o acordo. Apesar das trocas de farpas, os investidores seguem reagindo positivamente.
As bolsas europeias sinalizaram um alívio para os investidores. O destaque ficou por conta do índice alemão DAX, que fechou em alta de 1,61%.
Em Wall Street, o cenário não foi muito diferente: as bolsas de valores de Nova York ganharam impulso em meio ao cessar-fogo, enquanto o mercado acompanhou falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.
O Dow Jones subiu 1,19% nesta sessão, enquanto S&P 500 apresentou alta de 1,11% e a Nasdaq avançou 1,43%.
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Além dos mercados internacionais: a reação da bolsa brasileira
Por aqui, o Ibovespa pegou carona no bom humor dos mercados internacionais e fechou no azul, com valorização de 0,45%, aos 137.165 pontos.
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Entre as maiores altas do dia, os destaques são a Vamos (VAMO3), que subiu 7,23%, e a Engie (EGIE3), com valorização de 5,19%.
Além disso, o dólar fechou próximo da estabilidade, com leve alta de 0,33%, cotado a R$ 5,5128 no mercado à vista.
Os investidores nacionais também digeriram a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que indica os caminhos da taxa de juros no país daqui para frente.
Por outro lado...
O cessar-fogo também vem empurrando o preço do petróleo. Os contratos do petróleo Brent, com vencimento em setembro, encerraram em queda de 6,17%, negociados a US$ 66,17.
Já os contratos do West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos e com vencimento em agosto, caíram 6,04%, a US$ 64,37 o barril.
Com a queda nos preços da commodity, as petrolíferas brasileiras operaram na ponta negativa da bolsa. As maiores quedas do Ibovespa ficaram por conta da Brava Energia (BRAVA3), que caiu 6,90%, e da PetroRecôncavo (RECV3), com queda de 4,67%.
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