Papo de velho: o que deu errado com a RD Saúde, e o que esperar dos mercados hoje
Acordos comerciais agitam os mercados nesta quinta-feira; após recorde, Wall Street também acompanha balanços do 2T25

Dizem as más línguas que, conforme envelhecemos, nossos assuntos de conversas cotidianas vão ficando restritos a receitas de comida e indicações de remédios que funcionam para isso ou aquilo.
O lado bom para os mais velhos é que, em alguns bairros de São Paulo, a cada 100 metros se encontra uma farmácia. Às vezes até uma em frente à outra, e da mesma empresa — Raia e Drogasil, por exemplo, ambas do grupo RD Saúde.
Com tantas lojas por aí e vendendo de um tudo, inclusive remédios — e, entre eles, as caríssimas injeções para emagrecer, tipo Ozempic e Wegovy —, seria de se esperar que os negócios estivessem indo de vento em popa.
Mas a realidade não é bem assim. No caso específico da RD Saúde, a ação RADL3 acumula queda de 34% só neste ano e liderou as perdas no primeiro semestre.
O que explica esse desempenho ruim? A repórter Bia Azevedo ouviu especialistas para tentar entender o que está dando errado para a RD Saúde e se vale a pena aproveitar o momento de baixa para comprar a ação. Você confere aqui.
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A tentativa de retorno do IRB, e o que move os mercados nesta segunda-feira (8)
Esquenta dos mercados
As tensões entre Donald Trump e o governo brasileiro aumentaram mais uma vez. Na quarta-feira (23), o presidente dos EUA mandou uma indireta, ao afirmar que “alguns países pagarão tarifa de 50%”. Acontece que essa taxa foi aplicada apenas ao Brasil.
Enquanto as negociações parecem cada vez mais distantes por aqui, Trump anunciou um acordo com o Japão, reduzindo a tarifa de 25% para 15%. Já em relação à China, as conversas entre os governos devem levar a um novo adiamento da trégua comercial.
As negociações do tarifaço de Trump impulsionaram as bolsas asiáticas nesta quinta-feira (24), que fecharam o pregão em alta.
Na Europa, os principais índices também ganham fôlego e amanhecem no azul, otimistas com um possível acordo entre EUA e União Europeia.
Já em Wall Street, os índices futuros de Nova York operam sem uma direção única, após o S&P 500 e a Nasdaq terem renovado recordes no pregão anterior.
Hoje, além dos acordos com os EUA, os investidores acompanham a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE) e os PMIs da zona do euro, do Reino Unido e dos EUA.
Além disso, a temporada de balanços continua agitando os mercados, com destaque para as divulgações da American Airlines e da Intel, nos EUA, e Multiplan por aqui.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
A FEDERAÇÃO E AS TARIFAS
Tarcísio, Zema, Caiado e mais — veja como os governadores dos maiores estados do Brasil estão se preparando para o impacto das tarifas dos EUA. Estados correm contra o tempo para enfrentar os efeitos do tarifaço de 50% anunciado por Trump sobre produtos brasileiros, que entra em vigor em 1º de agosto.
VAI PIORAR ANTES DE MELHORAR
Brasil deve se tornar emergente mais endividado nos próximos anos, diz Fitch; mas há espaço para recuperar grau de investimento. Agência de risco avalia cenário macroeconômico, projeções de dívida e os desafios políticos que impedem o avanço do país rumo ao grau de investimento.
DO CHURRASCO AOS TRIBUNAIS
Marfrig (MRFG3) denuncia Minerva (BEEF3) no Cade em meio à corrida pela BRF (BRFS3); saiba o que motiva o embate. A ofensiva é uma resposta ao recurso da Minerva, que tenta barrar a criação da MBRF Global Foods por suposto risco à concorrência.
UMA LUPA SOBRE O NEGÓCIO
Qual o verdadeiro potencial da união entre Rede D’Or (RDOR3) e Fleury (FLRY3) — e o que pode dar errado? UBS BB traça as previsões. Para os analistas, a união dos dois players de saúde poderia desbloquear sinergias significativas, mas ainda há pontas soltas a serem resolvidas.
DINHEIRO A CAMINHO
Receita libera nesta quinta (24) consulta ao 3º lote de restituição do IR 2025. É o maior lote da história em número de contribuintes e o segundo maior em valor — cerca de 7,2 milhões de contribuintes receberão um montante total de R$ 10 bilhões.
NA CHAPA DO MUSK
Com fila de Cybertrucks e robô pipoqueiro, Tesla abre o primeiro restaurante em Los Angeles. Espaço retrofuturista de Elon Musk em Los Angeles reuniu milhares de fãs e curiosos em busca dos hambúrgueres da Tesla.
3º ROUND
Novo prazo, novas frentes: o que esperar das negociações entre EUA e China em Estocolmo no fim do mês. Scott Bessent adota tom mais diplomático e antecipa pontos-chaves nas negociações entre Estados Unidos e China.
NA CONVERSA
Brasil sobe o tom contra uso de tarifas como pressão política e dá aviso à OMC. País propõe reforçar o sistema multilateral de comércio baseado em regras que combatam ações unilaterais de grandes potências.
ABRIU A CARTEIRA?
Menos cortes, mais dúvidas: governo reduz bloqueio no Orçamento e aposta em receitas incertas, mas mercado vê riscos nas entrelinhas. A arrecadação esperada com leilão de petróleo em áreas do pré-sal foi o principal motivo para a revisão da arrecadação.
2 DE 7
Ações da Tesla e da Alphabet caem 1% após balanço; entenda por que os investidores torceram o nariz para as duas magníficas. Os motivos para a queda dos papéis no after hours em Nova York não foi o mesmo — uma não atingiu expectativas e outras gerou preocupação com uma nova orientação.
SEM BRILHO
WEG (WEGE3) lidera quedas do Ibovespa após divulgar balanço; o que desagradou os investidores? A companhia vinha chamando a atenção dos mercados, mas resultados do segundo trimestre fazem a “fábrica de bilionários” perder o brilho.
O QUE VEM POR AÍ
Por que o desempenho operacional sólido da Vale (VALE3) não faz as ações dispararem — e o que esperar do balanço do 2T25. Na noite anterior, a companhia informou que a produção de minério de ferro no segundo trimestre deste ano aumentou 3,7% em termos anuais e 23,6% na comparação trimestral.
DESTAQUES DA BOLSA
Petrobras (PETR4) sobe mais de 2% e é o carro-chefe dos ganhos Ibovespa; entenda o que está por trás da alta (e não é o preço do petróleo). O avanço dos papéis da estatal ajudaram o principal índice da bolsa brasileira a acelerar os ganhos e romper a barreira dos 135 mil pontos.
WITH A LITTLE HELP
MRV (MRVE3) figura entre as maiores altas do Ibovespa após relatório do Santander; o que animou os investidores? A recomendação foi mantida como “outperform” para a companhia e os analistas destacaram dois pilares principais para sustentar o otimismo.
CHAPTER 11
Em recuperação judicial, Azul (AZUL4) informa resultados financeiros de junho, que teve receita de R$ 1,64 bilhão. Os dados fazem parte do relatório mensal para a Justiça dos EUA, uma das condições exigidas para o processo de reestruturação.
DE PROBLEMA A SOLUÇÃO
Banco do Brasil (BBAS3) quer aproveitar sua relação com o agronegócio para se tornar líder no mercado de carbono. O banco estatal busca ser o principal intermediário do mercado de carbono no Brasil e quer usar a sua penetração no agronegócio para alcançar mais projetos.
A DANÇA DAS CADEIRAS NÃO PARA
Banco do Brasil (BBAS3) decide trocar a liderança do agronegócio em meio a perspectivas desanimadoras para o balanço do 2T25. O banco anunciou a indicação de Gilson Alceu Bittencourt para o cargo de novo vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar.
COMPRAR OU VENDER?
Allos (ALOS3), Multiplan (MULT3) ou Iguatemi (IGTI11): shoppings devem crescer no segundo trimestre, mas só uma empresa se destaca no lucro, diz XP. Operadoras devem registrar bom desempenho operacional, mas apenas uma dribla os juros altos e entrega avanço no lucro por ação.
A TODO VAPOR
Sabesp (SBSP3) faz balanço de um ano de privatização e destaca investimento de R$ 10,6 bilhões. Companhia também afirma que universalização do saneamento está em ritmo acelerado; dados preliminares serão confirmados em agosto.
GARANTA JÁ O SEU ISENTO
De debêntures incentivadas a fundos de infraestrutura, investidores raspam as prateleiras para garantir títulos isentos — e aceitam taxas cada vez menores. A Medida Provisória 1.303/25 tem provocado uma corrida por ativos isentos de imposto de renda, levando os spreads dos títulos incentivados a mínimas históricas.
ATENÇÃO REDOBRADA
Pix automático promete praticidade, mas também pode virar armadilha digital; veja como se proteger de golpes. Nova função do Banco Central traz comodidade, mas demanda cuidado com autorizações falsas e sites fraudulentos.
FII DE CRI PARA HEDGE FUND
Investidores penalizam os FIIs IRDM11 e IRIM11 após anúncio de incorporação. Mas a operação é realmente ruim? O BB Investimentos responde. Apesar de os investidores já indicarem que a incorporação não conquistou seus corações, o BB Investimentos vê vantagens.
FIIS HOJE
FII Pátria Logística (PATL11) anima cotistas com nova locação de imóvel para a Nissan; entenda o impacto da operação. A fabricante de automóveis japonesa vai ocupar módulos de um galpão localizado em Itatiaia, no Rio de Janeiro.
BRASA DELUXE
Angus, wagyu e mais: o luxo encontra o fogo e nós detalhamos o churrasco premium. Guiados por especialistas, desvendamos o que define a qualidade e o sabor de cada uma das carnes mais desejadas do momento.
RANKING MUNDIAL
Passaporte mais forte do mundo é de um lugar da Ásia; Brasil sobe de posição. O critério principal do ranking é a entrada facilitada em diversos lugares do mundo, sem necessidade de vistos ou com documentos fáceis de obter.
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Entre o rali eleitoral e o malabarismo fiscal: o que já está nos preços?
Diante de uma âncora fiscal frágil e de gastos em expansão contínua, a percepção de risco segue elevada. Ainda assim, fatores externos combinados ao rali eleitoral e às apostas de mudança de rumo em 2026, oferecem algum suporte de curto prazo aos ativos brasileiros.
Tony Volpon: Powell Pivot 3.0
Federal Reserve encara pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, por cortes nos juros, enquanto lida com dominância fiscal sobre a política monetária norte-americana
Seu cachorrinho tem plano de saúde? A nova empreitada da Petz (PETZ3), os melhores investimentos do mês e a semana dos mercados
Entrevistamos a diretora financeira da rede de pet shops para entender a estratégia por trás da entrada no segmento de plano de saúde animal; após recorde do Ibovespa na sexta-feira (29), mercados aguardam julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que começa na terça (2)
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Na bolsa, assim como em campo, devemos ficar particularmente atentos às posições em que cada ação pode atuar diante das mudanças do mercado
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A ação “sem graça” que disparou 50% em 2025 tem potencial para mais e ainda paga dividendos gordos
Para os anos de 2025 e 2026, essa empresa já reiterou a intenção de distribuir pelo menos 100% do lucro aos acionistas de novo
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