Ouro renova (de novo) as máximas históricas na véspera da decisão do Fed sobre juros dos EUA
A queda dos juros dos Treasurys e do dólar no exterior, assim como o clima de cautela em mercados acionários, contribuem para os ganhos do ouro hoje

O ouro brilhou mais uma vez nesta terça-feira (16). O metal precioso renovou (de novo) a máxima intradiária durante a sessão de hoje e atingiu, pela primeira vez, a marca de US$ 3.739,90 por onça-troy.
Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em dezembro encerrou a sessão em alta de 0,16%, a US$ 3.725,10 por onça-troy, o maior fechamento já registrado.
Esta é a terceira sessão consecutiva que a commodity encerra em alta, diante das expectativas firmes de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).
- LEIA TAMBÉM: Quer investir melhor? Receba as notícias mais relevantes do mercado financeiro com o Seu Dinheiro; cadastre-se aqui
A prata também avançou 0,1%, a US$ 42,91 por onça-troy, renovando o maior nível em 14 anos, a US$ 43,43 por onça-troy, durante a sessão.
A queda dos juros dos Treasurys e do dólar no exterior, assim como o clima de cautela em mercados acionários, contribuíram para os ganhos do ouro hoje.
Os metais preciosos são considerados reservas de valor por sua oferta limitada no mundo, mas competem por essa posição na carteira dos investidores com os títulos públicos norte-americanos. Como estes ativos pagam juros e os metais não, quando os juros caem, as commodities metálicas se tornam mais atrativas.
Leia Também
É importante entender que os juros nos EUA funcionam como uma espécie de aspirador de dinheiro no mundo, uma vez que balizam o rendimento dos Treasurys, os títulos da dívida do Tesouro norte-americano.
Esses papéis são considerados os investimentos mais seguros do mundo; por isso, seus juros servem como uma espécie de “piso” para os demais ativos globais.
A expectativa de taxas mais altas nos EUA atrai investidores estrangeiros, elevando a demanda por dólar. O efeito contrário acontece quando há expectativa de cortes pelo Fed: o diferencial de retorno entre os juros dos Treasurys e os dos títulos de dívida de outros países diminui e, com isso, a atratividade do dólar perde força.
Pressão de curto prazo
O Bank of America (BofA) avalia que, nos últimos 25 anos, não houve queda nos preços do ouro simultaneamente ao momento em que o Fed estava em ciclo de cortes de juros e a inflação americana estava em torno de 2%.
Para o banco norte-americano, temores de estagflação nos EUA devem complementar o cenário otimista para o metal precioso, junto com a demanda de bancos centrais.
- LEIA TAMBÉM: Novo episódio do Touros e Ursos no AR! Acompanhe as análises e recomendações de especialistas do mercado; acesse já
O BofA projeta que o ouro deverá subir a US$ 4 mil por onça-troy em 2026, mas reconhece que uma possível comunicação “hawkish” do Fed ao cortar juros nesta quarta-feira (17) ou uma posição muito esticada do mercado em relação ao metal podem gerar riscos de baixa para a commodity.
O estrategista da corretora Exness, Eric Chia, também vê possível pressão de curto prazo nos preços do ouro, caso a autarquia comandada por Powell não se demonstre tão favorável a cortes de juros como o mercado espera.
"Contudo, qualquer confirmação de múltiplas reduções vai fortalecer o rali do ouro e levá-lo a novas máximas", afirma.
Chia nota ainda que fluxos de entrada em ETFs e demanda por segurança diante de tensões geopolíticas atuam a favor do ouro.
*Com informações do Estadão Conteúdo
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista
Fundo imobiliário Iridium Recebíveis (IRIM11) reduz dividendo ao menor nível em um ano; cotas caem
A queda no pagamento de proventos vem em meio a negociações para a fusão do FII ao Iridium Fundo de Investimento Imobiliário (IRIM11)
Ibovespa sobe 0,52% após renovar máxima intradia com IPCA e PPI no radar; dólar cai a R$ 5,4069
Deflação aqui e lá fora em agosto alimentaram a expectativa de juros menores ainda neste ano; confira os dados e o que mais mexeu com a bolsa e o câmbio nesta quarta-feira (10)
Ouro supera US$ 3.700 pela primeira vez e segue como o refúgio preferido em 2025
Ataque de Israel ao Catar e revisão dos dados de emprego nos EUA aumentaram a busca por proteção e levaram o metal precioso a renovar recorde histórico
Disputa judicial entre Rede D’Or e FIIs do BTG Pactual caminha para desfecho após mais de uma década
Além da renegociação das dívidas da empresa do setor de saúde, os acordos ainda propõem renovações de contratos — mas há algumas condições