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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

SD ENTREVISTA

Com bolsas dos EUA nas máximas históricas, onde o Santander vê oportunidades em BDRs?

Ao Seu Dinheiro, Ricardo Peretti e Lucas de Barros Serra revelaram as perspectivas para os papéis na gringa que podem se beneficiar do corte de juros

Camille Lima
Camille Lima
2 de outubro de 2025
19:24
bdr ações internacionais investir eua estados
Imagem: iStock/ Dilok Klaisataporn -

Em meio à euforia dos mercados, com S&P 500 batendo recordes históricos, a dúvida que paira sobre os investidores brasileiros é: ainda vale a pena apostar em ações ou BDRs nos Estados Unidos? Para os especialistas do Santander, a resposta é sim… mas a palavra de ordem é seletividade.

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Embora o mercado norte-americano possa aparentar negociar a múltiplos esticados à primeira vista, há oportunidades quando se olha além do índice, especialmente com o início do ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). 

No curto prazo, Lucas Serra, analista da Santander Corretora, prevê um movimento mais lateral ou até uma correção saudável, dado o nível elevado das cotações. Mas, no médio e longo prazo, a perspectiva permanece de alta.

“O sentimento é de que o mercado americano está caro quando pensamos em termos de índice. Mas as oportunidades estão na mesa, principalmente em tecnologia e no setor de telecomunicações. Observando prazos mais longos, consigo enxergar a continuidade desse movimento altista para a bolsa americana”, afirma Serra, em entrevista ao Seu Dinheiro.

A expectativa principal é de um pouso suave (soft landing) para a economia americana, um cenário onde o crescimento se mantém, sem grandes solavancos econômicos — um ambiente bastante favorável para as ações

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O estrategista reforça que o desafio não é apenas entrar no movimento positivo do mercado, mas superá-lo. Para isso, o Santander aposta em papéis com beta mais alto — aqueles mais sensíveis a variações do mercado —, focando em tecnologia e comunicação.

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“Quero estar posicionado em papéis que andam mais do que a bolsa”, acrescentou o especialista.

As apostas do Santander em BDRs

Dentro desse cenário, três BDRs se destacam no portfólio de apostas do Santander: Nvidia (NVDC34), Microsoft (MSFT34) e Meta (M1TA34).

A Nvidia é descrita pelo analisa como um "carro chefe que o investidor deve ter em carteira", impulsionada por sua liderança no desenvolvimento de chips para inteligência artificial (IA). 

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Com uma vanguarda tecnológica estimada em até dois anos à frente dos concorrentes e uma demanda constante por seus produtos, a empresa ainda apresenta um potencial de valorização de mais de 20%, nas contas do Santander.

“Como uma opcionalidade, há ainda a penetração no mercado chinês. Hoje, o mercado não vê a Nvidia voltando a exportar para a China, mas, se isso for retomado no futuro, pode ser uma nova avenida de crescimento”, afirmou o analista.

O maior risco para a tese seria uma queda no investimento das grandes empresas em inteligência artificial, o que impactaria diretamente as receitas da Nvidia.

A Microsoft, por sua vez, é considerada uma ação "um pouco esquecida" pelo mercado, e que, por isso, "ainda tem mais espaço para andar" e capturar o crescimento do segmento de nuvem.

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A Meta, dona do Facebook e Instagram, passou a integrar o trio de favoritas na carteira recomendada de outubro, no lugar da Alphabet, dona do Google. 

O motivo da mudança foi puramente valuation: a ação da Alphabet subiu muito em setembro, com uma valorização de dois dígitos, e ficou “cara demais”. Isso poderia sinalizar que a performance ao longo dos próximos meses poderia não ser tão robusta quanto a da própria bolsa norte-americana, segundo o analista da Santander Corretora.

Enquanto isso, a Meta apresenta resultados robustos e uma monetização mais clara de seus investimentos em inteligência artificial. 

Um BDR para ficar longe

Mas a estratégia não é só de compra. Saber de quais papéis se afastar é igualmente crucial.

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A Tesla, por exemplo, é vista com ressalvas e não faz parte das carteiras recomendadas.

Na visão do estrategista Ricardo Peretti, apesar do entusiasmo pela transição para veículos elétricos, os múltiplos elevados, questões de governança e uma contínua perda de mercado para concorrentes asiáticos colocam a empresa de Elon Musk na lista de papéis a serem evitados no momento.

O Santander também possui uma alocação baixa no setor de consumo não discricionário na bolsa norte-americana. Para os especialistas, o segmento corre o risco de sofrer com tarifas e uma pressão maior sobre os custos, que ainda não foram totalmente repassados.

Há oportunidades em ações nos EUA… mas e no Brasil?

Para Peretti, os BDRs de tecnologia oferecem ao investidor brasileiro acesso a macrotendências globais difíceis de encontrar no Brasil. Mas ele alerta: a exposição precisa ser moderada.

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“O investidor deve continuar tendo bolsa americana em sua carteira, principalmente para médio e longo prazo. Mas com cautela e com o pé um pouco mais leve, sem colocar todas as fichas no mercado americano, especialmente pelos múltiplos esticados e pelas teses que podem não se concretizar”, acrescentou Serra.

No Brasil, a postura também é “cautelosamente otimista”. A estratégia tem sido reduzir a exposição ao risco, substituindo ativos por outros mais defensivos, como trocar Copel (CPLE6) por Telefônica Brasil (VIVT3). 

Ainda assim, a visão de longo prazo segue construtiva, com preço-alvo de 160 mil pontos para o Ibovespa até o fim do ano.

Em um momento de máximas históricas, paciência e escolha criteriosa de ativos são as recomendações do Santander para navegar a onda de valorização, seja nos EUA ou no Brasil.

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