Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%
A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado

A Equatorial (EQTL3) está com força total e resiliente, segundo o Bank of America (BofA), que revisou para cima o preço-alvo das ações da companhia elétrica.
O novo valor reflete a tese do banco americano sobre as previsões relacionadas ao cenário macroeconômico do Brasil, com impacto limitado devido às mudanças regulatórias e desempenho acima do esperado nos resultados trimestrais.
Com isso, o BofA reiterou a recomendação de compra dos papéis e elevou o novo preço-alvo para dezembro, de R$ 41 para R$ 44 — o que representa um potencial de valorização de 23%.
- VEJA MAIS: Você está preparado para ajustar sua carteira este mês? Confira o novo episódio do “Onde Investir” do Seu Dinheiro
O banco americano vê a elétrica bem posicionada para manter retornos sobre o patrimônio líquido (ROE) sustentáveis, acima do custo de capital, especialmente no segmento de distribuição.
A expectativa é de que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia continue cerca de 20% acima dos níveis regulatórios, impulsionado por custos operacionais mais baixos e crescimento de volume.
Nesta terça-feira (10), EQTL3 encerrou as negociações com alta de 1,62%, a R$ 36,41.
Leia Também
Impacto regulatório limitado nas ações da Equatorial
Segundo os analistas do BofA, a Equatorial também se destaca pela estrutura de capital eficiente e pela capacidade de desalavancagem mais acelerada, favorecida pelas recentes vendas de ativos — movimento que abre espaço para novas oportunidades de crescimento inorgânico no médio prazo.
Vale lembrar que em maio, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma nova metodologia para calcular o opex regulatório — ou seja, os custos operacionais reconhecidos nas tarifas de energia. Essa mudança afeta como as distribuidoras de energia, como a Equatorial, são remuneradas por suas despesas operacionais dentro do modelo de regulação do setor.
No entanto, segundo o BofA, o impacto dessa nova regra sobre a Equatorial será limitado. O banco estima que o efeito negativo no valor presente líquido da empresa será de apenas 2%.
- VEJA TAMBÉM: Onde estão as maiores oportunidades de investimento da bolsa para o mês? Confira todas as indicações aqui
Na prática isso significa que, mesmo com o ajuste regulatório, o valor de mercado estimado da companhia deve sofrer uma redução pequena.
Avanços podem neutralizar perda provocada por nova metodologia
Além disso, o BofA destaca que esse impacto pode ser parcialmente compensado por melhorias nos parâmetros operacionais, como os índices de continuidade do fornecimento de energia.
Caso a Equatorial registre avanços nesses indicadores, pode neutralizar parte da perda provocada pela nova metodologia.
A análise destaca ainda que a Equatorial pode se beneficiar de uma reprecificação relativa no setor, dada a perspectiva de maior crescimento do lucro por ação (EPS) nos próximos trimestres, em relação a concorrentes como a Energisa (ENGI11), que teve o preço-alvo revisado para baixo, de R$ 65 para R$ 62. A recomendação para as ações ENGI11 é de compra.
Os papéis da Energisa encerraram o pregão desta terça-feira (10) com alta de 0,24%, a R$ 46,61.
*Com informações do Money Times
Dono de prédio histórico, FII Edifício Galeria (EDGA11) apanha na bolsa após levar calote e suspender dividendos — mas suas dores de cabeça são antigas; entenda
Fundo imobiliário informou que já tomou medidas para reaver os valores devidos, com ações de cobrança e despejo
Fusão entre os FIIs RBRF11 e RBRX11 cria terceiro maior hedge fund do mercado e deve aumentar valor dos dividendos, dizem analistas
Com a fusão, a gestora RBR Asset uniria a relevância do RBRF11 e a flexibilidade do RBRF11, na visão de analistas de fundos imobiliários que avaliaram a transação
O que a atriz Sydney Sweeney, de Euphoria, tem a ver com a disparada das ações da American Eagle
Os papéis da varejista de moda chegaram a subir 7%, trazendo à tona (de novo) a onda de ações meme na bolsa
Ação da Azul (AZUL4) dispara mais de 10% após resultados financeiros de junho que trouxeram receita de R$ 1,64 bilhão
A alta nos papéis vem após relatório mensal enviado para a Justiça dos EUA, uma das condições exigidas para o processo de reestruturação dentro do Chapter 11
Short squeeze em Banco do Brasil (BBSA3)? Mercado está pessimista, mas analistas revelam os fatores que podem fazer a ação disparar
A queda do BB levantou uma dúvida entre os investidores: é hora de comprar um banco que, por muitos trimestres, foi considerado uma das melhores ações da bolsa? Confira o que diz o mercado
‘Cutucão’ de Trump derruba Ibovespa ao complicar negociações com o Brasil; dólar cai a R$ 5,5199
O principal índice de ações da bolsa brasileira caiu mais de 1,21%, aos 133.737 pontos, após o presidente norte-americano afirmar que “alguns países com quem não estamos nos dando bem pagarão tarifa de 50%”
Investidores penalizam os FIIs IRDM11 e IRIM11 após anúncio de incorporação. Mas a operação é realmente ruim? O BB Investimentos responde
Apesar de os investidores já indicarem que a incorporação não conquistou seus corações, o BB Investimentos vê vantagens
S&P 500 e Nasdaq renovam recordes; Ibovespa sobe 0,99% e dólar cai a R$ 5,5230 com acordos de Trump
A bola vez é o acordo com a União Europeia, que está prestes a ser fechado nos mesmos moldes do pacto com o Japão
FII Pátria Logística (PATL11) anima cotistas com nova locação de imóvel para a Nissan; entenda o impacto da operação
A fabricante de automóveis japonesa vai ocupar módulos de um galpão localizado em Itatiaia, no Rio de Janeiro
Banco do Brasil (BBAS3) decide trocar a liderança do agronegócio em meio a perspectivas desanimadoras para o balanço do 2T25
O banco anunciou a indicação de Gilson Alceu Bittencourt para o cargo de novo vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar
Gol (GOLL54) recebeu prazo extra da B3 para se adequar às regras de ações em circulação
Com a prorrogação, a companhia aérea tem até 2027 para se adaptar às regras do Novo Mercado da bolsa brasileira
S&P 500 faz história (de novo), mas Ibovespa não acompanha; dólar sobe a R$ 5,5670
Esse é o 11º fechamento recorde em 2025 do índice mais amplo de Nova York; confira o que mexeu com a bolsa lá fora e aqui nesta terça-feira (22)
RBRF11 dirá adeus à B3? RBR Asset quer incorporar o FII a outro fundo imobiliário multiestratégia; entenda a operação
Segundo a CVM, a transação envolve conflito de interesses por parte dos dois fundos, já que pertencem ao mesmo grupo
Tempos de vacas magras para os investidores do Banco do Brasil (BBAS3)? BB deve depositar menos dividendos na conta dos acionistas, prevê BofA
Para os analistas, as despesas elevadas do Banco do Brasil com provisões contra calotes deverão pressionar o lucro líquido no 2T25; entenda o que isso significa
Imóvel de FII entra na mira da prefeitura do Rio e está em vias de ser desapropriado; entenda os riscos para o setor
Em publicação no Diário Oficial, a área foi definida como de utilidade pública, mas ainda há medidas jurídicas cabíveis para o FII
S&P 500 e Nasdaq batem recorde, dólar cai a R$ 5,5650 e Ibovespa sobe 0,59%; saiba quem liderou ganhos
Temporada de balanços aquece Nova York. No Brasil, papéis do setor de saúde, de commodities e de varejo movimentaram o pregão desta segunda-feira (21)
Vale (VALE3), CSN Mineração (CMIN3), Gerdau (GGBR4) e mais: megaprojeto chinês chega à B3 e altas passam de 5%
Maior hidrelétrica do mundo anunciada na China impulsiona minério de ferro e anima bolsa brasileira
Afinal, de onde vêm os problemas do Banco do Brasil (BBAS3) no agronegócio — e o que esperar no próximo balanço?
O BTG Pactual trouxe algumas respostas após um encontro com a diretoria do banco e revelou o que espera do resultado do 2T25; confira
Gringos sacam bilhões da B3 em julho, mas saldo anual segue forte. O que isso diz sobre o Ibovespa?
Investidores estrangeiros buscam oportunidades em setores específicos da Bolsa, e locais podem estar indo pelo mesmo caminho
Braskem (BRKM5) derrete 15% e Pão de Açúcar (PCAR3) dispara 12%: o que movimentou o Ibovespa na semana
Tensões entre Brasil e EUA, retomada do decreto do IOF pelo Supremo e dados econômicos mexeram com o Ibovespa, que fechou a semana com queda de 2%, a 133 mil pontos