Petrobras (PETR4): por que ação fechou o ano no vermelho com o pior desempenho anual desde 2020
Não foi só o petróleo mais barato que pesou no humor do mercado: a expectativa em torno do novo plano estratégico, divulgado em novembro, e dividendos menos generosos pesaram nos papéis
O ano não foi generoso com a Petrobras (PETR3; PETR4). As ações da estatal encerraram 2025 no vermelho pela primeira vez desde 2020, auge da pandemia de Covid-19.
As ações preferencias (PETR4) da estatal acumularam desvalorização de 5,58% de janeiro a dezembro, cotadas a R$ 30,82. Já as ações ordinárias (PETR3) terminaram o ano com baixa de 9,50%, a R$ 32,57 por papel.
Durante o ano, as ações da companhia renovaram máximas históricas, sendo cotadas próxima a R$ 40. O fôlego, porém, não foi sustentado.
O motivo para a queda das ações é o declínio do preço do petróleo. O contrato futuro do Brent, referência para o mercado internacional, acumulou desvalorização de quase 20% em 2025.
Mas não foi só o petróleo mais barato que pesou no humor do mercado: a expectativa em torno do novo plano estratégico, divulgado em novembro, e dividendos menos generosos do que nos anos anteriores também ajudaram a esfriar o apetite dos investidores.
Ao longo de 2025, a Petrobras manteve os resultados robustos, ainda que com dividendos menores. Nos nove primeiros meses de 2025, a Petrobras lucrou R$ 94,6 bilhões. O Ebitda ajustado chegou a R$ 177,3 bilhões, enquanto o fluxo de caixa livre somou R$ 72,3 bilhões.
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Os investimentos — um dos principais pontos de atenção do mercado — também cresceram. O capex somou US$ 14 bilhões no acumulado do ano, alta de quase 29% em relação a 2024.
Do lado financeiro, a dívida bruta chegou a US$ 70,7 bilhões em setembro, alta de 3,9%, refletindo captações para reforço de caixa. A dívida líquida ficou em US$ 59,1 bilhões, com prazo médio confortável de 11,36 anos.
A estatal ainda arrematou áreas em campos no pré-sal e avançou no processo para explorar a Foz do Amazonas.
Para os próximo cinco anos, a Petrobras prevê uma distribuição de dividendos entre R$ 45 bilhões e R$ 50 bilhões, praticamente em linha com o plano anterior, mesmo com um Brent bem mais barato. A diferença é que, desta vez, a Petrobras não colocou na mesa a possibilidade de dividendos extraordinários.
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