Hezbollah declara ‘guerra indefinida’ contra Israel após ataques deste fim de semana
Declaração foi dada pelo vice-líder da milícia, Naim Kassem, durante o funeral de Ibrahim Aqil, um dos principais líderes do grupo, morto em ataque israelense desta semana

O vice-líder do Hezbollah, Naim Kassem, declarou neste domingo (22) uma "guerra indefinida" contra Israel após o grupo radical ter lançado mais de 100 foguetes no norte do país, atingindo áreas próximas à cidade de Haifa.
A ofensiva foi uma resposta aos ataques israelenses a alvos do Hezbollah no Líbano nos últimos dias, que deixaram milhares de feridos e dezenas de mortos, incluindo um dos principais líderes do grupo paramilitar, Ibrahim Aqil.
Kassem afirmou que os ataques marcam apenas o início da "guerra indefinida" contra Israel. “Assim como estamos feridos, vocês também estarão,” disse Kassem durante o funeral de Aqil.
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Segundo o Exército de Israel, o norte do país foi atingido, neste domingo, por cerca de 150 foguetes, a maioria dos quais advindos do Líbano, mas alguns originários do Iraque, os quais foram interceptados.
O acionamento de sirenes de alerta aéreo em várias cidades da região levou milhares de israelenses a buscarem abrigos. Quatro pessoas ficaram feridas.
Em resposta, Israel disparou uma ofensiva com cerca de 400 ataques a alvos do Hezbollah no sul do Líbano. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu agir para restaurar a segurança no norte.
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Preocupação com a escalada dos conflitos no Oriente Médio
Os ataques de hoje configuram mais um episódio da escalada das tensões na região nos últimos meses, levando o mundo, incluindo os mercados financeiros, a temerem um conflito em larga escala no Oriente Médio, somando as tensões entre Israel e o Hezbollah à guerra do país contra o Hamas em Gaza.
A situação levou a Organização das Nações Unidas (ONU) a emitir um alerta. Jeanine Hennis-Plasschaert, coordenadora especial para o Líbano, advertiu sobre o risco de uma "catástrofe iminente" na região, ressaltando que não há solução militar que garanta segurança.
O governo dos Estados Unidos também expressou preocupação com a escalada do conflito. O porta-voz de segurança nacional, John Kirby, afirmou que os EUA estão empenhados em buscar uma resolução pacífica por meio de "diplomacia extensa e assertiva."
*Com informações do Broadcast e da Associated Press.
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