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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

GUERRA TECNOLÓGICA

China não deixa barato: Gigante asiático responde a ofensiva dos EUA sobre a Huawei

Em mais um esforço para conter o avanço chinês, os EUA revogaram licenças de exportação que permitiam que empresas norte-americanas enviassem semicondutores para a chinesa

Camille Lima
Camille Lima
8 de maio de 2024
18:11 - atualizado às 17:31
Guerra comercial entre China e Estados Unidos
Imagem: Shutterstock

Uma verdadeira guerra fria da tecnologia se desenrola no mundo atualmente — e o embate comercial entre as duas maiores potências econômicas do planeta ganhou um novo capítulo: a resposta da China à ofensiva dos Estados Unidos contra a fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações Huawei Technologies.

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Em mais um esforço para conter o avanço do dragão chinês, os EUA revogaram licenças de exportação que permitiam que empresas como a Intel e Qualcomm enviassem chips para a chinesa, segundo informações do Departamento de Comércio norte-americano enviadas à CNBC.

“Avaliamos continuamente como nossos controles podem proteger melhor nossa segurança nacional e interesses de política externa, levando em consideração um ambiente de ameaças e um cenário tecnológico em constante mudança”, disse um porta-voz do Comércio, em comunicado.

“Como parte deste processo, como fizemos no passado, por vezes revogamos licenças de exportação. Mas podemos confirmar que revogamos certas licenças de exportação para a Huawei.”

Até o momento, não se sabe especificamente quais foram as licenças de exportação revogadas. Atualmente, as empresas de chips Qualcomm e Intel são duas das norte-americanas que fornecem semicondutores para a Huawei. 

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Mas a China não deixou barato. Um porta-voz do Ministério do Comércio chinês classificou como "coerção econômica" as restrições norte-americanas.

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Segundo o ministério chinês, a medida mostra um “abuso do controle de exportações” por parte dos EUA e descumpre o acordo de não dissociar as relações comerciais ou barrar o desenvolvimento da China.

"Essa é uma prática típica de coerção econômica que não apenas viola as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), mas também prejudica seriamente os interesses das empresas americanas", afirmou o porta-voz.

O Ministério do Comércio disse que "tomará todas as medidas necessárias para proteger os direitos legítimos de empresas chinesas".

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A guerra entre os EUA e a Huawei

Não é de hoje que os Estados Unidos buscam interceptar o avanço das gigantes de tecnologia chinesas — em especial, da Huawei.

A Huawei chegou a ser considerada o maior player mundial de smartphones em volume de vendas em 2020 — e conquistou o título de única grande concorrente da Apple na China quando se tratava de dispositivos de última geração. 

Porém, durante a gestão de Donald Trump, o governo dos Estados Unidos impôs inúmeras sanções à gigante de tecnologia chinesa de baixo custo, impedindo que as companhias norte-americanas vendessem tecnologia à asiática por “questões de segurança nacional” em 2019 e 2020.

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As sanções, que também restringiram o acesso da Huawei ao software do Google e a isolaram dos chips e da tecnologia necessários para a conectividade 5G, paralisaram efetivamente o negócio de telefonia móvel da gigante tecnológica chinesa.

Após as sanções norte-americanas à Huawei naquele mesmo ano, os aparelhos da chinesa perderam competitividade por conta da falta de 5G — levando os clientes a migrarem para os iPhones.

A companhia asiática passou a dar sinais de renascimento somente no ano passado, com o lançamento do celular Mate 60

A estreia do smartphone lançamento resultou em uma série de investigações nos Estados Unidos sobre como a Huawei conseguiu produzir um telefone tão avançado e com conexão 5G, mesmo após anos de restrições dos EUA destinadas a limitar seu acesso à tecnologia.

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Pressão sobre a Apple 

A Huawei é atualmente um dos principais desafios da Apple na China, o maior mercado da empresa da maçã.

As vendas do iPhone desabaram mais de 19% no primeiro trimestre de 2024, enquanto as vendas dos telefones da  Huawei dispararam 69,7%, de acordo com a Counterpoint Research.

No mês passado, a fabricante de smartphones asiática ainda intensificou a concorrência com a Apple e lançou uma nova linha de telefones, a série Pura 70.

O lucro líquido da Huawei cresceu 144,5% em 2023 em relação ao ano anterior, para 87 bilhões de yuans — equivalente a cerca de R$ 57,8 bilhões —, ajudado pelas vendas do Mate 60 Pro na China.

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*Com informações de CNBC e Reuters.

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