A resposta de Israel ao Irã ainda não veio: por que você deveria estar preocupado mesmo assim
Os preços do petróleo ainda rondam patamares elevados e algumas das principais bolsas do mundo operaram em queda nesta segunda-feira (15)

Vingança é um prato que se come frio e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, desligou o fogo da resposta ao Irã — mas a mesa do revide está posta. Embora as maiores potências do mundo tenham conseguido conter uma resposta imediata a Teerã, Tel Aviv não desistiu da revanche.
“Este lançamento de tantos mísseis, mísseis de cruzeiro e drones em território israelense terá uma resposta”, disse o chefe do Estado-Maior Herzi Halevi, falando da base aérea de Nevatim, no sul de Israel, que sofreu alguns danos no ataque.
A ofensiva do Irã no final de semana foi uma resposta à morte de sete oficiais das forças de elite do Irã em ataque ao complexo da embaixada iraniana em Damasco, em 1 de abril. O Seu Dinheiro contou tudo o que você precisa saber sobre essa rivalidade.
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Israel x Irã: a mesa está posta
O apetite do Irã, ao que parece, foi saciado com os ataques do final de semana. Mas Teerã alertou nesta segunda-feira (15) que, embora não deseje o aumento das tensões, responderá imediatamente e com mais força.
O chefe militar iraniano, major-general Mohammad Bagheri, disse à televisão estatal que uma resposta “muito maior” aguarda Israel “se retaliar contra o Irã”.
Segundo Bagheri, o ataque iraniano a Israel “alcançou todos os objetivos e, em nossa opinião, a operação terminou e não pretendemos continuar”.
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Na manhã desta segunda-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanaani, disse que o ataque do Irã a Israel era “necessário e apropriado” e visava alvos militares.
Ele afirmou que a ação militar se tornou necessária após a “falta de ação” do Conselho de Segurança das Nações Unidas e também devido ao “comportamento irresponsável” demonstrado pelos Estados Unidos, Reino Unido e França.
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Por que você deveria se preocupar com isso
Com a aparente redução das brasas do conflito no Oriente Médio, os preços do petróleo passaram a cair nesta segunda-feira — mas nem por isso o pior passou.
O barril do Brent — usado como referência no mercado internacional — ainda ronda os US$ 90, enquanto o WTI — a referência do mercado norte-americano — está na casa dos US$ 85 depois de ter iniciado o ano em US$ 70.
Os preços se mantêm em patamares elevados por conta dos relatos de que Israel está preparando um ataque direto ao Irã —- no que seria a maior escalada de tensões na região desde o início da guerra Israel-Hamas em outubro passado.
As bolsas, por sua vez, operam majoritariamente em queda. Em Wall Street, os índices de ações recuam com um movimento contínuo dos investidores para ativos considerados mais seguros, a exemplo do dólar. O Ibovespa também sofre, com a moeda norte-americana testando os R$ 5,20 por aqui.
Emily Bowersock Hill, CEO da Bowersock Capital Partners, lembrou à CNBC que, historicamente, os choques geopolíticos causam volatilidade no curto prazo.
“No entanto, no atual ambiente, o risco de um período prolongado de volatilidade é maior, dados os choques inflacionários nos preços do petróleo que podem emanar do aumento das tensões no Médio Oriente.”
*Com informações da CNBC e do The Guardian
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