Um reforço bilionário para o caixa: Equatorial (EQTL3) levanta R$ 2,41 bilhões para financiar a compra da Sabesp (SBSP3)
Segundo a empresa de energia, foram subscritas 74.188.422 ações a R$ 32,50 cada, equivalente a 96,4% dos papéis oferecidos na operação
Após a privatização da Sabesp (SBSP3), a Equatorial Energia (EQTL3) deu mais um passo para reforçar o caixa: levantou R$ 2,41 bilhões para financiar a compra da companhia de saneamento paulista.
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Equatorial informou que foram subscritas 74.188.422 ações ordinárias a R$ 32,50 cada, equivalente a 96,4% dos papéis oferecidos na operação.
Ainda segundo a companhia, o aumento de capital atingiu o valor mínimo de R$ 2 bilhões.
“Desse modo, o aumento de capital tornou-se irrevogável e irretratável, devendo o Conselho de Administração, após o término do procedimento de subscrição e rateio das sobras de ações não subscritas, homologar o aumento de capital”, afirmou em comunicado.
O aumento de capital da Equatorial foi aprovado pelo conselho de administração em agosto. Naquele mês, o capital social da empresa era de R$ 9,93 bilhões. Com a operação bilionária anunciada nesta terça-feira (24), a Equatorial atingiu R$ 12,34 bilhões em caixa.
- LEIA TAMBÉM: Simulador de investimentos recomenda carteira ideal para ‘turbinar’ o patrimônio; faça sua simulação gratuita
Equatorial (EQTL3): busca pela desalavancagem
O reforço no capital acontece depois que a Equatorial se tornou investidor de referência na privatização da Sabesp, pagando R$ 6,9 bilhões por 15% da companhia.
Leia Também
Vale lembrar que, para pagar o montante bilionário ao governo de São Paulo, a Equatorial conseguiu um empréstimo ponte em quatro bancos, com o prazo de 18 meses. Além disso, fez uma emissão de notas comerciais dadas como garantia nos empréstimos.
Na ocasião da privatização, a empresa, que é investidora de referência da companhia de saneamento, também se comprometeu com um lock-up de cinco anos — ou seja, a Equatorial não poderá se desfazer de sua posição na Sabesp antes de dezembro de 2029.
No mês de julho, a empresa também vendeu uma subsidiária de transmissão por até R$ 1,19 bilhão, a Equatorial Transmissora 7 SPE, localizada no Pará, para a Infraestrutura Energia, sociedade que integra o portfólio do CDPQ, gestora de fundos do Canadá.
À época, a Equatorial justificou a transação como um avanço na aceleração do processo de desalavancagem. A empresa afirmou que a venda ajuda a “adequar sua estrutura de capital a eventuais oportunidades nas avenidas de geração de valor em que atua”.
- Eleições municipais são “prévia” para 2026, segundo especialistas; e-book gratuito explica porquê
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos
O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master
Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.