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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

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Tesla pede a acionistas que votem para aprovar pagamento de US$ 56 bilhões a Elon Musk barrado pela Justiça; entenda o caso

O bônus ao bilionário foi aprovado em 2018, mas o Tribunal de Delaware barrou o pacote após uma extensa disputa judicial entre um dos acionistas da Tesla e o CEO da companhia

Camille Lima
Camille Lima
17 de abril de 2024
13:17 - atualizado às 12:03
Elon Musk preocupado. Ao fundo, a Tesla
Imagem: Shutterstock/Montagem: Julia Shikota

Enquanto as ações da Tesla (TSLA) amargam uma desvalorização de quase 40% em Wall Street em 2024, a montadora de veículos elétricos tenta outra vez aprovar o pagamento de um bônus multibilionário a seu fundador Elon Musk.

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Meses após o Tribunal de Delaware barrar o pacote salarial do executivo, a companhia apelou aos acionistas nesta quarta-feira (27) para que decidam outra vez sobre a bolada de US$ 56 bilhões — equivalente a R$ 293,45 bilhões, nas cotações atuais —, o maior pacote salarial da história corporativa dos Estados Unidos.

Segundo a Tesla, a decisão judicial de considerar o bônus de Musk como ilegal criou um “problema fundamental para a empresa”.

“Estamos vindo até você agora para que você possa ajudar a resolver esse problema — o que é uma questão fundamental de justiça e respeito ao nosso CEO. Você tem a chance de restabelecer seu voto e fazê-lo valer. Pedimos que você faça sua voz ser ouvida — mais uma vez —  votando para aprovar a ratificação do plano de compensação de Elon para 2018”, escreveu a Tesla, em documento enviado à SEC, a CVM norte-americana.

De acordo com o documento, a decisão dos acionistas deve acontecer na reunião anual de 2024 da companhia, marcada para 13 de junho.

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Na reunião, os investidores ainda deverão votar sobre uma possível transferência da empresa para fora de Delaware, com uma potencial migração para o Texas. 

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É importante lembrar que o anúncio acontece poucos dias após notícias de que a empresa de Elon Musk pretende demitir cerca de 10% de sua força de trabalho — equivalente a cerca de 14 mil funcionários, segundo a Reuters.

A Tesla ainda enfrenta uma forte desvalorização em 2024. A companhia — que outrora ocupou lugar entre as empresas mais valiosas do planeta, avaliada em mais de US$ 1 trilhão ao fim de 2021 — perdeu 17% de seu valor de mercado desde o início do ano, que atualmente é estimado em US$ 492 bilhões (R$ 2,57 trilhões).

O bônus de Elon Musk

O bônus multibilionário de Elon Musk foi aprovado em 2018, na maior remuneração salarial da história do EUA.

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O pacote da Tesla vinculava a compensação às metas de desempenho e lucratividade da companhia para calcular o valor que deveria ser recebido por Elon Musk — e que conferia ao executivo o direito de comprar até 304 milhões de ações da empresa a um preço fixo de US$ 23,34 por papel.

O bônus foi aprovado por 73% dos acionistas na votação da época, desconsiderando o próprio fundador da empresa. 

Porém, um dos investidores da companhia, Richard Tornetta, classificou a medida como um pagamento excessivo e entrou com um processo judicial contra o CEO.

A ação se estendeu até o início deste ano, quando um juiz de Delaware decidiu bloquear o pagamento por entender que o bônus não era justo com os demais acionistas da empresa — esses mesmos investidores que votaram “sim” para a bolada a Elon Musk anos atrás.

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Na decisão, a Justiça afirmou que o acordo de compensação recorde era “profundamente falho” e com uma quantia “inimaginável”.

Além disso, o Tribunal de Delaware decidiu que o acionista Richard Tornetta provou que Musk “controlava a Tesla” e que os extensos laços do CEO com os funcionários colaboraram para a definição do valor.

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O que diz a Tesla

Para a Tesla, a decisão judicial de barrar o bônus de Elon Musk vai contra a “sabedoria do julgamento” da companhia e de seus acionistas, além de ir na contramão de como o direito societário “deveria funcionar”.

“Como o Tribunal de Delaware questionou a decisão, Elon não foi pago por nenhum de seus trabalhos para a Tesla nos últimos seis anos que tenham ajudado a gerar crescimento significativo e valor para os acionistas. Isso nos parece — e aos muitos acionistas de quem já ouvimos — como fundamentalmente injusto e inconsistente com a vontade dos acionistas que votaram a favor”, escreveu a empresa.

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Relembrando, Elon Musk atualmente é considerado o 3º homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 183 bilhões (R$ 958,9 bilhões) pela Forbes.

De acordo com a Tesla, o pacote salarial de 2018 de Elon Musk exigia que o bilionário proporcionasse um “crescimento transformador e sem precedentes” para receber qualquer remuneração. 

“Em 2018, pedimos crescimento e conquistas inacreditáveis. Elon cumpriu: Os acionistas da Tesla beneficiaram de um crescimento sem precedentes sob a liderança de Elon e a Tesla cumpriu cada uma das metas do pacote salarial do CEO para 2018.”

Segundo a empresa, o pacote de remuneração de Musk ainda possuía uma cláusula que exigia que o CEO mantivesse todas as ações por cinco anos — o que significaria que ele “continuaria a ser motivado para inovar e impulsionar o crescimento da Tesla porque o valor de suas ações depende disso”, afirmou a empresa.

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*Com informações de CNBC e The New York Times.

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