Petrobras (PETR4) pode disparar 20% em 2024 — mas ainda não é hora de comprar as ações, diz Itaú BBA
Para os analistas, existe a possibilidade de uma assimetria positiva significativa na produção de petróleo da estatal no longo prazo; entenda
A decisão de segurar mais de R$ 40 bilhões em caixa em vez de distribuir dividendos extraordinários aos acionistas pesou sobre as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) nas últimas semanas — que já amargam quedas superiores a 15% na B3 em um mês.
Mas apesar da tempestade de desvalorização, o Itaú BBA vê motivos para ficar otimista com os papéis da estatal. O banco elevou o preço-alvo para a ação PETR4, de R$ 38 para R$ 43 para o fim de 2024, implicando em um potencial de alta de 20%.
Para os analistas, existe a possibilidade de uma assimetria positiva significativa na produção da gigante de petróleo para o longo prazo.
Porém, o banco não acredita que é hora de colocar as ações PETR4 na carteira de investimentos e mantém recomendação neutra para os papéis — e os motivos você confere mais abaixo.
As ações da Petrobras reagem em alta na bolsa brasileira e tratam-se de um dos poucos ativos no campo positivo do Ibovespa hoje.
Por volta das 14H40, os papéis PETR4 avançavam 0,84%, a R$ 36,00. No mesmo horário, PETR3 subia 0,74%, a R$ 36,84. Confira a cobertura de mercados em tempo real do Seu Dinheiro.
Leia Também
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
- [O que fazer com as ações da Petrobras?] A resposta está no guia gratuito produzido pela equipe do Money Times, parceiro do Seu Dinheiro. Libere seu acesso aqui.
A visão dos analistas sobre a Petrobras (PETR4)
Para o Itaú BBA, a maior parte dos investidores provavelmente irá se agarrar ao rendimento dos dividendos ordinários da Petrobras para avaliar o quão atrativo é manter as ações PETR4 no portfólio.
Afinal, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a quantia bilionária que foi retida na reserva de lucros será totalmente destinada ao pagamento de proventos extraordinários — mas a questão é quando essa remuneração será feita.
Ainda não está claro para o mercado financeiro o que poderia fazer o conselho de administração da estatal a pagar pelo menos parte dos dividendos extraordinários ainda neste ano.
Mais cedo nesta sexta-feira (22), a estatal confirmou que vai propor apenas o pagamento de dividendos ordinários na próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO) de acionistas, marcada para 25 de abril, deixando para depois qualquer decisão sobre os proventos extras.
Porém, segundo o banco, é hora de revisitar os fundamentos para terem uma visão mais clara do potencial de geração de caixa da empresa nos próximos anos.
Um dos pontos citados pelos analistas é a previsão de produção de petróleo da Petrobras para o Plano Estratégico 2024-28.
Isso porque os atuais níveis de produção da empresa já ultrapassam as previsões para os próximos dois anos — o que levanta dúvidas entre os investidores de que a estatal está sendo conservadora nas estimativas.
Relembrando, a estatal atingiu 2,78 milhões de barris por dia (boed) na produção total de óleo e gás natural em 2023, um desempenho 3,7% acima do registrado em 2022.
- Leia também: Petrobras (PETR4) sem dividendos extraordinários: queda merecida ou oportunidade de compra?
O que esperar da produção da Petrobras
Para os analistas, é possível que a Petrobras (PETR4) registre uma produção maior do que a esperada inicialmente, considerando que os padrões nos FPSOs (unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês) em operação sejam replicáveis para os próximos que entrarão em operação nos próximos anos.
Para o curto prazo, a assimetria entre a projeção do Itaú BBA e a orientação da estatal é de cerca de 100 mil barris por dia em 2024.
Já para o longo prazo, a estimativa é de um produção de até cerca de 400 mil barris por dia superior às previsões divulgadas pela estatal. “Entretanto, no longo prazo existem riscos que não conseguimos capturar em nossas análises”, afirmam os analistas.
O Itaú BBA destaca, porém, que nunca será capaz de fazer uma previsão de produção para a Petrobras “tão precisa quanto a da empresa”.
“A previsão de produção da Petrobras é baseada em um modelo probabilístico preciso, que considera incertezas que nossa abordagem determinística não considera”, escreveu o banco, em relatório.
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
