Para salvar a Moët & Chandon e Veuve Clicquot, Bernard Arnault aponta ‘nepobaby’ amigo de Trump para liderar a divisão de vinhos
Presidente da LVMH faz mudanças em diversos cargos de alto escalão do grupo de luxo, em um contexto desafiador para o mercado de bens de alto valor agregado
A julgar pelo histórico de decisões e pelo quadro executivo da LVMH, o nepotismo não é um conceito mal visto por Bernard Arnault. Por isso, não causa nenhuma surpresa o fato de que o presidente acaba de indicar um de seus cinco filhos para a liderança de uma das divisões do maior grupo de luxo do mundo.
Alexandre Arnault será o vice-CEO da divisão “Wines and Spirits”, responsável por marcas como Moët & Chandon e Veuve Clicquot, a partir de fevereiro de 2025.
A principal missão no cargo? Fazer com que o segmento de vinhos e bebidas finas volte a brilhar.
Para isso, ele trabalhará junto a um veterano da companhia, Jean-Jacques Guiony. O membro do comitê executivo substitui Philippe Schaus, que vai seguir carreira fora do mundo executivo, depois de 21 anos trabalhando para o grupo francês.
Outro CEO no setor também foi anunciado: Charles Delapalme assume a marca de conhaques Hennessy.
O custo de beber vinho francês
Todas essas mudanças acontecem em meio a um contexto desafiador para o segmento de vinhos e bebidas da LVMH.
Leia Também
De um lado do planeta, Donald Trump, como novo presidente dos Estados Unidos, pode endurecer as tarifas de importação para produtos franceses. De outro, a China cria barreiras para a venda de conhaque, como retaliação pela taxação de veículos elétricos na União Europeia.
Nos primeiros nove meses do ano, o segmento de vinhos e bebidas teve o pior desempenho do grupo, registrando desaceleração de 8%.
A piora também está associada às turbulências que o mercado de luxo como um todo têm enfrentado em mercados considerados “chave”: a China e os EUA.
Pelas estimativas da consultoria Bain & Company, o mercado de bens de alto valor agregado terá uma redução de 2% em 2024, passando a valer € 363 bilhões (R$ 2,2 trilhões). O Seu Dinheiro falou sobre este assunto – e explicou o fenômeno mais a fundo – nesta matéria aqui.
Diante disso, o filho de Arnault e Guiony têm um desafio significativo à frente.
No entanto, pode ser favorável para a LVMH o fato de que Alexandre Arnault mantem relações amigáveis com Trump. Em post no X (ex-Twitter) em fevereiro do ano passado, o presidente eleito fez elogios ao herdeiro.
Vale lembrar que o filho do fundador do grupo de luxo tem experiências prévias no quadro executivo da joalheria Tifanny e da marca de malas, Rimowa.
Outras mudanças na liderança da LVMH
Além das trocas no segmento de vinhos e bebidas, o grupo francês também anunciou outras mudanças:
- Maud Alvarez-Pereyre assume como vice-presidente de Recursos Humanos e passa a integrar o comitê executivo, a partir do mês que vem;
- Cécile Cabanis, membro do comitê executivo, assume o papel de Guiony e torna-se CFO da companhia, a partir de fevereiro;
- Guillaume Motte, presidente e CEO da Sephora, participará do comitê executivo, a partir do ano que vem.
* Com informações da Reuters.
Polícia Federal prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master; BC decreta liquidação extrajudicial da instituição
O Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Master, que vinha enfrentando dificuldades nos últimos meses
Azzas 2154 (AZZA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam mais de R$ 300 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP)
Dona da Arezzo pagará R$ 180 milhões, e fabricante de ônibus, R$ 169 milhões, fora os JCP; veja quem tem direito aos proventos
XP (XPBR31) anuncia R$ 500 milhões em dividendos e recompra de até R$ 1 bilhão em ações após lucro recorde no 3T25
Companhia reportou lucro líquido de R$ 1,33 bilhão, avanço de 12% na comparação anual; veja os destaques do balanço
Banco do Brasil (BBAS3) lança cartão para a altíssima renda de olho nos milionários; veja os benefícios
O cartão BB Visa Altus Liv será exclusivo para clientes com mais de R$ 1 milhão investido, gastos médios acima de R$ 20 mil e/ou renda mínima de R$ 30 mil
A ação que pode virar ‘terror’ dos vendidos: veja o alerta do Itaú BBA sobre papel ‘odiado’ na B3
Apesar da pressão dos vendidos, o banco vê gatilhos de melhora para 2026 e 2027 e diz que shortear a ação agora pode ser um erro
JBS (JBSS32): BofA ‘perdoa’ motivo que fez mercado torcer o nariz para a empresa e eleva preço-alvo para as ações
Após balanço do terceiro trimestre e revisão do guidance, o BofA elevou o preço-alvo e manteve recomendação de compra para a JBS
Grupo Toky (TOKY3), da Mobly e Tok&Stok, aprova aumento de capital e diminui prejuízo, mas briga entre sócios custou até R$ 42 milhões
Empresa amargou dificuldades com fornecedores, que levaram a perdas de vendas, faltas de produtos e atraso nas entregas
Petrobras (PETR4) descobre ‘petróleo excelente’ no Rio de Janeiro: veja detalhes sobre o achado
A estatal identificou petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde e segue com análises para medir o potencial da nova área
Gigantes de frango e ovos: JBS e Mantiqueira compram empresa familiar nos EUA para acelerar expansão internacional
A maior produtora de frangos do mundo e a maior produtora de ovos da América do Sul ampliam sua presença global
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) têm perdas bilionárias no trimestre; confira os números dos balanços
Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
Nubank (ROXO34): o que fazer com a ação após maior lucro da história? O BTG responde
Na bolsa de Nova York, a ação NU renovava máximas, negociada a US$ 16,06, alta de 3,11% no pregão. No acumulado de 2025, o papel sobe mais de 50%.
IRB (IRBR3) lidera quedas do Ibovespa hoje após tombo de quase 15% no lucro líquido, mas Genial ainda vê potencial
Apesar dos resultados fracos no terceiro trimestre, a gestora manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa
Não aprendi dizer adeus: falência da Oi (OIBR3) é revertida. Tribunal vê recuperação possível e culpa gestão pela ruína
A desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, decidiu suspender os efeitos da decretação de falência, concedendo à companhia uma nova chance de seguir com a recuperação judicial
iPhones com até 45% de desconto no Mercado Livre; veja as ofertas
Ofertas são da loja oficial da Apple dentro do marketplace e contam com entrega Full e frete grátis
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
