Os balanços destas duas construtoras agradaram os analistas, mas apenas uma das ações sobe forte na B3; veja qual
O Bank of America vê ambas as companhias entre as melhores posicionadas para capturar oportunidades de crescimento dentro e fora do programa habitacional Minha Casa Minha Vida

Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3), duas das construtoras da B3, apresentaram balanços recheados de recordes ontem. Os números agradaram os analistas e, principalmente no caso da Cury, que superou as projeções, aumentaram o apetite pelas ações na bolsa.
Por volta das 12h20, os papéis CURY3 subiam 2,35%, a R$ 20,05. Já as ações DIRR3 avançavam 0,08%, cotadas em R$ 24,88 — confira a nossa cobertura completa de mercados.
O Bank of America analisou os resultados e vê ambas as companhias entre as construtoras residenciais melhores posicionadas para capturar oportunidades de crescimento dentro e fora do programa habitacional Minha Casa Minha Vida.
Os analistas do banco mantiveram a recomendação de compra para os dois nomes com apenas uma ressalva: “A chave para observar o futuro é a continuidade da recuperação da receita com forte crescimento das vendas e a sustentabilidade das margens brutas em meio ao ainda forte crescimento dos lançamentos.”
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Os destaques do balanço e das ações da Cury (CURY3)
A Cury registrou lucro líquido de R$ 481,8 milhões em 2023, alta de 46% ante o resultado do ano anterior. Com isso, a margem líquida ficou em 16,7%, ante 14,6% na mesma base de comparação.
Já o ROE — ou retorno sobre o patrimônio, uma métrica importante para quem investe em ações — encerrou o ano em 59,6%.
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“A fotografia do 4T23 foi ainda melhor do que o ano consolidado: o ROE anualizado do trimestre atingiu 74%, graças a uma margem líquida de quase 20% e crescimento contínuo da receita da companhia”, destaca a Genial Investimentos.
Para a corretora, o resultado surpreendeu positivamente em praticamente todas as linhas, incluindo crescimento de margem bruta acima dos pares e o controle nas despesas.
Os analistas reconhecem que a Cury negocia a um “prêmio claro” em relação à concorrência do setor. Mas entendem que essa diferença é justificável por quatro fatores e mantém a recomendação de compra. Veja quais são eles:
- Consistência em todo trimestre;
- balanço limpo e caixa líquido;
- crescimento acima ou em linha com os pares;
- conversão rápida de lucro contábil em caixa, mitigando riscos contábeis.
E a Direcional (DIRR3)?
Apesar da alta mais tímida das ações, o balanço da Direcional também foi bem avaliado e veio dentro da expectativa dos analistas.
A companhia somou R$ 324 milhões em lucro líquido, alta de 73% ante 2022. Esse é o maior patamar já alcançado pela empresa. “A exemplo do que vem ocorrendo nos últimos períodos, esse desempenho demonstra a capacidade de ganho de margem e eficiência com o ganho de escala”, destaca a administração.
O BTG Pactual, que elevou recentemente a recomendação para a Direcional para compra, afirma que a execução “sólida” demonstrada pela companhia deve culminar em “crescimento forte, expansão de margens e ganhos" em 2024 e 2025.
O Santander também indica a compra para as ações DIRR3 e coloca a companhia como sua favorita dentro da cobertura de construtoras residenciais. Confira os pontos que sustentam a tese de investimento do banco:
- Valuation atrativo;
- potencial robusto de expansão do ROE;
- balanço forte para sustentar o crescimento de curto prazo
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