Casamento corporativo: o que esperar das fusões e aquisições de empresas em 2024 e quais setores devem ver mais transações
O podcast Touros e Ursos recebe Isaias Sznifer, da Sêneca Evercore, empresa de assessoria em fusões e aquisições, para falar sobre as perspectivas para este mercado neste ano

O tema fusões e aquisições pode parecer distante do investidor pessoa física, mas pode impactar diretamente a sua carteira, trazendo boas oportunidades de negócios e alta nos preços dos ativos.
Os acordos de compra e venda de empresas podem fazer negócios crescerem, valorizando suas ações, levar novas empresas à bolsa, com a realização de ofertas públicas iniciais (IPOs) posteriores ou mesmo fechar o capital de empresas abertas por meio de ofertas públicas de aquisição (OPAs), que podem beneficiar os acionistas atuais.
O noticiário de M&As (mergers & acquisitions ou fusões e aquisições, na tradução para o português) também costuma chamar bastante a atenção dos investidores, principalmente quando envolve companhias abertas, mas também empresas conhecidas do público e que podem vir a abrir o capital um dia.
Mas no Brasil, o ritmo do mercado de fusões aquisições diminuiu recentemente, com uma queda de 13% de 2022 para 2023, quando foram fechados 1.505 "casamentos" de empresas, segundo dados da KPMG.
- LEIA TAMBÉM: O Money Picks analisou 20 carteiras recomendadas de diversas casas de análise e bancos para descobrir os melhores investimentos para março; confira as top picks aqui
As fusões e aquisições voltarão a crescer?
Por que reduzimos a marcha? Os negócios nesse mercado voltarão a crescer neste ano? Qual a perspectiva para as fusões e aquisições em 2024 e como a eventual volta dos IPOs à bolsa conversa com esse segmento?
Para responder a essas perguntas, eu e Vinícius Pinheiro recebemos no Podcast Touros e Ursos desta semana Isaias Sznifer, sócio-sênior da Sêneca Evercore, empresa especializada em assessorar fusões e aquisições.
Leia Também
Sznifer também falou sobre o que falta para os IPOs voltarem no Brasil e quais setores são os mais promissores neste ano para ver negócios de M&A, além de escolher os seus touros e ursos da semana. Entre os destaques, CRIs e CRAs, Pão de Açúcar, bitcoin e os indicados do Oscar 2024.
Você pode acompanhar o programa na íntegra neste link ou no tocador abaixo:
Um rolezinho no shopping: Ibovespa reage a tarifas de Trump em semana de testemunhos de Powell e IPCA
Enquanto isso, banco BTG Pactual dá andamento à temporada de balanços com lucro recorde em 2024
BTG Pactual (BPAC11) tem lucro recorde de R$ 12,3 bilhões em 2024 e supera rivais na briga por rentabilidade; veja os destaques do 4T24
Com o lucro maior, a rentabilidade do BTG também cresceu e superou o retorno dos principais pares privados. Veja os destaques do balanço
Chega mais, ‘gringo’: B3 quer facilitar o acesso de estrangeiros a ações e derivativos nacionais; veja como
A dona da bolsa brasileira negocia com plataformas globais o oferecimento de ações e derivativos nacionais; presidente da instituição diz que projeto deve começar a rodar em até 3 meses
Alinhando expectativas: Shein deve reduzir valuation para tentar o IPO na bolsa de Londres – e um dos ‘culpados’ por isso é Donald Trump
Varejista chinesa tenta abertura de capital na bolsa há algum tempo; nova medida do governo americano pode deixar esse processo ainda mais complicado
O dólar vai cair mais? O compromisso de Haddad para colocar o câmbio em ‘patamar adequado’
Segundo o ministro da Fazenda, a política que o governo está adotando para trazer o dólar a um patamar mais adequado também vai ter reflexo nos preços nas próximas semanas
Dow Jones cai 400 pontos, Nasdaq recua mais de 1% e Treasury acima de 5%: como Trump abalou Wall Street hoje
O Ibovespa também acelerou as perdas, chegando a perder os 126 mil pontos observados durante a manhã desta sexta-feira (7)
‘Pé no chão’: Bradesco (BBDC4) está conservador para 2025 — mas CEO revela o que poderia levar à revisão positiva do guidance
Segundo Marcelo Noronha, uma das estratégias do banco foi focar no crescimento maior em linhas de menor risco — que geram menos margens, mas são garantidas para o banco
O balanço do Bradesco (BBDC4) não agradou? Por que as ações caem mesmo após o lucro de R$ 19,6 bilhões do bancão em 2024
Para analistas, o resultado do 4T24 foi neutro, em uma combinação de lucratividade e rentabilidade dentro do esperado e de um aumento nas despesas
Dólar nas mínimas do dia: o dado de emprego dos EUA que derrubou a moeda norte-americana aqui e lá fora
As bolsas tanto aqui como lá fora reagiram pouco ao payroll, que trouxe dados mistos sobre a saúde do mercado de trabalho norte-americano em janeiro; saibam como ficam os juros na maior economia do mundo após esses relatórios
Tabuada na bolsa: Ibovespa reage ao balanço do Bradesco enquanto investidores aguardam payroll nos EUA
Participantes do mercado olham para o payroll em busca de sinais em relação aos próximos passos do Fed
Bradesco (BBDC4) tem lucro de R$ 19,6 bilhões em ano de reestruturação; resultado do 4T24 fica pouco acima do esperado
No quarto trimestre, o lucro recorrente do Bradesco foi de R$ 5,402 bilhões; rentabilidade segue abaixo dos concorrentes privados
A queda da Nvidia: por que empresas fantásticas nem sempre são os melhores investimentos
Por mais maravilhosa que seja uma empresa — é o caso da Nvidia —, e por mais que você acredite no potencial de longo prazo dela, pagar caro demais reduz drasticamente as chances de você ter um bom retorno
Ação da Azul (AZUL4) arremete e surge entre as maiores altas do Ibovespa; governo dá prazo para fusão com a Gol (GOLL4)
Mais cedo, o ministro de Porto e Aeroporto, Silvio Costa Filho, falou sobre os próximos passos do acordo entre as companhias aéreas
Ação da Vale (VALE3) volta a ser cotada acima de R$ 55. O que ajuda a mineradora a subir hoje — e não é só o minério de ferro
O movimento positivo embala todo o setor de metais e também ajuda a dar tração ao Ibovespa na reta final do pregão desta quinta-feira (6)
Ação da Raízen (RAIZ4) salta 10% após protagonizar maiores quedas do Ibovespa hoje; o que está por trás da reviravolta?
Os investidores reagem às expectativas de que a produtora de etanol dê novos passos em busca da redução do endividamento em meio à pressão incessante dos juros elevados
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) lideram quedas do Ibovespa. O que está por trás das perdas das ações?
Na ponta positiva do principal índice da bolsa brasileira aparece a Azul; entenda o que faz os papéis da companhia aérea decolarem nesta quinta-feira (6), depois das perdas da véspera
Ação da Azul (AZUL4) arremete e surge entre as maiores altas do Ibovespa; governo dá prazo para fusão com a Gol (GOLL4)
Mais cedo, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, falou sobre os próximos passos do acordo entre as companhias aéreas
O Itaú (ITUB4) está muito conservador para 2025? CEO revela por que o banco vai tirar pé do acelerador — mas sem abrir mão dos dividendos
Junto com balanço, banco anunciou proventos extraordinários e recompras de R$ 18 bilhões, além de bonificação em ações; mas guidance para este ano foi considerado tímido pelos analistas
Subiu demais? Ações da Embraer (EMBR3) caem mesmo após novo recorde histórico na carteira de pedidos do 4T24
A fabricante brasileira de aeronaves atingiu uma carteira de pedidos total de US$ 26,3 bilhões no 4T24. Trata-se do maior volume registrado na história da companhia.
Inter (INBR32) fecha 2024 com o maior lucro da história e anuncia dividendos
O banco digital laranjinha viu seu lucro líquido subir 84,7% na base anual, para R$ 295 milhões, com um ROE de 11,7% no fim do quarto trimestre; veja os destaques