O escândalo que abalou a credibilidade da Toyota e fez a montadora perder US$ 15 bilhões em valor na bolsa
O caso adiciona pressão na reeleição do presidente da Toyota, que vem colecionando polêmicas nos últimos meses

A maior fabricante de carros do Japão vem enfrentando uma pista mais escorregadia desde o fim de maio. Após a divulgação do uso de dados falsos em testes de segurança pela montadora, as ações da Toyota despencaram mais de 5,4%. A polêmica já custou US$ 15,62 bilhões para a empresa.
O Ministério de Terras, Infraestrutura, Transportes e Turismo do Japão passou a investigar a fabricante desde janeiro e constatou que a Toyota alterou veículos utilizados em testes de colisão.
Com a divulgação do relatório sobre as falsificações, a empresa anunciou que vai interromper as remessas e vendas de três modelos fabricados no Japão. Os veículos suspensos são o Corolla Fielder, Corolla Axio e Yaris Cross.
- As melhores recomendações da Empiricus na palma da sua mão: casa de análise liberou mais de 100 relatórios gratuitos; acesse aqui.
O presidente da montadora, Akio Toyoda, admitiu que sete modelos da empresa foram “testados por meio de métodos diferentes dos padrões definidos pelas autoridades nacionais”. Toyoda também se desculpou com consumidores e investidores da marca.
“Como a pessoa responsável pelo Grupo Toyota, eu gostaria de pedir desculpas aos nossos consumidores, aos fãs de carros e a todos os nossos acionistas por isso”, disse Toyoda.
O escândalo adiciona pressão na reunião geral da Toyota, que ocorre no fim deste mês. A empresa de consultoria Glass Lewis e Serviços de Investidores Institucionais vem recomendando que acionistas votem contra a reeleição de Toyoda para a presidência.
Leia Também
Na manhã desta segunda-feira (10), a empresa tentava recuperar as perdas, com uma alta de 0,89% em Nova York, às 12h.
- 10 ações para investir neste mês: veja a carteira recomendada da analista Larissa Quaresma, baixando este relatório gratuito.
Pegas no pulo: Honda, Yamaha Motor, Suzuki Motor e Mazda
Não foi apenas a Toyota que foi pega no pulo. O relatório do governo japonês também constatou irregularidades nos certificados das empresas Honda, Yamaha Motor, Suzuki Motor e Mazda.
As três primeiras empresas apresentaram dados falsos de testes dos veículos. Já a Mazda alterou os veículos dos testes, assim como a Toyota. A fabricante suspendeu os modelos Roadster RF e Mazda 2.
O Ministério de Transporte do Japão afirmou que irá realizar inspeções in loco das cinco empresas onde as fraudes ocorreram.
Durante a semana que seguiu o anúncio das fraudes, as ações da Honda caíram 5,75% em Nova York e a da Yamaha Motor apresentava perdas de 2,2%.
Nesta segunda-feira, a Honda buscava recuperação. Os papéis da empresa operavam em alta de 1,27%, por volta das 12h, em Nova York.
- Onde investir neste mês? Veja 10 ações em diferentes setores da economia para buscar lucros. Baixe o relatório gratuito aqui.
Toyota, uma vencedora (em números e polêmicas)
A Toyota deixou seus concorrentes comendo poeira em 2023 e conquistou o posto de maior fabricante de carros em número de vendas. A empresa reportou 11,2 milhões de vendas de carros no último ano, deixando a Volkswagen, sua principal rival, para trás com uma vantagem de 2 milhões.
Apesar de ganhar a corrida, a Toyota também vem colecionando denúncias. Em janeiro, a montadora esteve envolvida em um caso de fraude em testes de certificação de motores diesel para alcançar números maiores de potência e torque.
Já em dezembro, a Daihatsu, subsidiária da Toyota Industries, também admitiu ter forjado resultados de testes de segurança. Segundo o comunicado, a filiada cometia as fraudes há mais de 30 anos. A investigação encontrou problemas em 64 modelos, que tiveram as remessas suspensas.
*Com informações da CNBC e CNN
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão
Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado
Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo
Ainda é melhor que o Itaú? CFO do Banco do Brasil (BBAS3) volta a responder após lucro muito abaixo do concorrente no 2T25
Mesmo após dois balanços fracos, com tombo no lucro e ROE no menor patamar desde 2000, Geovanne Tobias mantém a confiança — e vê oportunidade para investidores