Nubank (ROXO34) supera estimativas e reporta lucro líquido de US$ 553 milhões no 3T24; rentabilidade (ROE) chega aos 30%
Inadimplência de curto prazo caiu 0,1 ponto percentual na base trimestral, mas atrasos acima de 90 dias subiram 0,2 p.p. Banco diz que indicador está dentro das estimativas

Após anunciar que bateu a marca dos 100 milhões de clientes no Brasil e a criação de uma operadora virtual de telefonia móvel, o Nubank (ROXO34) divulgou nesta quarta-feira (13) seus resultados do terceiro trimestre de 2024, que superaram com folga as estimativas do mercado.
O lucro líquido do banco digital foi de US$ 553,4 milhões no período, alta de 18,3% ante o trimestre anterior e de 107,3% na comparação anual. Já o lucro líquido ajustado totalizou US$ 592,2 milhões, alta de 89% na comparação ano a ano.
A média das projeções de analistas coletadas pelo Seu Dinheiro era de US$ 528 milhões, e o consenso do mercado era ainda mais baixo, de US$ 507 milhões para o lucro líquido e US$ 578 milhões para a métrica ajustada.
Com isso, a rentabilidade medida pelo ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) anualizado ficou em 30%, e o ROE anualizado ajustado bateu 33%, em linha com o consenso, mas ligeiramente acima da média das estimativas de analistas coletadas pelo Seu Dinheiro, de 29,7%.
- Taesa (TAEE11) no 3T24: companhia divulga resultados abaixo das expectativas e analista afirma que ação não está em bom ponto de entrada; saiba qual é a melhor elétrica para investir
A receita líquida, por sua vez, atingiu um novo recorde de US$ 2,943 bilhões, em linha com o consenso de mercado, o que representou um aumento de 56% ante o terceiro trimestre de 2023.
Já a receita média mensal por cliente ativo (ARPAC, na sigla em inglês) aumentou 25%, para US$ 11, um pouco abaixo do consenso de US$ 11,20, enquanto o custo médio de servir mensal por cliente ativo reduziu-se 12,5%, para US$ 0,70.
Leia Também
Todas as métricas financeiras divulgadas pelo Nubank são neutras de efeitos cambiais.
Conforme o fundador e CEO do Nubank, David Vélez, escreveu no release de resultados, a receita foi impulsionada tanto pela aquisição de clientes quanto pela melhora no engajamento por meio de iniciativas de cross-selling e up-selling, "combinada com lançamentos de produtos atrativos".
O Nubank terminou o 3T24 com 109,7 milhões de clientes ativos, com uma taxa de atividade mensal de 84%. Trata-se de um acréscimo de 20,7 milhões de clientes na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o banco, até o fim de setembro, 56% da população adulta do Brasil tinha a sua conta roxa.
"Nossa expansão para o México e a Colômbia continua a gerar resultados impressionantes, com quase 9 milhões de clientes no México e mais 2 milhões na Colômbia. À medida que avançamos em nossa execução, estamos nos preparando para consolidar o Nu como a principal plataforma de serviços digitais do mundo, indo além dos serviços financeiros." - David Vélez, no release de resultados do Nubank.
Inadimplência do Nubank (ROXO34) vê queda no trimestre, mas alta anual
A inadimplência de 15 a 90 dias teve uma queda de 0,1 ponto percentual ante o trimestre anterior, para 4,4%, mas o indicador para mais de 90 dias continuou a subir, desta vez 0,2 ponto percentual em relação ao segundo trimestre, para 7,2%. Segundo o Nu, a métrica está em linha com as expectativas.
Os depósitos totalizaram US$ 28,3 bilhões, alta de quase 60% na comparação anual e acima do consenso de mercado, de US$ 27,1 bilhões. Enquanto isso, o portfólio total de crédito subiu 47% na mesma base de comparação, para US$ 20,9 bilhões. O portfólio sujeito a ganho de juros aumentou 81%, para US$ 11,2 bilhões.
A Receita Financeira Líquida de Juros (NII, na sigla em inglês) cresceu 63% na base anual, atingindo US$ 1,7 bilhão no 3T24. Segundo o Nubank, essa expansão "foi impulsionada pelo crescimento contínuo das carteiras de cartões de crédito e empréstimos".
A Margem Financeira Líquida (NIM, na sigla em inglês) foi de 18,4%, representando uma queda de 1,4 ponto percentual na comparação trimestral e 0,4 na comparação anual. Porém, quando ajustado ao risco, o indicador foi de 10,1%, 0,9 p.p abaixo do trimestre anterior, mas 1,1 p.p. acima do 3T23.
Isso porque a queda na NIM foi parcialmente compensada por uma melhoria nas Despesas com Provisões para Perdas de Crédito, diz o banco. Estas aumentaram 6% na base trimestral e 40% na base anual, para US$ 774,1 milhões no 3T24.
"Esse acréscimo foi acompanhado pelo ritmo de crescimento da carteira de crédito do Nu e pelo desempenho da inadimplência antecipada", diz o Nubank.
Segundo o banco, a desaceleração no crescimento trimestral da NIM se deveu principalmente à combinação de três fatores:
- Rendimentos menores da carteira de cartões de crédito, refletindo um melhor perfil de risco;
- Rendimentos menores dos empréstimos à medida que o crédito com garantia continua a crescer;
- Aumento do custo de financiamento no México e na Colômbia, "em linha com a estratégia de rendimento do Nu".
Dividendos e JCP: saiba quanto a Multiplan (MULT3) vai pagar dessa vez aos acionistas e quem pode receber
A administradora de shopping center vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes
Compra do Banco Master: BRB entrega documentação ao BC e exclui R$ 33 bi em ativos para diminuir risco da operação
O Banco Central tem um prazo de 360 dias para analisar a proposta e deliberar pela aprovação ou recusa
Prio (PRIO3): Santander eleva o preço-alvo e vê potencial de valorização de quase 30%, mas recomendação não é tão otimista assim
Analistas incorporaram às ações da petroleira a compra da totalidade do campo Peregrino, mas problemas em outro campo de perfuração acende alerta
Estreia na Nyse pode transformar a JBS (JBSS32) de peso-pesado brasileiro a líder mundial
Os papéis começaram a ser negociados nesta sexta-feira (13); Citi avalia catalisadores para os ativos e diz se é hora de comprar ou de esperar
Minerva (BEEF3) entra como terceira interessada na incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3); saiba quais são os argumentos contrários
Empresa conseguiu autorização do Cade para contribuir com dados e pareceres técnicos
“Com Trump de volta, o greenwashing perde força”, diz o gestor Fabio Alperowitch sobre nova era climática
Para o gestor da fama re.capital, retorno do republicano à Casa Branca acelera reação dos ativistas legítimos e expõe as empresas oportunistas
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Neoenergia (NEOE3) pagam R$ 1 bilhão em proventos; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da B3, a operadora da bolsa brasileira, que anunciou na noite desta quinta-feira (11) R$ 378,5 milhões em juros sobre capital próprio
Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior
Até o Nubank (ROXO34) vai pagar a conta: as empresas financeiras mais afetadas pelas mudanças tributárias do governo
Segundo analistas, os players não bancários, como Nubank, XP e B3, devem ser os principais afetados pelos novos impostos; entenda os efeitos para os balanços dos gigantes do setor
Dividendo de R$ 1,5 bilhão da Rumo (RAIL3) é motivo para ficar com o pé atrás? Os bancos respondem
O provento representa 70% do lucro líquido do último ano e é bem maior do que os R$ 350 milhões distribuídos na última década. Mas como fica a alavancagem?
O sinal de Brasília que faz as ações da Petrobras (PETR4) operarem na contramão do petróleo e subirem mais de 1%
A Prio e a PetroReconcavo operam em queda nesta quinta-feira (12), acompanhando os preços mais baixos do Brent no mercado internacional
Dia dos Namorados: por que nem a solteirice salva apps de relacionamento como Tinder e Bumble da crise de engajamento
Após a pandemia, dating apps tiveram uma queda grande no número de “pretendentes”, que voltaram antigo método de conhecer pessoas no mundo real
Bradesco (BBDC4) surpreende, mas o pior ficou para trás na Cidade de Deus? Mercado aumenta apostas nas ações e diretor revela o que esperar
Ações disparam após balanço e, dentro da recuperação “step by step”, banco mira retomar níveis de rentabilidade (ROE) acima do custo de capital
Despedida da Wilson Sons (PORT3) da bolsa: controladora registra OPA; veja valor por ação
Os acionistas que detém pelo menos 10% das ações em circulação têm 15 dias para requerer a realização de nova avaliação sobre o preço da OPA
A Vamos (VAMO3) está barata demais? Por que Itaú BBA ignora o pessimismo do mercado e prevê 50% de valorização nas ações
Após um evento com os executivos, os analistas do banco reviram suas premissas e projetam crescimento de lucro para 2025 e 2026
A notícia que derruba a Braskem (BRKM5) hoje e coloca as ações da petroquímica entre as maiores baixas do Ibovespa
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o empresário Nelson Tanure falaram sobre o futuro da companhia e preocuparam os investidores
T4F (SHOW3) propõe pagar R$ 1,5 milhão para encerrar processo sobre trabalho análogo à escravidão no Lollapalooza, mas CVM rejeita
Em 2023, uma fiscalização identificou que cinco funcionários da Yellow Stripe, contratada da T4F para o festival, estavam dormindo no local em colchonetes de papelão
Em meio ao ânimo com o Minha Casa Minha Vida, CEO da Direcional (DIRR3) fala o que falta para apostar mais pesado na Faixa 4
O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo sobre a Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, expectativas para a empresa, a Riva, os principais desafios para a companhia e o cenário macro
Petrobras (PETR4) respira: ações resistem à queda do petróleo e seguem entre as maiores altas do Ibovespa hoje
No dia anterior, a estatal foi rebaixada por grandes bancos, que estão de olho das perspectivas para os preços das commodity
AgroGalaxy (AGXY3) reduz prejuízo no 1T25, mas receita despenca 80% em meio à recuperação judicial
Tombo no faturamento decorre do cancelamento da carteira de pedidos da safrinha de milho, tradicionalmente o principal negócio do período para distribuidoras de insumos agrícolas