Muito além de Cajamar: Log (LOGG3) prevê maior demanda por galpões fora do Sudeste, mas ainda nos grandes centros
No quarto trimestre, por exemplo, a companhia entregou 131 mil metros quadrados em Salvador, Brasília e Maceió

O mercado de logística brasileiro cresceu muito nos últimos anos e já se aproxima dos 26 milhões de metros quadrados, segundo dados da Siila que consideram galpões do tipo A+, A e B. A maior parte, ou cerca de 77% dessa área, porém, está concentrada no Sudeste.
Para se ter uma ideia da discrepância, apenas a cidade de Cajamar — uma espécie de “meca dos galpões” pela proximidade com São Paulo, maior mercado consumidor do país — responde por três milhões de metros quadrados, enquanto todo o Nordeste registra pouco mais de 2,6 milhões.
Segundo André Vitória, diretor financeiro da Log Commercial Properties (LOGG3), o Sudeste hoje é a região que menos demanda novos galpões, enquanto há uma demanda interessante no restante do país.
No quarto trimestre, por exemplo, foram entregues 131 mil metros quadrados em Salvador, Brasília e Maceió.
Única do setor a atuar em todas as regiões do Brasil, a empresa tem como inquilinos alguns dos maiores nomes do varejo digital e físico, como Mercado Livre, Amazon, Shopee e Ambev.
E a gestão tem planos ambiciosos para o futuro: a perspectiva é de recorde de produção neste ano, que pode chegar a 500 mil metros quadrados. No próximo ciclo, de 2025 a 2028, a meta é entregar outros dois milhões de metros quadrados espalhados entre todas as regiões do Brasil.
Leia Também
Um cliente, US$ 52 bilhões a menos: a saída inesperada que derrubou as ações da BlackRock; entenda o que aconteceu
Para o BTG, venda da Santa Elisa mostra pressa da Raízen (RAIZ4) em ganhar eficiência
- Receber aluguéis na conta sem ter imóveis é possível através dos fundos imobiliários: veja as 5 top picks no setor para comprar agora, segundo o analista Caio Araujo
Como a Log (LOGG3) define quais serão as cidades escolhidas para receber seus galpões
Para eleger quais serão as cidades escolhidas para receberem os próximos galpões, André Vitória diz que o adensamento populacional é um fator preponderante. O indicador serve para determinar o consumo e, consequentemente, a necessidade da infraestrutura logística mais próxima.
Por isso, o foco da Log por enquanto são as grandes regiões metropolitanas do país. A base de “corte da empresa” considera locais com 800 mil a um milhão de habitantes.
“Nos próximos anos podemos avançar dentro desse mercado, criando produtos diferentes e de menor tamanho para cidades que não tenham tanta concentração populacional, com 500 mil habitantes, por exemplo”, disse Vitória, que participou de evento promovido pelo Inter.
A diversificação geográfica também é importante para o parceiro de negócios da Log e um dos compradores dos galpões construídos pela companhia, o fundo imobiliário LOGCP Inter (LGCP11).
“Não faz sentido concentrar tudo em Cajamar, olhamos o Brasil inteiro e estamos em cinco estados diferentes com o nosso FII”, contou Mauro Lima, sócio-diretor de investimentos imobiliários da Inter Asset, também durante participação no evento promovido pelo banco mineiro.
Na distribuição por receita e Área Bruta Locável (ABL) do portfólio, por exemplo, o maior percentual fica com o Log Goiânia, empreendimento localizado no Centro-Oeste.
Por que o fundo de logística do Inter vai na contramão do setor?
O LGCP11, porém, vai na contramão da Log em outro aspecto: a duração das locações. Enquanto a maior parte dos contratos da empresa tem vencimento acima de 48 meses, com prazo médio de 5,1 anos, os do fundo vencem entre 12 a 24 meses. Veja abaixo:
A opção também contraria a preferência de outros FIIs do segmento por contratos atípicos — ou seja, com longa duração e multas elevadas.
Segundo Lima, a escolha pelo modelo típico é porque ele oferece mais flexibilidade e oportunidades de incremento na rentabilidade da locação. “Conseguimos, com uma gestão ativa e atenção no mercado, capturar positivamente as variações de preço.”
LEIA TAMBÉM: Fundo imobiliário BTLG11 fecha acordo de quase R$ 2 bilhões por portfólio de imóveis em SP
Heineken sobe preço da cerveja no Brasil e Ambev (ABEV3) brinda com alta das ações
Os papéis da gigante das bebidas surgem entre as maiores altas do Ibovespa nesta quarta-feira (16) na esteira da notícia de que a holandesa vai reajustar preços depois de um ano
Ações da Aura Minerals chegam a Wall Street, mas IPO fica abaixo da meta de US$ 210 milhões
A mineradora canadense desembarcou nesta quarta-feira (16) com as ações AUGO na bolsa norte-americana Nasdaq
Família Coelho Diniz abocanha mais uma fatia do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3); confira os detalhes
O movimento que eleva a participação da família para quase 18%; saiba como fica o cenário do controle acionário da varejista
Carteira ESG: sai Mercado Livre (MELI34), entra Rede D’Or (RDOR3); veja as escolhas do BTG que aliam lucro e sustentabilidade em julho
A seleção do BTG Pactual aposta em ativos com valuation atrativo e foco em temas ambientais, sociais e de governança — e traz novidades importantes para o investidor ESG neste mês
MRV (MRVE3) lidera as quedas do Ibovespa: o que desagradou os analistas na prévia operacional do 2T25?
Apesar da MRV&Co ter saído do vermelho, com geração de caixa no 2T25, outras linhas ofuscaram os pontos positivos da prévia operacional do segundo trimestre
Marfrig (MRFG3) concentra 75% das ações nas mãos dos controladores; saiba o que está por trás desse movimento
A mudança acontece um dia após a Previ, maior fundo de pensão do país, zerar sua posição histórica na BRF (BRFS3)
Raízen (RAIZ4) fecha negócio de R$ 1 bilhão na missão para reduzir sua dívida — São Martinho (SMTO3) é uma das envolvidas na transação
A Raízen anunciou que pretende descontinuar as atividades na Usina Santa Elisa. Para isso, fechou negócio para vender 3,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, e a São Martinho está entre os compradores
Agora vai? BRF e Marfrig remarcam (de novo) as assembleias de fusão. Entenda as críticas dos minoritários e o que esperar da votação
As assembleias gerais extraordinárias (AGE), que definem o futuro da combinação de negócios dos frigoríficos, serão realizadas no dia 5 de agosto
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3) vai distribuir R$ 330 milhões em proventos; confira os prazos
Telefônica vai distribuir proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio, com pagamento programado somente para próximo ano
Previ vende R$ 1,9 bilhão em ações da BRF (BRFS3) e zera posição de 30 anos; veja o que motivou o fundo de pensão
Vendas aconteceram ao longo da última semana, enquanto fundo trava uma disputa com a empresa na Justiça
MRV (MRVE3) ensaia retorno aos bons tempos com geração de caixa no 2T25 e até Resia fica no azul — mas nem tudo foi festa
De acordo com a prévia operacional divulgada nesta segunda-feira (14), a MRV&Co voltou a gerar caixa no 2T25 — mas a operação principal ainda ficou no vermelho
BRB entra na mira da CVM — e nova investigação não tem nada a ver com o Banco Master, segundo jornal
Todo o comando do Banco de Brasília está sendo processado pela autarquia por irregularidades financeiras; entenda
Ações da Embraer (EMBR3) caem 11% em uma semana e JP Morgan diz que o pior ainda está por vir
O banco norte-americano acredita que, no curto prazo, a fabricante brasileira de aeronaves continuará volátil, com ações sendo usadas como referência para o risco tarifário
Dupla listagem do Méliuz (CASH3): bilhete premiado ou aposta arriscada? O BTG responde
A plataforma aposta na listagem na OTC Markets para aumentar liquidez e fortalecer sua posição no mercado de criptomoedas, mas nem tudo são flores nessa operação
Petrobras indica nova diretora de sustentabilidade e passa a ser comandada por maioria feminina
Com a nomeação da engenheira Angélica Garcia Cobas Laureano, funcionária de carreira da Petrobras, a diretoria executiva da companhia passa a ter 55% de mulheres
Um novo vilão para o Banco do Brasil (BBAS3)? Safra identifica outro problema, que pode fazer as coisas piorarem
Apesar de o agronegócio ter sido o maior vilão do balanço do 1T25 do BB, com a resolução 4.966 do Banco Central, o Safra enxerga outro segmento que pode ser um problema no próximo balanço
Marfrig (MRFG3) avança na BRF (BRFS3) em meio a tensão na fusão. O que está em jogo?
A Marfrig decidiu abocanhar mais um pedaço da dona da Sadia; entenda o que está por trás do aumento de participação
SpaceX vai investir US$ 2 bilhões na empresa de Inteligência Artificial de Elon Musk
Empresa aeroespacial participa de rodada de captação da xAI, dona do Grok, com a finalidade de impulsionar a startup de IA
Taurus (TASA4) é multada em R$ 25 milhões e fica suspensa de contratar com a administração do estado de São Paulo por dois anos
Decisão diz respeito a contratos de fornecimento de armas entre os anos de 2007 e 2011 e não tem efeito imediato, pois ainda cabe recurso
Kraft Heinz estuda separação, pondo fim ao ‘sonho grande’ de Warren Buffett e da 3G Capital, de Lemann
Com fusão orquestrada pela gestora brasileira e o Oráculo de Omaha, marcas americanas consideram cisão, diz jornal