Mais problemas para a Apple: Vendas do iPhone desabam 24% em 2024 — e a “culpa” é desta concorrente chinesa
Segundo o levantamento, a “mordida na maçã” das vendas da Apple acompanhou o aumento da concorrência de quatro empresas locais de smartphones
A lista de problemas da Apple parece estar longe de acabar. As vendas do iPhone desabaram 24% na China — o principal mercado da empresa da maçã — nas seis primeiras semanas de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com um relatório da Counterpoint Research.
O motivo? A popularidade crescente da chinesa Huawei por lá.
Segundo o levantamento, a “mordida na maçã” das vendas da Apple acompanhou o aumento da concorrência de outras empresas locais de smartphones, como Oppo, Vivo e Xiaomi. Mas a Huawei é, sem dúvida, a grande rival.
“Ela [a Apple] enfrentou a forte concorrência de uma Huawei ressurgente, ao mesmo tempo que foi pressionada por preços agressivos de empresas como Oppo, Vivo e Xiaomi”, disse o analista da Counterpoint, Mengmeng Zhang.
“Embora o iPhone 15 seja um ótimo dispositivo, ele não tem atualizações significativas em relação à versão anterior, então os consumidores se sentem bem em manter os iPhones da geração mais antiga por enquanto.”
A maior pressão na Apple veio da gigante de tecnologia chinesa de baixo custo Huawei — que lançou no ano passado o smartphone “Mate 60”.
Leia Também
O lançamento surpreendeu o mercado devido à conectividade 5G do aparelho. Isso porque, em 2019 e 2020, o governo dos Estados Unidos impôs inúmeras sanções à Huawei que a isolaram dos chips e da tecnologia necessários para o 5G.
As sanções, que também restringiram o acesso da Huawei ao software do Google, paralisaram efetivamente o negócio de telefonia móvel da gigante tecnológica chinesa.
- Quais são as melhores recomendações de investimento para março das maiores casas de análise e bancos do país? O Money Picks analisou 20 carteiras recomendadas para descobrir a resposta – veja aqui gratuitamente.
Além da Apple
Mas não foi apenas a Apple que sofreu com um declínio nas vendas no começo de 2024.
Outras empresas chinesas também registraram quedas nas vendas de smartphones no período de seis semanas — apesar de o recuo ter sido mais suave do que o da fabricante de iPhones em alguns casos.
No caso da Oppo, as remessas de smartphones caíram 29% no comparativo com o mesmo intervalo de 2023.
Já as vendas da Vivo e da Xiaomi registraram quedas de 15% e 7%, respectivamente, de acordo com a Counterpoint Research.
- Leia também: Como o Spotify venceu a Apple e deu um dos maiores “prejuízos” da história da fabricante do iPhone
O renascimento da rival chinesa
Enquanto isso, para a “tristeza” da Apple, a Huawei foi a marca de smartphones com melhor desempenho nas primeiras seis semanas de 2024. As vendas da concorrente chinesa cresceram 64% na base anual.
Vale destacar que a Huawei chegou a ser considerada o maior player mundial de smartphones em volume de vendas em 2020 — e conquistou o título de única grande concorrente da Apple na China quando se tratava de dispositivos de última geração.
Porém, depois das sanções norte-americanas à Huawei naquele mesmo ano, os aparelhos da chinesa perderam competitividade por conta da falta de 5G — levando os clientes a migrarem para os iPhones.
A companhia asiática passou a dar sinais de renascimento somente no ano passado, com o lançamento do Mate 60.
*Com informações de CNBC.
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026
Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil
Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro
A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor
Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3
A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos
Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa
Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava
A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo
Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas
As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores
Adeus, telefone fixo: Vivo anuncia fim de operação e deixa para trás uma história de memória afetiva para milhões de brasileiros
Ao encerrar o regime de concessão do telefone fixo, a Vivo sela o fim de um modelo que moldou a comunicação no Brasil por décadas
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações
Itaúsa (ITSA4) vai bonificar investidor com novas ações; saiba quem tem direito a participar
Quem é acionista da holding vai ganhar 2 ações bônus a cada 100; operação acontece depois do aumento de capital
Casas Bahia (BHIA3) busca fôlego financeiro com nova emissão, mas Safra vê risco para acionistas
Emissão bilionária de debêntures promete reduzir dívidas e reforçar caixa, mas analistas dizem que pode haver uma diluição pesada para quem tem ações da varejista
Banco do Brasil (BBAS3) ou Bradesco (BBDC4)? Um desses bancos está na mira dos investidores estrangeiros
Em roadshow com estrangeiros nos EUA, analistas do BTG receberam muitas perguntas sobre as condições do Banco do Brasil e do Bradesco para 2026; confira
Um novo controlador será capaz de resolver (todos) os problemas da Braskem (BRKM5)? Analistas dizem o que pode acontecer agora
O acordo para a saída da Novonor do controle da petroquímica reacendeu entre os investidores a expectativa de uma solução para os desafios da empresa. Mas só isso será suficiente para levantar as ações BRKM5 outra vez?
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica