AliExpress começará a vender no Magazine Luiza (MGLU3) — mas varejista não vai escapar do ‘imposto das blusinhas’; ação dispara no Ibovespa
Como explicou Fred Trajano, os pedidos realizados serão enviados por meio do programa Remessa Conforme, do governo federal
O anúncio de parceria entre a varejista chinesa AliExpress e o Magazine Luiza (MGLU3) foi feito na manhã desta segunda-feira (24). Junto com o comunicado enviado à CVM, os presidentes das respectivas companhias falaram diretamente da China com jornalistas.
Estavam presentes Kai Li, CEO da América Latina da AliExpress, Frederico Trajano, CEO do Magalu e Briza Bueno, diretora para América Latina do AliExpress.
Assim, o AliExpress passará a vender seus produtos dentro do marketplace do Magalu (chamado de 3P), oferecendo milhares de itens da sua linha Choice — o serviço de compras premium, que inclui, entre outras coisas, maior velocidade de entrega.
Os investidores aparentemente gostaram do anúncio. Por volta das 10h40, as ações MGLU3 saltavam quase 10%, negociadas a R$ 11,94.
AliExpress não vai escapar do “imposto da blusinha”
Como explicou Fred Trajano, os pedidos realizados serão enviados por meio do programa Remessa Conforme, do governo federal.
Isso significa que a AliExpress não ficará “blindada” do famigerado “imposto das blusinhas”, aprovado pelo Congresso no começo de junho. O texto ainda precisa passar pela sanção presidencial.
Leia Também
“Essas compras terão as mesmas taxas estaduais e federais, até 50 dólares e eventualmente até taxas maiores, exatamente como está na legislação”, explica o CEO do Magalu.
Questionado sobre as críticas recentes às varejistas chinesas, Fred Trajano responde: “Em nenhum momento o Magalu criticou os marketplaces asiáticos.
O IDV [Instituto para o Desenvolvimento do Varejo] não é contra o cross border, a gente criticou a falta de isonomia tarifária. Com a taxa agora, se não acabou, reduziu significativamente essa diferença.”
MagaLu também vende na AliExpress
O acordo também prevê a distribuição de produtos de estoque próprio do Magazine Luiza na plataforma brasileira do AliExpress. Inicialmente, serão vendidos itens de bens duráveis, aproveitando a capilaridade logística da varejista local.
Segundo os executivos do Magazine Luiza, foi encontrada uma “fórmula” que beneficiou as duas partes. Trajano definiu o acordo como um “ganha-ganha”.
“É um acordo clássico e simples no sentido conceitual. Todos os produtos vendidos pela AliExpress no Magalu a gente vai cobrar uma taxa e, sempre que nós vendermos no canal do AliExpress, a gente vai pagar”, explica. “Nós conseguimos resolver a equação financeira. No fim, ficou bom para as duas partes”.
Juntas, as varejistas têm mais de 700 milhões de visitas mensais em suas plataformas. Assim, a união de ambas foca em produtos variados com curadoria e serviços para as mais diversas faixas de renda.
Um acordo desse tipo é inédito para ambas as empresas.
É a primeira vez que o Alibaba, por meio do AliExpress – uma das maiores empresas de e-commerce do mundo – faz um acordo estratégico com uma empresa fora da China.
Para o Magalu, é a primeira vez que seus produtos serão listados e vendidos por meio de outra plataforma de marketplace.
BRB contratará auditoria externa para apurar fatos da operação Compliance da PF, que investiga o Banco Master
Em comunicado, o banco reafirma seu compromisso com as melhores práticas de governança, transparência e prestação de informações ao mercado
O futuro da Petrobras (PETR4): Margem Equatorial, dividendos e um dilema bilionário
Adriano Pires, sócio-fundador do CBIE e um dos maiores especialistas em energia do país, foi o convidado desta semana do Touros e Ursos para falar de Petrobras
ChatGPT vs. Gemini vs. Llama: qual IA vale mais a pena no seu dia a dia?
A atualização recoloca o Google na disputa com o ChatGPT e o Llama, da Meta; veja o que muda e qual é a melhor IA para cada tipo de tarefa
Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3) fecham parceria para o e-commerce; veja
Aliança cria uma nova frente no e-commerce e intensifica a competição com Mercado Livre e Casas Bahia
Governador do DF indica Celso Eloi para comandar o BRB; escolha ainda depende da Câmara Legislativa
A nomeação acontece após o afastamento judicial de Paulo Henrique Costa, em meio à operação da PF que mira irregularidades envolvendo o Banco Master
Ele foi o segundo maior banco privado do Brasil e seu jingle resistiu ao tempo, mas não acabou numa boa
Do auge ao colapso: o caso Bamerindus marcou o FGC por décadas como um dos maiores resgates do FGC da história — até o Banco Master
Cedae informa suspensão do pagamento do resgate de CDBs do Banco Master presentes na sua carteira de aplicações
Companhia de saneamento do Rio de Janeiro não informou montante aplicado nos papéis, mas tinha R$ 248 milhões em CDBs do Master ao final do primeiro semestre
A história do banco que patrocinou o boné azul de Ayrton Senna e protagonizou uma das maiores fraudes do mercado financeiro
Banco Nacional: a ascensão, a fraude contábil e a liquidação do banco que virou sinônimo de solidez nos anos 80 e que acabou exposto como protagonista de uma das maiores fraudes da história bancária do país
Oncoclínicas (ONCO3) confirma vencimento antecipado de R$ 433 milhões em CDBs do Banco Master
Ações caem forte no pregão desta terça após liquidação extrajudicial do banco, ao qual o caixa da empresa está exposto
Por que Vorcaro foi preso: PF investiga fraude de R$ 12 bilhões do Banco Master para tentar driblar o BC e emplacar venda ao BRB
De acordo com informações da Polícia Federal, o fundador do Master vendeu mais de R$ 12 bilhões em carteiras de crédito inexistentes ao BRB e entregou documentos falsos ao Banco Central para tentar justificar o negócio com o banco estatal de Brasília
Banco Central nomeia liquidante do Banco Master e bloqueia bens de executivos, inclusive do dono, Daniel Vorcaro
O BC também determinou a liquidação extrajudicial de outras empresas do grupo, como a corretora, o Letsbank e o Banco Master de Investimento
Cloudflare cai e arrasta X, ChatGPT e outros serviços nesta terça-feira (18)
Falha em um dos principais provedores de infraestrutura digital deixou diversos sites instáveis e fora do ar
Liquidado: de crescimento acelerado à crise e prisão do dono, relembre como o Banco Master chegou até aqui
A Polícia Federal prendeu o dono da empresa, Daniel Vorcaro, em operação para apurar suspeitas de crimes envolvendo a venda do banco para o BRB, Banco de Brasília.
BTG Pactual (BPAC11) quer transformar o Banco Pan (BPAN4) em sua subsidiária; confira proposta
Segundo fato relevante publicado, cada acionista do Pan receberá 0,2128 unit do BTG para cada ação, exceto o Banco Sistema, que já integra a estrutura de controle. A troca representa um prêmio de 30% sobre o preço das ações preferenciais do Pan no fechamento de 13 de outubro de 2025
Polícia Federal prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master; BC decreta liquidação extrajudicial da instituição
O Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Master, que vinha enfrentando dificuldades nos últimos meses
Azzas 2154 (AZZA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam mais de R$ 300 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP)
Dona da Arezzo pagará R$ 180 milhões, e fabricante de ônibus, R$ 169 milhões, fora os JCP; veja quem tem direito aos proventos
XP (XPBR31) anuncia R$ 500 milhões em dividendos e recompra de até R$ 1 bilhão em ações após lucro recorde no 3T25
Companhia reportou lucro líquido de R$ 1,33 bilhão, avanço de 12% na comparação anual; veja os destaques do balanço
Banco do Brasil (BBAS3) lança cartão para a altíssima renda de olho nos milionários; veja os benefícios
O cartão BB Visa Altus Liv será exclusivo para clientes com mais de R$ 1 milhão investido, gastos médios acima de R$ 20 mil e/ou renda mínima de R$ 30 mil
A ação que pode virar ‘terror’ dos vendidos: veja o alerta do Itaú BBA sobre papel ‘odiado’ na B3
Apesar da pressão dos vendidos, o banco vê gatilhos de melhora para 2026 e 2027 e diz que shortear a ação agora pode ser um erro
JBS (JBSS32): BofA ‘perdoa’ motivo que fez mercado torcer o nariz para a empresa e eleva preço-alvo para as ações
Após balanço do terceiro trimestre e revisão do guidance, o BofA elevou o preço-alvo e manteve recomendação de compra para a JBS
