Embraer (EMBR3) voa rumo a Europa através de acordos comerciais com Luxemburgo e Portugal e ação sobe 2% na B3
Empresa brasileira deve seguir a todo vapor na fabricação de aeronaves para atender a todos os pedidos
Na reta final de 2024, a Embraer (EMBR3) mostra que quer chegar já voando em 2025. A empresa anunciou novas parcerias e negociações comerciais importantes com dois países da Europa: Portugal e Luxemburgo - anúncios que animaram os investidores logo cedo.
Hoje, por volta das 11h, a ação sobe 2%, impulsionada tanto pelos novos acordos quanto pela alta do dólar. Trata-se da segunda maior alta da bolsa.
Enquanto os acordos com Lisboa estão relacionados a aeronaves de defesa, em Luxemburgo, a fabricante brasileira fornecerá aviões comerciais para a companhia aérea Luxair.
Vale lembrar que, nos últimos anos, a Embraer entrou para o pódio de principais players do mercado mundial de aviação, ao lado da estadunidense Boeing, que está em crise, e da francesa Airbus, que também enfrenta dificuldades operacionais. O Seu Dinheiro fez uma reportagem aprofundada sobre a reviravolta da companhia aqui.
A empresa também tem agradado bastante os acionistas. Desde o começo do ano, EMBR3 subiu 156%, configurando a segunda maior alta do Ibovespa.
Em relatórios recentes, tanto o Itaú BBA quanto o Santander recomendaram a compra da ação, prevendo um ótimo crescimento para os próximos anos.
Leia Também
O Itaú BBA projeta demanda favorável nos segmentos Executivo e Comercial, ao passo que o Santander aponta para a forte demanda por E-Jets (aeronaves a jato bimotoras de médio alcance, fabricadas exclusivamente pela Embraer) na América do Norte.
Voando em solo europeu
A Luxair, companhia aérea de Luxemburgo, parece ter gostado mesmo dos aviões fabricados pela Embraer. A empresa europeia encomendou mais duas aeronaves E195-E2, totalizando seis pedidos para a frota. A primeira entrega está programada para o início de 2026.
Embora não se saiba o valor exato da transação, o Citi ressalta que geralmente pedidos menores vêm com margens de lucro mais altas. Os analistas do banco também se mantêm otimistas quanto à demanda futura por aviões da Embraer e, assim como o Itaú e o Santander, reiteram a recomendação de compra.
Considerado o jato mais eficiente no segmento de corredor único”, o E195-E2 custa cerca de US$ 72,8 milhões (R$ 447,5 milhões). Com a aquisição, ele se junta às aeronaves narrowbody de maior porte já encomendadas pela Luxair.
Esse tipo de aeronave é mais “estreita”, como o próprio nome sugere. O avião tem uma classe única com 136 assentos na configuração 2x2, ou seja, não há assentos no meio.
Conhecido pela eficiência no consumo de combustível e pelo baixo nível de ruído, o E195-E2 é um tipo de jato mais “ecologicamente correto” e ajuda nas metas de sustentabilidade da Luxair.
“O E195-E2 é um investimento crucial no futuro da Luxair, possibilitando o equilíbrio entre crescimento e o compromisso da companhia com um futuro mais verde e mais silencioso. A partir de 2026, os jatos marcarão o início de uma nova era para a Luxair”, disse Gilles Feith, CEO da companhia luxemburguesa.
- LEIA TAMBÉM: Uma ação que já disparou 150% no ano ainda pode mais? Itaú BBA diz o que esperar da Embraer (EMBR3) daqui para frente
Portugal também quer um ‘pedacinho’
Na segunda-feira (16), a empresa brasileira também anunciou a venda de 12 aeronaves A-29N Super Tucano para Portugal, por 200 milhões de euros (R$ 1,29 bilhão).
Lançados no ano passado, esses aviões já foram pensados para atender às necessidades de países europeus, seguindo os requisitos operacionais da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Segundo a empresa, são jatos de “ataque leve, reconhecimento armado e treinamento avançado”
Com a compra, a Força Aérea Portuguesa torna-se a primeira a operar A-29N na frota.
Somado a isso, a Embraer também anunciou um novo escritório em Portugal dedicado a assuntos de defesa, o Embraer Defense Europe.
O objetivo da companhia é expandir a presença na Europa, fornecendo soluções “adaptadas às forças armadas europeias e dos parceiros da OTAN.”
Aeronaves como o A-29N Super Tucano e o C-390 Millennium já têm sido usados por alguns países do continente, além de Portugal. Entre eles, Suécia, Eslováquia, Áustria, República Tcheca, Hungria e Holanda.
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
Depois de escândalo com Banco Master, Moody’s retira ratings do BRB por risco de crédito
O rebaixamento dos ratings do BRB reflete preocupações significativas com seus processos e controles internos, atualmente sob investigação devido a operações suspeitas envolvendo a aquisição de carteiras de crédito, diz a agência
Cyrela (CYRE3) e SLC (SLCE3) pagam R$ 1,3 bilhão em dividendos; Eztec (EZTC3) aumentará capital em R$ 1,4 bilhão com bonificação em ações
A maior fatia da distribuição de proventos foi anunciada pela Cyrela, já o aumento de capital da Eztec com bonificação em ações terá custo de R$ 23,53 por papel e fará jus a dividendos
Gol (GOLL54) é notificada pelo Idec por prática de greenwashing a viajantes; indenização é de R$ 5 milhões
No programa “Meu Voo Compensa”, os próprios viajantes pagavam a taxa de compensação das emissões. Gol também dizia ter rotas neutras em carbono
Se todo mundo acha que é uma bolha, não é: veja motivos pelos quais o BTG acredita que a escalada da IA é real
Banco aponta fundamentos sólidos e ganhos de produtividade para justificar alta das empresas de tecnologia, afastando o risco de uma nova bolha
Produção de cerveja no Brasil cai, principalmente para Ambev (ABEV3) e Heineken (HEIA34); preço das bebidas subiu demais, diz BTG
A Ambev aumentou os preços de suas marcas no segundo trimestre do ano, seguida pela Heineken, em julho — justamente quando as vendas começaram a encolher
Vale (VALE3) desafia a ordem de pagar R$ 730 milhões à União; mercado gosta e ações sobem mais de 1%
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora alega que a referida decisão foi proferida em primeira instância, “portanto, seu teor será objeto de recursos cabíveis”
