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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

É hora de comprar a ação da Raízen? Santander inicia cobertura de RAIZ4 e vê potencial de 33% de valorização até 2026

Parte da visão otimista dos analistas está baseada nas perspectivas construtivas para o futuro do etanol de segunda geração (E2G)

Totem da Raízen em Rondonópolis (MT) | Dividendos
Totem da Raízen em Rondonópolis (MT). - Imagem: Divulgação

Mesmo com o sucesso dos carros elétricos, a busca por combustíveis continua resiliente, pelo menos por enquanto — e a acelerada demanda por etanol pode beneficiar a Raízen (RAIZ4) daqui para a frente.

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O Santander iniciou a cobertura das ações RAIZ4 com recomendação de “outperform”, equivalente a compra, e fixou um preço-alvo de R$ 4 para o fim de 2026.

A cifra implica em um potencial de valorização de 33% em relação ao último fechamento.

As ações reagiram em alta na bolsa nesta sexta-feira (5), encerrando o pregão com ganhos de 3%, a R$ 3,08. No ano, os papéis ainda acumulam baixa de cerca de 23.2% em 2024.

Por trás da visão otimista para Raízen (RAIZ4)

Parte da visão otimista do Santander para a Raízen está baseada nas perspectivas construtivas do banco para o futuro do etanol de segunda geração (E2G).

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Segundo os analistas, além dos volumes mais fortes do que o esperado, os retornos são semelhantes aos seus projetos globais. 

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O banco também vê oportunidade no término dos contratos de cogeração de energia, uma vez que o E2G poderá aumentar significativamente a rentabilidade das usinas brasileiras. 

“Com 20% da capacidade energética dos contratos de cogeração prevista para expirar em 2025, o investimento considerável poderia render um retorno 40% superior se as fábricas produzissem E2G em vez de cogeração”, afirmou o Santander.

Na visão dos analistas, esta poderia ser uma alavanca fundamental para a Raízen expandir as margens através de novos modelos de negócios, como licenciamentos ou joint ventures.

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Porém, é importante destacar que a implementação do E2G tem sido desafiadora devido à inflação e aos atrasos na construção.

Uma ajudinha da transição energética

Outro ponto que pode beneficiar a Raízen é o ganho de participação do etanol em meio à redução da paridade com a gasolina nas bombas de combustíveis, na visão do Santander.

“O etanol está ganhando participação sobre a gasolina, potencialmente ajudando a normalizar os estoques e permitir a expansão do mercado, evitando a competição entre o etanol de cana-de-açúcar e o de milho no médio prazo”, afirmou o banco.

Na avaliação do Santander, a Raízen está “estrategicamente posicionada” para aproveitar as oportunidades de crescimento estrutural que estão sendo criadas pela troca de matriz energética.

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“Sua posição diferenciada como a maior produtora de biomassa do mundo permite que a empresa busque projetos de alto retorno que vão de E2G a biogás e muito mais”, afirmaram os analistas, em relatório. 

Segundo o banco, outro ponto complementar para o desempenho das ações são as operações da Raízen em distribuição de combustível no Brasil e a melhoria dos negócios de açúcar e etanol.

Leia também:

O que esperar da Raízen (RAIZ4) daqui para a frente

Apesar da visão otimista do Santander, a perspectiva é de ventos contrários em 2025 devido aos preços mais baixos do açúcar.

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Os analistas projetam um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 14,7 bilhões para o ano fiscal de 2025, perto da faixa mais baixa do guidance anunciado pela Raízen.

“Somos mais conservadores do que o mercado em termos de negócios de Açúcar e Etanol, devido à tendência de queda dos preços do açúcar”, disse o banco.

O Santander considera um preço médio de US$ 0,19 por libra para o ano, contra um consenso de US$ 0,21 por libra do mercado.

Isso porque os analistas preveem um pequeno superávit no período, ajudado pela “brilhante” perspectiva de safra do Brasil e da Tailândia em 2024-25.

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Entretanto, o banco avalia que a depreciação do real pode impulsionar os resultados da Raízen, compensando parcialmente a fraqueza do preço do açúcar.

Mas, enquanto o cenário é mais conservador para o açúcar, o negócio de mobilidade da Raízen deve ter um bom desempenho, segundo o banco, dada a estratégia da Raízen de focar em margens, em vez de volumes.

Os riscos para a tese do Santander

Como em toda tese de investimento, as projeções do Santander para a Raízen (RAIZ4) podem ser impactadas — tanto para cima quanto para baixo.

Em relação aos riscos, o banco avalia que existem seis principais fatores que podem pressionar o desempenho da Raízen (RAIZ4). São eles:

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  • Preços de commodities e combustíveis;
  • Mudanças em mandatos de renováveis;
  • Excedente de investimentos (capex);
  • Mudanças na monetização de créditos fiscais.
  • Eletrificação da frota brasileira; e
  • Disciplina de capital.

Já do lado de catalisadores, os analistas avaliam que uma tríade de fatores pode ajudar a companhia daqui para a frente.

Uma eventual aceleração de projetos em E2G, a paridade mensal de etanol e consumo, e a melhoria de rendimentos para a safra de cana-de-açúcar são os principais fatores de impulso citados pelo banco.

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