Corrida pelos M&As: Fusões e aquisições no Brasil saltam 16,7% no 2º trimestre e têm maior número em 2 anos
De abril a junho, foram registradas 426 operações no Brasil, maior número em um trimestre em dois anos, segundo levantamento da KPMG enviado ao Broadcast
O volume de fusões e aquisições (M&As) de empresas brasileiras voltou a subir e retomou a tendência de recuperação iniciada no segundo semestre do ano passado.
De abril a junho, foram registradas 426 operações no Brasil, maior número em um trimestre em dois anos, segundo um levantamento da KPMG enviado ao Broadcast.
Depois da queda de 5,9% no primeiro trimestre, as aquisições envolvendo companhias brasileiras subiram 16,7% no comparativo do último dado trimestral com igual período do ano passado.
- Quer saber qual é a carteira ideal para você? Ferramenta simula carteira de acordo com seu perfil, objetivo e valor inicial. Confira aqui
Com isso, o primeiro semestre terminou com 776 transações, 5,3% a mais do que nos seis primeiros meses de 2023.
A maior parte das operações — 60% do total registrado no segundo trimestre — são domésticas, ou seja, entre empresas brasileiras.
Mas também há uma participação importante, equivalente a 28%, de aquisições feitas por estrangeiros de empresas sediadas no Brasil.
Leia Também
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
- Leia também: Quer começar a empreender? Conheça 5 franquias de até R$12,9 mil para investir no segundo semestre de 2024
Por que as fusões aumentaram?
O novo pico de operações de M&As é atribuído a oportunidades abertas pela desvalorização cambial, que torna o valor das empresas brasileiras mais baixo em dólar.
Segundo o sócio da área de fusões e aquisições da KPMG no Brasil, Paulo Guilherme Coimbra, muitos dos negócios vieram de investidores que, ao perceberem que os juros não cairiam tanto quanto o esperado, desistiram de esperar pelo melhor momento para sair dos negócios.
Esse ambiente permitiu que as transações fossem concretizadas a preços mais baixos do que os colocados na mesa de negociação até seis meses atrás.
- Ferramenta liberada: entenda qual a carteira recomendada para o seu perfil de investidor. Simule aqui
"Temos visto vendas realizadas no momento de estresse, por empresas com dificuldade em ir ao mercado para captar dívida, e acabam sendo vendidas. Então, temos visto acontecer mais deals [negócios] de oportunidade", afirma Coimbra.
"Quando eu falo que a transação está mais atraente para quem está comprando, é porque tem uma pressão maior em cima do vendedor. O momento está mais favorável para quem é comprador e para quem tem liquidez", acrescenta o sócio da KPMG.
De acordo com Coimbra, a tendência é de bom movimento de fusões e aquisições nos próximos trimestres, já que muitas das operações estão represadas. O estudo considera acordos superiores a R$ 50 milhões.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio
Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320
Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história
Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”
Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026
As ligações (e os ruídos) entre o Banco Master e as empresas brasileiras: o que é fato, o que é boato e quem realmente corre risco
A liquidação do Banco Master levantou dúvidas sobre possíveis impactos no mercado corporativo. Veja o que é confirmado, o que é especulação e qual o risco real para cada companhia
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões
Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?
Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo
Petrobras (PETR4) amplia participação na Jazida Compartilhada de Tupi, que detém com Shell e a portuguesa Petrogal
Os valores a serem recebidos pela estatal serão contabilizados nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2025
Americanas (AMER3) anuncia troca de diretor financeiro (CFO) quase três anos após crise e traz ex-Carrefour e Dia; veja quem assume
Sebastien Durchon, novo diretor financeiro e de Relações com Investidores da Americanas, passou pelo Carrefour, onde conduziu o IPO da varejista no Brasil e liderou a integração do Grupo Big, e pelo Dia, onde realizou um plano de reestruturação
Essa empresa aérea quer que você pague mais de R$ 100 para usar o banheiro do avião
Latam cria regras para uso do banheiro dianteiro – a princípio, apenas passageiros das 3 primeiras fileiras terão acesso ao toalete
Ambipar (AMBP3): STJ suspende exigência de depósito milionário do Deutsche Bank
Corte superior aceitou substituir a transferência dos R$ 168 milhões por uma carta de fiança e congelou a ordem do TJ-RJ até a conclusão da arbitragem
Sinal verde: Conselho dos Correios dá aval a empréstimo de R$ 20 bilhões para reestruturar a estatal
Com aprovação, a companhia avança para fechar o financiamento bilionário com cinco bancos privados, em operação que ainda depende do Tesouro e promete aliviar o caixa e destravar a reestruturação da empresa
Oi (OIBR3) consegue desbloqueio de R$ 517 milhões após decisão judicial
Medida permite à operadora acessar recursos bloqueados em conta vinculada à Anatel, enquanto ações voltam a oscilar na bolsa após suspensão da falência
WEG (WEGE3) pagará R$ 1,9 bilhão em dividendos e JCP aos acionistas; veja datas e quem recebe
Proventos refletem o desempenho resiliente da companhia, que registrou lucro em alta mesmo em cenário global incerto
O recado da Petrobras (PETR4) para os acionistas: “Provavelmente não teremos dividendos extraordinários entre 2026 e 2030”
Segundo o diretor financeiro da companhia, Fernando Melgarejo, é preciso cumprir o pré-requisito de fluxo de caixa operacional robusto, capaz de deixar a dívida neutra, para a distribuição de proventos adicionais
A ação do Assaí virou um risco? ASAI3 cai mais de 6% com a chegada dos irmãos Muffato; saiba o que fazer com o papel agora
Na quinta-feira (27), companhia informou que fundos controlados pelos irmãos Muffato adquiriram uma posição acionária de 10,3%
Anvisa manda recolher lotes de sabão líquido famoso por contaminação; veja quais são e o que fazer
Medida da Anvisa vale para lotes específicos e inclui a suspensão de venda e uso; produto capilar de outra marca também é retirado do mercado
O “bom problema” de R$ 40 bilhões da Axia Energia (AXIA3) — e como isso pode chegar ao bolso dos acionistas
A Axia Energia quer usar parte de seus R$ 39,9 bilhões em reservas e se preparar para a nova tributação de dividendos; entenda
Petrobras (PETR3) cai na bolsa depois de divulgar novo plano para o futuro; o que abalou os investidores?
Novo plano da Petrobras reduz capex para US$ 109 bi, eleva previsão de produção e projeta dividendos de até US$ 50 bi — mas ações caem com frustração do mercado sobre cortes no curto prazo