C&A (CEAB3), Lojas Renner (LREN3) e mais: Varejo de moda deve se manter resiliente em 2024, diz BTG; veja os planos das principais empresas
Em meio ao consumo baixo, juros altos e concorrência com plataformas estrangeiras, empresas apostam em novas lojas físicas e estratégias para impulsionar vendas
O setor varejista de moda no Brasil foi um dos mais afetados nos últimos anos. Diversas empresas de vestuário ainda se recuperam dos impactos da covid-19 em meio à vendas mais fracas, juros altos e concorrência com plataformas estrangeiras, especialmente as chinesas.
Apesar da desaceleração, o mercado ainda deve permanecer resiliente em 2024, segundo um novo relatório divulgado pelo BTG Pactual nesta segunda-feira (01).
O documento traz perspectivas e planos de expansão de algumas das principais varejistas de moda do país, de acordo com os CEOs da Lojas Renner (LREN3), C&A (CEAB3), Track&Field (TFCO4), Grupo SBF (SBFG3), Vivara (VIVA3) e Arezzo (ARZZ3).
- “Preferimos estar concentrados em empresas de alta qualidade de execução”, diz a analista Larissa Quaresma; veja as 10 ações que compõem seu portfólio atual
Resiliência em meio à desaceleração global
Nos últimos anos, o consumo no Brasil foi impulsionado pelo isolamento social da pandemia e por benefícios sociais concedidos pelo governo, como o auxílio emergencial.
Além disso, o país vivia em uma época de juros mais baixos e inflação controlada. Mas esse cenário deu lugar a juros e inflação mais altos e uma recuperação econômica desigual. Por outro lado, as famílias com renda mais alta puxaram o consumo das varejistas de moda.
Apesar da tendência de desaceleração global, os resultados das varejistas de moda devem se manter resilientes em 2024, segundo os analistas do BTG.
Leia Também
O banco destacou quatro tendências que devem impactar as empresas do setor:
- Desaceleração nos players com consumidores de renda mais elevada;
- Busca por poder de marca/preço e concorrência com plataformas estrangeiras;
- Fragmentação de pedidos a fornecedores e busca por coleções de moda mais assertivas;
- Mudança no clima, com temperaturas mais altas impactando vendas sazonais (inverno).
Confira as projeções das seis principais varejistas do país:
- No caso da Lojas Renner (LREN3), o novo centro de distribuição inaugurado no ano passado em Cabreúva (SP) vai permitir que a empresa trabalhe com estoques mais enxutos. Além disso, a expectativa é de que a Realize, divisão financeira da Lojas Renner, impulsione gradualmente as vendas. Ao BTG, o CEO da empresa, Fabio Faccio, disse que a atual estrutura de capital da Renner não é a ideal, “mas é uma escolha conservadora no atual cenário de taxa de juros”. Com uma melhoria no cenário, a Renner espera investir mais em lojas físicas (inaugurações e reformas) e tecnologia.
- A C&A (CEAB3) espera que o investimento no relacionamento com cliente – entendendo o perfil e suas necessidades –, aumente a conversão de vendas, junto com o C&A Pay, que oferece cartão de crédito aos consumidores da varejista. A empresa também vai investir em testes e análise de dados para o lançamento de novas coleções de moda. Com um caixa extra para o próximo ano, a C&A espera abrir entre 15 e 20 novas lojas. A empresa também vai reforçar o marketing em campanhas publicitárias mais atrativas, incluindo o festival Rock in Rio, em setembro.
- Já o crescimento da Track&Field (TFCO4) virá das franquias, com o aumento de franqueados da marca. A expectativa é que sejam inauguradas 40 lojas até o final do ano. Com presença em mais de 160 cidades, a empresa de moda esportiva quer abrir novas lojas em cidades pequenas, enquanto nas capitais o foco serão as lojas de rua.
- Grupo SBF (SBFG3): Depois de um 2023 difícil, o Grupo SBF vive uma recuperação gradual. O foco é mais rentabilidade e menos alavancagem financeira, mesmo que isso signifique menor crescimento das receitas. Em termos de crescimento, a SBF quer ser referência em categorias como futebol e tênis de corrida. Em seu plano de expansão, a companhia controladora da Centauro e operadora da Nike do Brasil vai usar suas 150 lojas no país para oferecer novos produtos aos consumidores por meio de suas marcas.
- Após mudanças na gestão, uma das principais mensagens que ficaram para a Vivara (VIVA3) é de que os fundamentos da empresa de produção de joias estão sólidos e as perspectivas de crescimento estão consolidadas. O Dias das Mães e o Dia dos Namorados foram fortes em termos de vendas esse ano, segundo a marca, com maior lucratividade na operação digital. A Vivara também se prepara para abrir suas primeiras lojas no exterior. Em 2023, o total de novas unidades deve chegar a algo entre 70 e 80.
- Arezzo (ARZZ3): A integração com o Grupo Soma após fusão vai impulsionar novos investimentos e otimização na logística. Para acelerar o crescimento, a nova empresa vai apostar em iniciativas de marketing, inovação de produtos, desenvolvimento de novas coleções, expansão de canais de venda e produção mais eficiente. Entre as principais marcas do grupo, a Hering pode entregar um crescimento de dois dígitos em poucos trimestres, de acordo com a varejista.
Oncoclínicas (ONCO3) confirma vencimento antecipado de R$ 433 milhões em CDBs do Banco Master
Ações caem forte no pregão desta terça após liquidação extrajudicial do banco, ao qual o caixa da empresa está exposto
Por que Vorcaro foi preso: PF investiga fraude de R$ 12 bilhões do Banco Master para tentar driblar o BC e emplacar venda ao BRB
De acordo com informações da Polícia Federal, o fundador do Master vendeu mais de R$ 12 bilhões em carteiras de crédito inexistentes ao BRB e entregou documentos falsos ao Banco Central para tentar justificar o negócio com o banco estatal de Brasília
Banco Central nomeia liquidante do Banco Master e bloqueia bens de executivos, inclusive do dono, Daniel Vorcaro
O BC também determinou a liquidação extrajudicial de outras empresas do grupo, como a corretora, o Letsbank e o Banco Master de Investimento
Cloudflare cai e arrasta X, ChatGPT e outros serviços nesta terça-feira (18)
Falha em um dos principais provedores de infraestrutura digital deixou diversos sites instáveis e fora do ar
Liquidado: de crescimento acelerado à crise e prisão do dono, relembre como o Banco Master chegou até aqui
A Polícia Federal prendeu o dono da empresa, Daniel Vorcaro, em operação para apurar suspeitas de crimes envolvendo a venda do banco para o BRB, Banco de Brasília.
BTG Pactual (BPAC11) quer transformar o Banco Pan (BPAN4) em sua subsidiária; confira proposta
Segundo fato relevante publicado, cada acionista do Pan receberá 0,2128 unit do BTG para cada ação, exceto o Banco Sistema, que já integra a estrutura de controle. A troca representa um prêmio de 30% sobre o preço das ações preferenciais do Pan no fechamento de 13 de outubro de 2025
Polícia Federal prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master; BC decreta liquidação extrajudicial da instituição
O Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Master, que vinha enfrentando dificuldades nos últimos meses
Azzas 2154 (AZZA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam mais de R$ 300 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP)
Dona da Arezzo pagará R$ 180 milhões, e fabricante de ônibus, R$ 169 milhões, fora os JCP; veja quem tem direito aos proventos
XP (XPBR31) anuncia R$ 500 milhões em dividendos e recompra de até R$ 1 bilhão em ações após lucro recorde no 3T25
Companhia reportou lucro líquido de R$ 1,33 bilhão, avanço de 12% na comparação anual; veja os destaques do balanço
Banco do Brasil (BBAS3) lança cartão para a altíssima renda de olho nos milionários; veja os benefícios
O cartão BB Visa Altus Liv será exclusivo para clientes com mais de R$ 1 milhão investido, gastos médios acima de R$ 20 mil e/ou renda mínima de R$ 30 mil
A ação que pode virar ‘terror’ dos vendidos: veja o alerta do Itaú BBA sobre papel ‘odiado’ na B3
Apesar da pressão dos vendidos, o banco vê gatilhos de melhora para 2026 e 2027 e diz que shortear a ação agora pode ser um erro
JBS (JBSS32): BofA ‘perdoa’ motivo que fez mercado torcer o nariz para a empresa e eleva preço-alvo para as ações
Após balanço do terceiro trimestre e revisão do guidance, o BofA elevou o preço-alvo e manteve recomendação de compra para a JBS
Grupo Toky (TOKY3), da Mobly e Tok&Stok, aprova aumento de capital e diminui prejuízo, mas briga entre sócios custou até R$ 42 milhões
Empresa amargou dificuldades com fornecedores, que levaram a perdas de vendas, faltas de produtos e atraso nas entregas
Petrobras (PETR4) descobre ‘petróleo excelente’ no Rio de Janeiro: veja detalhes sobre o achado
A estatal identificou petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde e segue com análises para medir o potencial da nova área
Gigantes de frango e ovos: JBS e Mantiqueira compram empresa familiar nos EUA para acelerar expansão internacional
A maior produtora de frangos do mundo e a maior produtora de ovos da América do Sul ampliam sua presença global
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) têm perdas bilionárias no trimestre; confira os números dos balanços
Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
Nubank (ROXO34): o que fazer com a ação após maior lucro da história? O BTG responde
Na bolsa de Nova York, a ação NU renovava máximas, negociada a US$ 16,06, alta de 3,11% no pregão. No acumulado de 2025, o papel sobe mais de 50%.
IRB (IRBR3) lidera quedas do Ibovespa hoje após tombo de quase 15% no lucro líquido, mas Genial ainda vê potencial
Apesar dos resultados fracos no terceiro trimestre, a gestora manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa
Não aprendi dizer adeus: falência da Oi (OIBR3) é revertida. Tribunal vê recuperação possível e culpa gestão pela ruína
A desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, decidiu suspender os efeitos da decretação de falência, concedendo à companhia uma nova chance de seguir com a recuperação judicial
iPhones com até 45% de desconto no Mercado Livre; veja as ofertas
Ofertas são da loja oficial da Apple dentro do marketplace e contam com entrega Full e frete grátis
