Após resultados decepcionantes, ação da dona da Gucci cai quase 8% na Europa e preocupa investidores e entusiastas da moda
Desempenho fraco das vendas da Gucci na Ásia abalou novamente o visual da holding no primeiro semestre do ano
Não é de hoje que os resultados da Kering vêm causando calafrios nos estilistas do mercado financeiro. Após registrar queda na receita no primeiro trimestre, o conglomerado francês trouxe novamente más notícias e suas ações desabam na bolsa Euronext Paris.
Nesta quinta-feira (25), os papéis do império da moda, dono de marcas como Gucci, Balenciaga e Yves Saint Laurent, caíram quase 8% às 15h04 (horário de Brasília).
Mais cedo, as ações chegaram a cairmais de 9% na abertura dos mercados europeus. Com isso, os papéis da companhia atingiram o menor nível em sete anos, desde agosto de 2017.
- VOCÊ JÁ DOLARIZOU SEU PATRIMÔNIO? A Empiricus Research está liberando uma carteira gratuita com 10 ações americanas pra comprar agora. Clique aqui e acesse.
Previsão fraca e queda de receita
O desempenho negativo da dona da Gucci na bolsa de valores reflete o resultado decepcionante no primeiro semestre, divulgado ontem à noite pelo conglomerado de moda.
O lucro semestral do grupo de luxo caiu para 878 milhões de euros, menos da metade do 1,78 bilhão registrado entre janeiro e junho de 2023, segundo os dados do balanço.
O principal fator para o declínio, segundo a companhia, foi a continuação dos números fracos da Gucci, joia da coroa da Kering e que representa quase metade das vendas do grupo.
Leia Também
Já no primeiro trimestre, a receita da Gucci havia caído 18%, enquanto a receita da Kering caiu 10%, puxada pelo recuo nas vendas da Gucci na Ásia.
De acordo com o novo balanço do semestre, o volume de negócios da Gucci caiu para 4,1 bilhões de euros, o equivalente a um recuo de cerca de 20% no semestre.
Em comunicado, a Kering também explicou que houve novamente uma “desaceleração acentuada nas vendas das marcas de luxo na China, enquanto as tendências não melhoraram muito na América do Norte e na Europa”.
O conglomerado de luxo também disse ainda que espera que o lucro operacional recorrente caia até 30% ano a ano no segundo semestre de 2024, citando “incertezas que pesam na evolução da demanda dos consumidores de luxo”.
Gucci continua fora de moda?
A Gucci tem enfrentado dificuldades nos últimos trimestres após um crescimento durante a pandemia de covid-19.
A marca agora luta para manter sua relevância no mercado de alta costura em meio à alta da inflação e a tendência de “luxo discreto” que ganhou força entre os consumidores nos últimos anos.
Em meio à forte concorrência e à perda de participação de mercado da Gucci frente a rivais de luxo nos últimos dois anos, a Kering realizou uma reforma administrativa no início do ano e contratou um novo diretor criativo, Sabato de Sarno, para tentar mudar o desempenho financeiro da Gucci.
*Com informações da CNBC
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
Depois de escândalo com Banco Master, Moody’s retira ratings do BRB por risco de crédito
O rebaixamento dos ratings do BRB reflete preocupações significativas com seus processos e controles internos, atualmente sob investigação devido a operações suspeitas envolvendo a aquisição de carteiras de crédito, diz a agência
Cyrela (CYRE3) e SLC (SLCE3) pagam R$ 1,3 bilhão em dividendos; Eztec (EZTC3) aumentará capital em R$ 1,4 bilhão com bonificação em ações
A maior fatia da distribuição de proventos foi anunciada pela Cyrela, já o aumento de capital da Eztec com bonificação em ações terá custo de R$ 23,53 por papel e fará jus a dividendos
Gol (GOLL54) é notificada pelo Idec por prática de greenwashing a viajantes; indenização é de R$ 5 milhões
No programa “Meu Voo Compensa”, os próprios viajantes pagavam a taxa de compensação das emissões. Gol também dizia ter rotas neutras em carbono
