A Lojas Renner (LREN3) está barata demais? Esse bancão gringo diz se é hora de encher a sacola com ações da varejista
O JP Morgan estabeleceu um preço-alvo para dezembro de 2024 de R$17,00 para Lojas Renner (LREN3); entenda o racional aqui.
O varejo brasileiro andou patinando nos últimos e a Lojas Renner (LREN3) não escapou dos efeitos da pandemia de covid-19, do aumento da concorrência chinesa e da escalada de juros no Brasil.
No entanto, parece que a Renner está deixando o pior para trás. O JP Morgan não só reafirmou a recomendação de compra para as ações LREN3 como também diz que a ação está barata.
Segundo o banco norte-americano, o risco-recompensa está favorável e os investidores podem se beneficiar de uma potencial valorização dos papéis daqui para frente.
O JP Morgan enxerga um upside significativo nas ações da varejista, que está entre as maiores as altas do Ibovespa nesta sexta-feira (23). Por volta de 15h40, o papel subia 1,32%, cotado a R$ 15,33. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.
As ações da Renner acumulam queda de cerca de 13% no acumulado do ano e de 15% em 12 meses. No entanto, o JP Morgan ainda vê valor nas ações.
- 10 ações para investir neste mês: veja a carteira recomendada da analista Larissa Quaresma, baixando este relatório gratuito.
Renner: da execução superior aos problemas
Historicamente, o mercado tem reconhecido a Lojas Renner por sua execução superior no setor de varejo.
Leia Também
A Renner precisou de poucos anos para deixar de ser uma empresa restrita ao Rio Grande do Sul para se transformar em líder nacional de vendas no segmento.
Isso se deve, em grande parte, à atuação de José Galló. Ele foi CEO da companhia durante mais de vinte anos, até deixar o cargo em 2019.
Desde então, a empresa sofreu com a pandemia, o avanço das concorrentes chinesas e a escalada da taxa básica de juros pelo Banco Central.
Em outras palavras, a empresa, que geralmente acelerava os ganhos de participação em cenários macroeconômicos desafiadores e com a concorrência local enfraquecida — contexto atual do mercado — têm visto seus resultados de varejo flutuarem e sua operação financeira, a Realize, apresentar desempenho abaixo do esperado.
Apesar dessas discussões mais estruturais, o mercado reduziu materialmente as expectativas para a Lojas Renner ao longo do tempo.
O Seu Dinheiro contou essa história recentemente, em uma matéria especial.
- Empiricus Research libera relatório gratuito com 5 ações para buscar dividendos. Clique aqui para receber em seu e-mail.
Veja as previsões do JP Morgan para LREN3
A previsão atual é de um crescimento composto anual (CAGR) de 6% para a receita de varejo e 7% para o EBITDA nos próximos cinco anos — números que o JP Morgan considera conservadores, especialmente ao compará-los com as tendências esperadas para o resto da indústria.
Com as ações negociando a 13x e 11x os lucros estimados para 2024 e 2025, respectivamente, o JP Morgan vê o equilíbrio entre risco e recompensa inclinado para o lado positivo.
Para o banco, isso é particularmente interessante, considerando a sólida situação de balanço da Lojas Renner, que se destaca entre seus pares por não enfrentar problemas de fluxo de caixa.
Além disso, o banco estabeleceu um preço-alvo para dezembro de 2024 de R$17,00 por ação LREN3. Isso baseado em um fluxo de caixa descontado (DCF) de 10 anos.
Ou seja, isso implica que a empresa seria negociada a 12x o lucro estimado para 2025.
A análise aponta para melhorias esperadas na rentabilidade do varejo em 2024, impulsionadas por uma estrutura de distribuição mais eficiente e iniciativas de otimização corporativa.
No entanto, discussões estruturais em torno do caso da Lojas Renner permanecem, e a entrega de resultados será fundamental para evitar uma desvalorização adicional das ações.
Apesar dos desafios enfrentados, a Lojas Renner é vista pelo JP Morgan como uma empresa de qualidade, com alta liquidez e um balanço sólido.
A expectativa é de que os resultados da empresa comecem a melhorar já em 2024, dependendo do ritmo de recuperação. Outros analistas do setor compartilham essa visão, refletindo uma confiança contínua no potencial de recuperação da Lojas Renner, apesar dos obstáculos atuais.
Grupo Toky (TOKY3), da Mobly e Tok&Stok, aprova aumento de capital e diminui prejuízo, mas briga entre sócios custou até R$ 42 milhões
Empresa amargou dificuldades com fornecedores, que levaram a perdas de vendas, faltas de produtos e atraso nas entregas
Petrobras (PETR4) descobre ‘petróleo excelente’ no Rio de Janeiro: veja detalhes sobre o achado
A estatal identificou petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde e segue com análises para medir o potencial da nova área
Gigantes de frango e ovos: JBS e Mantiqueira compram empresa familiar nos EUA para acelerar expansão internacional
A maior produtora de frangos do mundo e a maior produtora de ovos da América do Sul ampliam sua presença global
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) têm perdas bilionárias no trimestre; confira os números dos balanços
Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
Nubank (ROXO34): o que fazer com a ação após maior lucro da história? O BTG responde
Na bolsa de Nova York, a ação NU renovava máximas, negociada a US$ 16,06, alta de 3,11% no pregão. No acumulado de 2025, o papel sobe mais de 50%.
IRB (IRBR3) lidera quedas do Ibovespa hoje após tombo de quase 15% no lucro líquido, mas Genial ainda vê potencial
Apesar dos resultados fracos no terceiro trimestre, a gestora manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa
Não aprendi dizer adeus: falência da Oi (OIBR3) é revertida. Tribunal vê recuperação possível e culpa gestão pela ruína
A desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, decidiu suspender os efeitos da decretação de falência, concedendo à companhia uma nova chance de seguir com a recuperação judicial
iPhones com até 45% de desconto no Mercado Livre; veja as ofertas
Ofertas são da loja oficial da Apple dentro do marketplace e contam com entrega Full e frete grátis
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
