Obrigada, Black Friday: Com ajuda do 13º, vendas das varejistas superam os níveis pré-pandemia pela primeira vez
No fim de semana da Black Friday, o e-commerce brasileiro registrou mais de R$ 6,8 bilhões em transações, um aumento de 9,2% no faturamento em relação a 2023
As varejistas têm um novo motivo para celebrar: as vendas da Black Friday superaram os níveis pré-pandemia pela primeira vez, tanto em volume quanto em valores.
É o que mostra o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que registrou aumento de 17,1% nas vendas do comércio físico na última sexta-feira (29) em relação à Black Friday do ano passado.
Por sua vez, o varejo digital registrou crescimento de 8,9% na mesma base de comparação.
O desempenho, tanto do comércio físico quanto do e-commerce, foi impulsionado pelo casamento do evento comercial com o pagamento da primeira parcela do 13º salário.
"Este ano, a Black Friday superou pela primeira vez o nível do período pré-pandemia e teve faturamento 15,2% maior do que em 2019. Uma das razões para essa alta foi o pagamento da parcela do 13º e de benefícios como vales exatamente no dia da Black Friday", disse Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo. “A última vez em que isso havia ocorrido foi justamente em 2019.”
De acordo com a Plataforma Hora a Hora, parceria entre a empresa de inteligência de dados Confi.Neotrust e a ClearSale, o e-commerce brasileiro já registrou mais de R$ 6,8 bilhões em transações entre a meia-noite da quinta-feira (28) e a tarde deste sábado (30). Em comparação ao último ano, o faturamento teve um aumento de 9,2%.
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Por sua vez, o tíquete médio das vendas foi de R$ 563,49, redução de apenas 0,6% frente a 2023.
Houve também alta no volume de pedidos, que atingiu 12,1 milhões, 9,8% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
Quem se destacou na Black Friday de 2024
De acordo com a Cielo, a Black Friday como um todo cresceu 16,1% na relação com o mesmo intervalo de 2023.
O segmento que mais se destacou foi o de Supermercados e Hipermercados, com alta de 26,2%.
Na sequência aparecem: Drogarias e Farmácias, 21,7%; Vestuário, 18,2%; e Alimentação, com alta de 17%.
O faturamento de Móveis, Eletro e Departamento, um dos segmentos mais impactados pela Black Friday, subiu 7,9%.
Em termos regionais, o Sul do Brasil registrou a maior alta da Black Friday em relação a 2023, com salto de 19,5%.
Na sequência estão o Norte, com alta de 18,6%, Sudeste (18,2%), Centro-Oeste, (15%), e Nordeste, com aumento de 13,2%.
Veja os Estados com maior crescimento na Black Friday:
- São Paulo: +20,8%;
- Rio Grande do Sul: +20,6%;
- Paraná +19,2%;
- Santa Catarina: +8,5%;
- Rio de Janeiro: +16,7%; e
- Pará: +16,4%.
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Tentativas de fraudes em alta
Mas se por um lado a Black Friday impulsionou as vendas das varejistas brasileiras, por outro, ela também serviu de catalisador para tentativas de fraudes.
"No campo das fraudes, embora haja uma redução proporcional, os números ainda são altos, exigindo atenção redobrada e vigilância contínua especialmente neste final de semana", disse Matheus Manssur, superintendente comercial da ClearSale.
Segundo Manssur, o tíquete médio das fraudes se mantém alto, sendo três vezes maior ao dos pedidos legítimos. Até as 12h do sábado, o e-commerce já registrava cerca de 17,8 mil tentativas de fraude, com um total de R$ 27,6 milhões em golpes evitados.
O valor representa uma queda percentual de 22% em relação ao mesmo período do ano passado.
O tíquete médio das fraudes foi de R$ 1.550,66, aumento de 7% comparado a 2023.
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