Elas na bolsa: a história de mulheres comuns que são inspiração na hora de investir
O mercado financeiro é majoritariamente masculino, mas mulheres como Dona Nair e Giselle são exemplos de como mudar esse cenário

Você sabia que aproximadamente metade dos lares brasileiros hoje são sustentados por mulheres?
Pois é, algumas pesquisas recentes mostram que mais de 50% das famílias brasileiras têm uma mulher como responsável financeira.
Bem, isso nem deveria ser uma grande surpresa, entre outras coisas, pela crescente participação delas no mercado de trabalho e também por uma maior autonomia financeira.
Na verdade, a grande surpresa para mim apareceu quando analisei o ambiente de investimentos.
Segundo dados da B3, as investidoras representam apenas 24,9% dos CPFs cadastrados na bolsa, o que nos leva a uma grande inconsistência.
Investidores de acordo com o gênero. (Fonte: B3)
Leia Também
17 X 0 na bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje, com disputa entre Israel e Irã no radar
Sexta-feira, 13: Israel ataca Irã e, no Brasil, mercado digere o pacote do governo federal
Se as mulheres são as responsáveis financeiras pela maioria dos lares brasileiros, por que elas são tão poucas quando o assunto é investimento?
Obviamente eu não tenho todas as respostas para essa pergunta, apesar de suspeitar de algumas coisas que podem interferir nesse número — e que renderiam assunto para uma outra coluna.
Mas eu acho que existe uma barreira cultural importante aqui também, algo parecido com o que já vimos diversas vezes no passado em outros segmentos.
Leia também
- A Oi (OIBR3) é uma pechincha? Se você quer ter um sono tranquilo e bons lucros, olhe para outra empresa do setor
- Um Big Mac depois da academia: A ação da Petrobras (PETR4) continua subindo, mas é por causa do governo ou apesar dele?
- 500% de lucro com a queda das ações do Bradesco (BBDC4) — como ganhar dinheiro com empresas com problemas
Uma barreira derrubada pelas mulheres
A Dona Nair foi uma das primeiras mulheres a conquistar uma habilitação para dirigir na cidade de Piracicaba, onde eu nasci.
Ela era minha vizinha, e contava essa história para todo mundo com muito orgulho.
Infelizmente, ela já nos deixou, mas hoje eu fico imaginando como ela se sentiria ao saber que o número de condutoras de carros (Categoria B) já superou o de homens no Brasil, algo inimaginável quando ela tirou carta.
Eu sei que cada pessoa tem mais facilidade em algumas áreas e em outras menos...
No entanto, quando o assunto é investimento, todos deveríamos ter o mesmo interesse e condição, até porque todos nós como seres humanos temos sonhos, necessidades financeiras, preocupação com o nosso futuro e o dos nossos filhos etc.
Então por que hoje essa diferença é tão grande? Para entender melhor a visão feminina da história, perguntei para a Alessandra, uma das maiores investidoras que eu conheço, se ela tinha alguma explicação, e a resposta apenas reforçou o que eu já suspeitava:
Ora, o simples fato de ser um ambiente "naturalmente mais masculino" hoje não quer dizer nada – lembre-se que dirigir carro era "naturalmente mais masculino" no passado e mesmo assim chegamos onde chegamos, não é?
Se faltam inspirações femininas, conheça a Giselle
Eu gostaria de compartilhar o caso de uma assinante do Flash Trader, a minha série de opções na Empiricus.
Quando você fala em "investir de opções" logo vem na mente o filme Lobo de Wall Street e várias coisas bem masculinas, não é?
Pois bem, saiba que a Giselle é provavelmente a assinante que mais ganhou dinheiro até hoje na série "mais masculina" da Empiricus, e é um exemplo de que dá pra ser um investidor bem-sucedido, desde que tenha o suporte e a base de conhecimento necessária.
Na minha opinião, um dos problemas é que ainda faltam referências femininas nos investimentos.
Se hoje para uma mulher tirar carta é algo natural, dado que ela já vê sua mãe, sua tia e suas amigas dirigindo todos os dias, o mesmo não acontece com investimentos.
Talvez faltem mais "Giselles" para inspirar outras mulheres e mostrar que nada impede elas de investirem também.
Que a Giselle seja uma inspiração para você, que você seja uma inspiração para as mulheres ao seu redor e que um dia essas sejam inspirações para outras, para chegarmos a um 50%/50% também no número de investidores na bolsa.
Se você está chegando agora, ainda está com receios e não sabe muito bem por onde começar, a minha dica é o curso Brasil Investidor, da Larissa Quaresma.
Um curso completo que vai te ensinar desde o planejamento financeiro até como investir em renda fixa, fundos de investimentos e ações – tudo isso por apenas R$ 1.
Se quiser conferir como funciona e garantir o seu acesso, deixo aqui o convite.
Um grande abraço e até a semana que vem.
Ruy
Rodolfo Amstalden: Mais uma anomalia para chamar de sua
Eu sou um stock picker por natureza, mas nem precisaremos mergulhar tanto assim no intrínseco da Bolsa para encontrar oportunidade; basta apenas escapar de tudo o que é irritantemente óbvio
Construtoras avançam com nova faixa do Minha Casa, e guerra comercial entre China e EUA esfria
Seu Dinheiro entrevistou o CEO da Direcional (DIRR3), que falou sobre os planos da empresa; e mercados globais aguardam detalhes do acordo entre as duas maiores potências
Pesou o clima: medidas que substituem alta do IOF serão apresentadas a Lula nesta terça (10); mercados repercutem IPCA e negociação EUA-China
Entre as propostas do governo figuram o fim da isenção de IR dos investimentos incentivados, a unificação das alíquotas de tributação de aplicações financeiras e a elevação do imposto sobre JCP
Felipe Miranda: Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve
O anúncio do pacote alternativo ao IOF é mais um reforço à máxima de que somos o país que não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade. Insistimos num ajuste fiscal centrado na receita, sem anúncios de corte de gastos.
Celebrando a colheita do milho nas festas juninas e na SLC Agrícola, e o que esperar dos mercados hoje
No cenário global, investidores aguardam as negociações entre EUA e China; por aqui, estão de olho no pacote alternativo ao aumento do IOF
Azul (AZUL4) no vermelho: por que o negócio da aérea não deu samba?
A Azul executou seu plano com excelência. Alcançou 150 destinos no Brasil e opera sozinha em 80% das rotas. Conseguiu entrar em Congonhas. Chegou até a cair nas graças da Faria Lima por um tempo. Mesmo assim, não escapou da crise financeira.
A seleção com Ancelotti, e uma empresa em baixa para ficar de olho na bolsa; veja também o que esperar para os mercados hoje
Assim como a seleção brasileira, a Gerdau não passa pela sua melhor fase, mas sua ação pode trazer um bom retorno, destaca o colunista Ruy Hungria
A ação que disparou e deixa claro que mesmo empresas em mau momento podem ser ótimos investimentos
Às vezes o valuation fica tão barato que vale a pena comprar a ação mesmo que a empresa não esteja em seus melhores dias — mas é preciso critério
Apesar da Selic, Tenda celebra MCMV, e FII do mês é de tijolo. E mais: mercado aguarda juros na Europa e comentários do Fed nos EUA
Nas reportagens desta quinta, mostramos que, apesar dos juros nas alturas, construtoras disparam na bolsa, e tem fundo imobiliário de galpões como sugestão para junho
Rodolfo Amstalden: Aprofundando os casos de anomalia polimórfica
Na janela de cinco anos podemos dizer que existe uma proporcionalidade razoável entre o IFIX e o Ibovespa. Para todas as outras, o retorno ajustado ao risco oferecido pelo IFIX se mostra vantajoso
Vanessa Rangel e Frank Sinatra embalam a ação do mês; veja também o que embala os mercados hoje
Guerra comercial de Trump, dados dos EUA e expectativa em relação ao IOF no Brasil estão na mira dos investidores nesta quarta-feira
O Brasil precisa seguir as ‘recomendações médicas’: o diagnóstico da Moody’s e o que esperar dos mercados hoje
Tarifas de Trump seguem no radar internacional; no cenário local, mercado aguarda negociações de Haddad com líderes do Congresso sobre alternativas ao IOF
Crônica de uma ruína anunciada: a Moody’s apenas confirmou o que já era evidente
Três reformas estruturais se impõem como inevitáveis — e cada dia de atraso só agrava o diagnóstico
Tony Volpon: O “Taco Trade” salva o mercado
A percepção, de que a reação de Trump a qualquer mexida no mercado o leva a recuar, é uma das principais razões pelas quais estamos basicamente no zero a zero no S&P 500 neste ano, com uma pequena alta no Nasdaq
O copo meio… cheio: a visão da Bradesco Asset para a bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje
Com feriado na China e fala de Powell nos EUA, mercados reagem a tarifas de Trump (de novo!) e ofensiva russa contra Ucrânia
Você já ouviu falar em boreout? Quando o trabalho é pouco demais: o outro lado do burnout
O boreout pode ser traiçoeiro justamente por não parecer um problema “grave”, mas há uma armadilha emocional em estar confortável demais
De hoje não passa: Ibovespa tenta recuperação em dia de PIB no Brasil e índice favorito do Fed nos EUA
Resultado do PIB brasileiro no primeiro trimestre será conhecido hoje; Wall Street reage ao PCE (inflação de gastos com consumo)
A Petrobras (PETR4) está bem mais próxima de perfurar a Margem Equatorial. Mas o que isso significa?
Estimativas apontam para uma reserva de 30 bilhões de barris, o que é comparável ao campo de Búzios, o maior do mundo em águas ultraprofundas — não à toa a região é chamada de o “novo pré-sal”
Prevenir é melhor que remediar: Ibovespa repercute decisão judicial contra tarifaço, PIB dos EUA e desemprego no Brasil
Um tribunal norte-americano suspendeu o tarifaço de Donald Trump contra o resto do mundo; decisão anima as bolsas
Rodolfo Amstalden: A parábola dos talentos financeiros é uma anomalia de volatilidade
As anomalias de volatilidade não são necessariamente comuns e nem eternas, pois o mercado é (quase) eficiente; mas existem em janelas temporais relevantes, e podem fazer você ganhar uma boa grana