Ibovespa busca fôlego para voltar a subir em dia de IPCA-15 e definição de novo regime de meta de inflação
Lá fora, bolsas internacionais sobem com recuperação do setor de semicondutores e podem ajudar o Ibovespa a encontrar fôlego nesta reta final de semestre
Faltou fôlego para que o Ibovespa buscasse, na terça-feira, igualar sua melhor sequência do ano até aqui.
O recuo de 0,25% na véspera pôs fim a uma série de cinco altas da bolsa brasileira, mas ficou em linha com o desempenho misto em Nova York.
Isso em um dia no qual os investidores repercutiram também a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
Hoje, apesar da agenda esvaziada no exterior, as bolsas de valores estão no azul em meio à recuperação do setor de semicondutores — o mesmo que provocou volatilidade no mercado nos últimos dias.
Depois de três pregões seguidos em queda, as ações da Nvidia subiram quase 7% ontem e seguem em recuperação no pré-mercado em Nova York na manhã desta quarta-feira.
O sinal azul lá fora tem potencial para dar algum fôlego ao Ibovespa em dia de IPCA-15 e de atualização das contas do Governo Central.
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A expectativa dos analistas é de que a prévia da inflação oficial em junho mantenha o ritmo em relação a maio, mas acelere de +3,70% para +4,10% no acumulado em 12 meses.
Também nesta quarta-feira, o Conselho Monetário Nacional (CMN) se reúne em Brasília para deliberar sobre a meta contínua de inflação.
Pelas informações disponíveis até o momento, a meta contínua ficará em 3% ao ano e o novo regime passará a vigorar em 2025. A expectativa é de que um decreto presidencial estabelecendo o novo regime seja publicado antes do encontro.
Tudo isso ocorre em um momento no qual o mandato de Roberto Campos Neto à frente do BC se aproxima do fim.
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