Uma espiada na carteira do Warren Buffett brasileiro: Luiz Barsi revela duas ações atraentes na B3 — e uma delas pode subir na bolsa a qualquer momento
Uma das apostas é uma seguradora que já subiu 19% na bolsa desde janeiro e ainda tem potencial para mais. A outra é uma ação para o longo prazo.

De frente para mais de 400 investidores pessoa física ávidos por uma “espiadinha” na carteira de um dos maiores nomes do mercado financeiro brasileiro, Luiz Barsi Filho, o rei dos dividendo da B3 — cuja fortuna é estimada em R$ 4 bilhões —, revelou uma dupla de ações atraente e que atualmente compõe seu portfólio.
Uma delas é um papel do setor de seguros que já subiu 19% desde janeiro e ainda teria potencial de disparar no futuro, nas projeções do bilionário. A outra é uma ação para quem quer apostar no longo prazo sem grandes preocupações.
- Temporada de balanços: fique por dentro dos resultados e análises mais importantes para o seu bolso com a cobertura exclusiva do Seu Dinheiro; acesse aqui gratuitamente
“Eu estou comprando ações de um setor de atividade em que o cidadão paga pelo produto e deseja que nada aconteça. Na verdade, ele torce para não acontecer: o seguro. Nesse sentido, estou investindo na Caixa Seguridade (CXSE3), porque eu acho que ela vai subir”, disse Barsi, durante evento organizado pela AGF na última quarta-feira (30).
Criada em 2019 pela herdeira Louise Barsi, a plataforma AGF oferece uma estratégia baseada nos investimentos do “Warren Buffett brasileiro”: a busca por uma carteira de renda passiva mensal com dividendos.
Por que o rei dos dividendos está otimista com a ação da Caixa Seguridade (CXSE3)
O principal motivo por trás do otimismo de Barsi com a Caixa Seguridade é a recente oferta subsequente de ações (follow-on) — e a razão pela qual a dona da empresa, a Caixa Econômica Federal, decidiu realizá-la agora, entre tantos momentos.
Deixe-me explicar. Há anos, a seguradora esteve na mira da B3 por não cumprir com uma das principais regras do Novo Mercado, o nível mais alto de governança corporativa da bolsa de valores brasileira.
Leia Também
O objetivo do Novo Mercado é aumentar o padrão de governança corporativa das companhias com ações listadas na B3 e reduzir as diferenças entre controladores e acionistas minoritários das empresas.
É por isso que o segmento requer uma série de regras para as companhias — e uma delas é que as empresas mantenham pelo menos 20% do capital social em circulação no mercado (no chamado free float), a fim de proteger os minoritários de grandes volatilidade de preços.
No entanto, o free float da Caixa Seguridade estava abaixo desse mínimo desde a estreia na bolsa, em abril de 2021. Atualmente, apenas 17,25% do total de ações CXSE3 são livres do controle da Caixa.
A bolsa ainda permite que uma empresa mantenha só 15% de free float, desde que tenha um volume financeiro médio diário de negociação igual ou superior a R$ 20 milhões. Outra vez, esse não era o caso da Caixa Seguridade, que negocia uma média de pouco mais de R$ 3 milhões.
“Há anos, a Caixa vem sendo pressionada pela bolsa para completar esses 20% de ações no free float, mas foi só agora que a empresa decidiu obedecer. Quando eu me pergunto então por que ela não tinha feito isso até agora, eu suponho que é porque ela estava esperando o preço ser conveniente para colocar essas ações no mercado”, disse Barsi.
Foi depois de três anos “fugindo” do regulamento da B3 que a Caixa enfim decidiu, em meados deste mês, autorizar o follow-on para incrementar esse percentual e voltar a atender aos critérios do Novo Mercado.
A expectativa de Barsi é que essa decisão signifique que a própria Caixa espera que os papéis CXSE3 possam subir a qualquer momento na bolsa.
“Eu não sei que nível de preço seria conveniente para lançar mais ações na bolsa, mas com certeza já esteve cotada a R$17,00 e não foi. Então, para mim, é possível que possa estar valendo futuramente acima desse patamar. Hoje, vale R$14,00, então estou comprando baseado nesse fundamento e expectativa”, afirmou.
Afinal, para o megainvestidor, o mercado de ações se resume a isso: tentar comprar expectativas favoráveis, que tenham em seu DNA o investimento, crescimento, receitas e distribuições permanentes.
- Temporada de balanços do 3T24: saiba quais setores e empresas devem se destacar positivamente e negativamente
O investimento de Luiz Barsi em longo prazo
Questionado sobre uma dica de investimentos para aqueles que sonham em montar uma carteira vencedora para os filhos para os próximos 30 anos, Barsi elegeu a Klabin (KLBN11) como aposta no longo prazo.
Existem dois pontos principais que fazem as ações brilharem aos olhos do megainvestidor: os dividendos e a cotação.
Segundo o bilionário, a Klabin é uma empresa “preocupada em remunerar o acionista com visão de longo prazo” — e o próprio CEO, Cristiano Teixeira, deixou claro que não pretende abandonar essa missão.
“A família Klabin construiu um patrimônio espetacular. É uma empresa que, com 125 anos, tem uma vertente de crescer, investir em novos projetos, melhorar e distribuir parte daquele lucro que obtém trimestralmente. Então, eu acho que ela vai durar bastante”, projetou o investidor.
Além dos proventos, a Klabin é uma ação barata, hoje negociada na casa dos R$ 20. Como o papel possui um preço mais baixo em comparação com gigantes como a Vale (VALE3) — hoje cotada a R$ 61 —, o investidor precisaria desembolsar uma quantia muito menor para construir uma boa posição na empresa.
Na visão de Barsi, o acionista consegue comprar um volume maior de ações — e, em longo prazo, pode receber um rendimento melhor pela fatia na companhia.
Copa do Mundo 2026: veja quais ações comprar para lucrar com o campeonato, segundo a XP
Para quem quer ter uma carteira de torcedor, a corretora recomenda investir em empresas patrocinadoras do evento ou ligadas ao turismo
Ouro bate novos recordes e fecha em alta, após romper os US$ 3.900 pela primeira vez — e valorização não deve parar
Metal precioso teve sua quinta alta consecutiva nesta quarta e renovou máximas intradiária e de fechamento
Ibovespa disparou 100% das vezes que os juros caíram no Brasil, diz estudo — e cenário atual traz gatilhos extras
Levantamento da Empiricus mostra que a média de valorização das ações brasileiras em 12 meses após o início dos cortes é de 25,30%
Investir em ações ESG vale a pena? Estudo da XP mostra que sim, com impacto positivo no risco
Relatório revela que excluir empresas com notas baixas em sustentabilidade não prejudica os retornos e pode até proteger a carteira em ciclos de baixa
UBS recomenda aumento da exposição a ações brasileiras e indica título de renda fixa queridinho dos gestores
Relatório destaca o fim do ciclo de aperto monetário nos EUA e no Brasil, com os próximos seis meses sendo decisivos para o mercado diante das eleições de 2026
FII BRCO11 quer ampliar a carteira de imóveis e convoca cotistas para aprovar novas compras; entenda a proposta
Os ativos pertencem a fundos imobiliários do mesmo gestor e, por isso, a operação configura situação de conflito de interesse
Bolsa barata em ano eleitoral: mito ou verdade? Estudo mostra histórico e ações pechincha com maior potencial de valorização em 2026
Do rali dos 150 mil pontos ao possível tombo: como aproveitar a bolsa nos próximos meses, com caixa ou compras graduais?
Dividendos gordos a preço de banana: descubra as ações prontas para voar no ano eleitoral
Estudo mostra que setores perenes continuam se destacando, mesmo com mudanças políticas e troca de mandatários; hora de comprar?
As maiores altas e quedas do Ibovespa em setembro: expectativas de cortes de juros no Brasil e nos EUA ditaram o mês
O movimento foi turbinado pelo diferencial de juros entre Brasil e EUA: enquanto o Copom manteve a Selic em 15% ao ano, o Fed iniciou o afrouxamento monetário
TRBL11 chega à grande batalha: FII entra na Justiça contra os Correios e cobra R$ 306 milhões
O impasse entre o FII e a estatal teve início há um ano, com a identificação de problemas no galpão localizado em Contagem (MG)
Sangria cada vez mais controlada na Resia anima mercado e MRV (MRVE3) salta no Ibovespa; o que fazer com as ações?
A construtora anunciou a venda de mais quatro terrenos da subsidiária norte-americana, em linha com os planos de desinvestimento por lá
Ibovespa bate (mais um) recorde intradia acima dos 147 mil pontos, mas perde o fôlego durante o pregão; dólar sobe a R$ 5,32
A bolsa brasileira teve uma ajudinha extra de Wall Street, mas acabou fechando estável
Gestoras Verde, Ibiuna e Vinland apostam na queda do dólar e destacam bitcoin, ouro e Tesouro IPCA+
Gestores de fundos multimercados notórios estão vendidos na moeda norte-americana e não veem tendência de reversão na maré de baixa no curto e médio prazo
Ouro renova recorde com investidores de olho na paralisação do governo dos EUA
Além do risco de shutdown, fraqueza do dólar também impulsiona o metal precioso
“Não compro o Trade Tarcísio”: Luis Stuhlberger espera disputa acirrada em 2026 e conta onde está investindo
Gestor da Verde Asset prevê uma eleição de 2026 marcada por forte volatilidade, descarta o chamado “Trade Tarcísio” e revela onde está posicionando o fundo
Liderança ameaçada? Com a chegada iminente de concorrentes, B3 (B3SA3) vai precisar melhorar seu jogo para “ganhar na bola”
A empresa tem um mindset “antigo e acomodado”, segundo analistas, e a chegada iminente de concorrentes sérios forçará a redução de preços e o aperto das margens
Pão de Açúcar (PCAR3) no topo, e Raízen (RAIZ4) na baixa: confira o que movimentou o Ibovespa nos últimos dias
O principal índice da B3 até encerrou a sessão de sexta-feira (26) em alta, mas não foi o suficiente para fazer a semana fechar no azul
Fundo imobiliário TRXF11 sobe o sarrafo e anuncia emissão recorde para captar até R$ 3 bilhões
A operação também vem na esteira de um outro marco: o FII atingiu a marca de 200 mil investidores
Ambipar (AMBP3) e Azul (AZUL4) disparam, Braskem (BRKM5) derrete: empresas encrencadas foram os destaques do dia, para o bem e para o mal
Papéis das companhias chegam a ter variações de dois dígitos, num dia em que o Ibovespa, principal índice da bolsa, opera de lado
O preço do barril de petróleo vai cair mais? Na visão do BTG, o piso da commodity vai ficar mais alto do que o mercado projeta
Para o banco, o preço mais alto deve se manter devido a tensões geopolíticas, riscos de interrupção de fornecimento e tendências que limitam quedas mais profundas