Vale (VALE3), Itaú (ITUB4) e mais: quais devem ser os destaques positivos e negativos da temporada de resultados do 3T24?
Analista acredita que o desempenho ruim das commodities em 2024 pode pesar sobre as ações expostas a esse mercado, enquanto as empresas voltadas para a “economia doméstica” devem ir bem

A temporada de resultados do terceiro trimestre de 2024 (3T24) começou na última terça-feira (22), com os balanços da Neoenergia (NEOE3) e da Romi (ROMI3).
Ao longo das próximas semanas, o mercado terá acesso aos principais números obtidos pelas companhias listadas em bolsa entre os meses de julho e setembro.
Nesse sentido, a temporada pode dar um fôlego e interromper o pessimismo que tem dominado o mercado nas últimas semanas relacionado à questão fiscal, avalia o CIO da Empiricus, Felipe Miranda.
“O segundo trimestre foi uma boa temporada, foi catalisador para as ações e acho que poderia ser de novo nesta temporada. Tem tudo para ser boa, com bom desempenho dos lucros", afirmou.
A analista Larissa Quaresma, da Empiricus, também vê com otimismo o desempenho das companhias no 3T24. Ela destaca que as empresas “fizeram a lição de casa no ano passado” ao reduzirem a alavancagem, melhorarem as margens e adequarem a estrutura corporativa.
“Espero bons números de forma geral, com exceção das commodities, que caíram muito este ano. Se pegarmos o minério de ferro e as commodities agrícolas, vimos quedas de 15% a 20% em 2024. Isso pode pesar no trimestre dessas companhias”, disse.
Por outro lado, a analista vê um bom desempenho nas empresas voltadas para a economia doméstica – principalmente nos setores historicamente defensivos, como o elétrico e o financeiro:
“O único ponto de atenção são aquelas empresas voltadas para a economia doméstica com receitas em reais mas que têm os custos dolarizados. Vamos lembrar que o dólar subiu mais de 10% este ano e isso pode acabar pesando na margem desse tipo de empresa”.
Otimismo com Itaú (ITUB4) e pessimismo com Vale (VALE3)
Dentre os nomes específicos de cada setor, Larissa Quaresma se diz otimista com Itaú (ITUB4). “Conversa após conversa com a companhia, sempre saímos com as expectativas melhores do que esperávamos.”
Mas, para além do banco, ela espera um desempenho positivo de todos os “bancões” ajudado por um fator: a reversão de provisão da Americanas.
“Tivemos a conversão da dívida da Americanas em ações e, com isso, vários bancos recuperaram aquele crédito que haviam baixado 100% a prejuízo. Podemos ter essa surpresa positiva no setor.”
Do lado negativo, a analista cita as mineradoras, como é o caso da Vale (VALE3). “O preço do minério acaba fazendo muita diferença na margem, na rentabilidade e na geração de caixa”, explica.
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A temporada de balanços é fundamental para que o mercado avalie a saúde financeira de cada companhia e atualize suas projeções para as ações.
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