Onde a MRV (MRVE3) espera encontrar fôlego adicional para melhorar os resultados deste ano
Executivo da MRV fala sobre as perspectivas para a construtora depois da liberação de mais R$ 22 bilhões para financiar o programa Minha Casa Minha Vida
 
					Depois de reportar recorde de vendas de imóveis no segundo trimestre, a MRV (MRVE3) espera a continuidade do ciclo positivo de negócios, o que foi reforçado pelos mais novos ajustes no Minha Casa Minha Vida (MCMV).
Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da MRV&Co, Ricardo Paixão, as vendas no terceiro trimestre estão boas, mantendo o ritmo visto nos meses anteriores.
No início do mês, o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) destinou mais R$ 22 bilhões do orçamento anual do fundo para abastecer os financiamentos ao programa habitacional.
Além disso, o Ministério das Cidades atualizou as faixas de renda dos beneficiários.
O limite da faixa 1 passou de R$ 2.640 para R$ 2.850, enquanto na faixa 2 passou de R$ 4.400 para R$ 4.700. Por sua vez, a faixa 3 seguiu em R$ 8.000.
Como isso ajuda a MRV
Ambas as medidas foram positivas e ajudarão os negócios, estimou Paixão.
Leia Também
"O governo tem mostrado comprometimento de que não faltará funding para o Minha Casa Minha Vida", disse, em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado). "Estamos confortáveis com isso."
O acréscimo de R$ 22 bilhões para o MCMV visa fazer frente ao volume aquecido de contratações no programa e dão segurança para a empresa de que haverá recursos para financiamento mais adiante.
"Esse complemento dá fôlego para mais alguns meses", afirmou.
Novo ajuste no Minha Casa Minha Vida?
Entretanto, se o MCMV continuar muito acelerado nas contratações, poderá ser necessário um complemento adicional em novembro ou dezembro, estimou.
Entretanto, isso não deve ser problema, pois há espaço no FGTS para realocar sobras do orçamento das áreas de saneamento e infraestrutura no fim do ano, na avaliação do diretor.
Por sua vez, o ajuste nas faixas de renda foi importante para adequar o programa ao público comprador, disse Paixão, que previu potencial para aumento na velocidade de vendas e subida do preço de venda.
Segundo ele, também será possível reduzir a concessão de financiamento direto ao cliente (o chamado pro soluto).
As expectativa das MRV em relação ao MCMV
A expectativa na MRV é de aumentar a quantidade de vendas na faixa 1 em torno de 10% a 12% com a ampliação do público elegível.
Já a ampliação da faixa 2 deve atrair uma parte dos consumidores que hoje estão na faixa 3, segmento em que não há subsídios.
"Esses clientes vão poder pegar um financiamento com juro menor", previu.
Na entrevista, o diretor financeiro destacou ainda que a margem bruta das novas vendas de imóveis continua em expansão, combinando um ambiente de custos de construção praticamente estáveis e a subida de preço nas vendas de imóveis.
Segundo ele, há uma pressão maior dos custos de mão de obra apenas em São Paulo, onde o mercado está mais aquecido. Já nas outras regiões, a situação está normal.
Metas encaminhadas
Paixão afirmou ainda que a direção da MRV&Co está "super confiante" para alcançar os guidances (projeções) estabelecidos para o ano.
A receita líquida na divisão da MRV fechou o primeiro semestre em R$ 3,9 bilhões, ante uma previsão para o ano de R$ 8 bilhões a R$ 8,5 bilhões. A margem bruta bateu em 26%, dentro do previsto.
O lucro líquido no semestre foi a R$ 130 milhões, ante uma meta anual de R$ 250 milhões a R$ 290 milhões.
Já a alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) foi de 40,9% no semestre, enquanto a meta é de 36% a 34% no ano.
Segundo Paixão, a geração de caixa deve acelerar fortemente neste semestre, contribuindo para equalizar a alavancagem.
A geração de caixa no primeiro semestre foi de R$ 32 milhões, ante uma previsão no ano de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões, que está mantida, disse.
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					