Fundo imobiliário XP Malls (XPML11) vai ao mercado para mais uma aquisição e acerta a compra de fatia de shopping mineiro
O FII pagará pela compra com parte do dinheiro obtido com uma emissão bilionária de cotas encerrada no mês passado

O XP Malls (XPML11) já havia realizado uma compra bilionária na semana passada, mas o "pacote" de shoppings não saciou a fome de aquisições do fundo imobiliário, que anunciou agora a chegada de mais um ativo ao portfólio.
O FII pediu que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) autorize a compra de ações de uma sociedade de propósito específico que é dona do Uberlândia Shopping. A negociação dos papéis corresponde a uma aquisição indireta de 40% do empreendimento localizado em Minas Gerais.
Para fechar a transação, o fundo pagará R$ 150 milhões, divididos em duas parcelas. Mas o valor ainda pode subir ou cair de acordo com a performance do ativo, além de um possível pagamento adicional, ou earn-out, de acordo com o atingimento de métricas acertadas no acordo.
Segundo a gestão, o desembolso representa mais uma alocação que já estava prevista na destinação de recursos da 10ª emissão de cotas do XPML11, encerrada no mês passado com a captação de R$ 1 bilhão.
"Quando consideramos os ativos adquiridos na negociação com a SYN nas últimas semanas, o FII chega a um portfólio bem robusto de 23 ativos e mais de 300 mil metros quadrados, se consolidando como um dos maiores players do setor", afirma a Empiricus, que mantém o XPML11 entre suas recomendações.
Compra reforça presença do XPML11 no Sudeste
O nome do vendedor não foi divulgado, mas, de acordo com a casa de análises, trata-se da HSI. A gestora de FIIs, incluindo o HSI Malls (HSML11), comprou 100% do imóvel no ano passado.
Leia Também
Vale destacar que o Uberlândia Shopping pertencia originalmente à Aliansce Sonae, que desfez-se dele na época da combinação de negócios entre a companhia e a brMalls — a fusão que deu origem à Allos (ALOS3).
Inaugurado em 2012, o ativo foi "um marco na expansão imobiliária da zona sul de uma das cidades mais relevantes do estado de Minas Gerais", de acordo com o FII.
A Empiricus ressalta, porém, que o empreendimento não está posicionado na região central de Uberlândia. Mas, ainda segundo o XPML11, a localização não deixa de ser estratégica: o shopping fica em uma área "cercada de condomínios residencais de alto e médio padrão" e próximo a universidades, hospitais e comércios locais.
Com 53,4 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), o imóvel conta com 196 lojas e um fluxo mensal de cerca de 680 mil pessoas.
"Em nossa visão, os indicadores da compra se mostram interessantes, com cap rate bem superior ao do portfólio do XPML11 (cerca de 7,5%) e valor por metro quadrado bastante atrativo, tendo em vista que o fundo negocia na casa de R$ 22 mil por metro quadrado", avalia a Empiricus.
- Oportunidade em fundos imobiliários: veja 5 FIIs com perspectivas de valorização da cota + proventos robustos para 2024
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Trump quer brincar de heterodoxia com Powell — e o Fed que se cuide
Criticar o Fed não vai trazer parceiros à mesa de negociação nem restaurar a credibilidade que Trump, peça por peça, vem corroendo. Se há um plano em andamento, até agora, a execução tem sido tudo, menos coordenada.
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Gestora controlada por Verde Asset, de Luis Stuhlberger, tenta captar R$ 400 milhões com primeiro fundo imobiliário
FII Verde A&I Cedro Portfolio Renda é o nome do novo fundo imobiliário a ser lançado por Stuhlberger.
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
A tarifa como arma, a recessão como colateral: o preço da guerra comercial de Trump
Em meio a sinais de que a Casa Branca pode aliviar o tom na guerra comercial com a China, os mercados dos EUA fecharam em alta. O alívio, no entanto, contrasta com o alerta do FMI, que cortou a projeção de crescimento americano e elevou o risco de recessão — efeito colateral da política tarifária errática de Trump.
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Como declarar fundos de investimento no imposto de renda 2025
O saldo e os rendimentos de fundos devem ser informados na declaração de IR. Saiba como declará-los
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados
Natura (NTCO3) renova contrato de locação de imóvel do FII BRCO11 e cotas sobem mais de 2% na bolsa hoje
Com a renovação do acordo pela Natura, o fundo imobiliário parece ter deixado para trás a fase de pedidos de rescisão antecipada dos contratos de locação de seus imóveis
Dólar fraco, desaceleração global e até recessão: cautela leva gestores de fundos brasileiros a rever estratégias — e Brasil entra nas carteiras
Para Absolute, Genoa e Kapitalo, expectativa é de que a tensão comercial entre China e EUA implique em menos comércio internacional, reforçando a ideia de um novo equilíbrio global ainda incerto