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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Copom desce mal e Ibovespa cai 1%, aos 128 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,14

RESUMO DO DIA: A ressaca da decisão do Copom trouxe uma baita dor de cabeça aos investidores: não pelo corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic, mas sim pela divisão entre os diretores. O remédio agora é esperar a ata da reunião na próxima semana para buscar novas pistas sobre a trajetória da política monetária brasileira. 

Com a reação ao Copom, o Ibovespa terminou o pregão com baixa de 1%, aos 128.188 pontos. Já o dólar à vista ganhou força e fechou o dia a R$ 5,1428, com alta de 1,01%.    

No cenário corporativo, a temporada de balanços segue agitada, com destaques para Casas Bahia, Lojas Renner, Cogna e Banco do Brasil. Além disso, Rede D'Or brilhou após anunciar uma parceria com o Bradesco Seguro para a criação de uma nova rede de hospitais, a Atlântica D'Or.

Os impactos da crise climática no Rio Grande do Sul e as medidas do governo permaneceram no radar.

Lá fora, os principais índices de ações de Nova York renovaram máximas com dado de atividade (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços mais fraco do que o esperado.  As atenções também se voltaram à decisão de política monetária do Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que manteve os juros inalterados pela sexta vez consecutiva.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (9): 

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva, Rede D'Or foi o destaque do pregão com reação ao anúncio de uma parceria com o Bradesco Seguros para a criação de uma nova rede de hospitais. A união chamada de Atlântica D'Or já "nasceu" com três hospitais da bandeira São Luiz em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3LWSA ONR$ 5,134,06%
BEEF3Minerva ONR$ 6,273,13%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 30,302,64%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,692,42%
BRFS3BRF ONR$ 18,861,89%

Na ponta negativa, Ultrapar lideraram a baixa do Ibovespa após o Santander rebaixar a recomendação de compra para neutra e cortar o preço-alvo de R$ 34 para R$ 30 — o que ainda representa uma potencial valorização de 11,9% em relação ao fechamento anterior.

O revisão do banco levou em consideração os resultados da companhia no primeiro trimestre, que ficaram aquém do esperado.

Lojas Renner também reagiu ao balanço, considerado positivo pelos analistas. Mas a pressão da curva de juros e os possíveis impactos da crise climática no Rio Grande do Sul — que afeta cerca de 4% da área de atuação da varejista — pesaram sobre as ações.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
UGPA3Ultrapar ONR$ 25,06-6,49%
LREN3Lojas Renner ONR$ 15,77-6,41%
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,25-6,16%
COGN3Cogna ONR$ 2,16-6,09%
ELET3Eletrobras ONR$ 37,86-4,37%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fecha em baixa de 1,00%, aos 128.188,34 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira reagiu à decisão do Copom. Embora o corte de 0,25 ponto percentual era o mais provável, o que chamou a atenção foi a não unanimidade da decisão, manifesta no comunicado.

No placar, 5 diretores decidiram pelo corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 4 diretores votaram pelo corte de 0,50 ponto percentual — entre eles os cotados para suceder Roberto Campos Neto: Gabriel Galípolo e Paulo Pichetti, ambos indicados pelo governo atual.

A expectativa agora é pela ata do Copom, que será divulgada na próxima terça-feira (14), com mais detalhes sobre os votos dos diretores.

Apesar da aversão ao risco predominante no mercado acionário brasileiro, a repercussão dos balanços corporativos também movimentaram o Ibovespa.

“A GENTE NÃO TEM PLANO DE CRESCIMENTO FORTE EM 2024”, AFIRMA CEO DA CASAS BAHIA (BHIA3). SAIBA QUAL É A NOVA META DA VAREJISTA

Em reestruturação desde agosto do ano passado, a Casas Bahia (BHIA3) decidiu abrir mão de tudo o que a empurrava para baixo no primeiro trimestre de 2024. Isso incluiu fechar lojas com margem de contribuição negativa, descontinuar categorias não rentáveis e reduzir de incentivos no canal B2B no comércio digital (e-commerce). 

Além disso, a tradicional varejista brasileira migrou categorias do 1P — em que o varejista vende o produto para a plataforma de marketplace, que realiza a venda e a entrega — para o 3P — em que o varejista realiza todo o processo de venda e entrega.

Apesar de estar recalculando a nova rota em busca de uma expansão mais sólida, o CEO Renato Franklin avisa: este ano não deve ser um período de forte expansão para a Casas Bahia, tanto no canal físico quanto no digital.

“Olhando para 1P e 3P em crescimento, a gente não tem um plano de crescimento em 2024”, afirmou o executivo, em teleconferência de resultados. “Não planejamos um crescimento expressivo, mas bastante saudável para a companhia.”

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FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York terminaram a sessão em alta, com dados econômicos.

Os pedidos de seguro-desemprego somaram 231.000 com ajuste sazonal na semana encerrada em 4 de maio. Esse foi um aumento de 22.000 em relação ao período anterior e superior à estimativa do Dow Jones de 214.000, informou o Departamento do Trabalho do país.

Foi o maior número de solicitações desde 26 de agosto de 2023. O mercado de trabalho mais fraco suscitou as apostas de cortes nos juros ainda neste ano.

Além disso, o índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços dos Estados Unidos caiu para 49,4 em abril, ante 51,4 em março, de acordo com o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) divulgada mais cedo.

Com isso, os índices renovaram máximas ao longo do dia. Confira o fechamento:

  • S&P 500: +0,51%, aos 5.214,08 pontos;
  • Dow Jones; +0,85%, aos 39.387,76 pontos;
  • Nasdaq: +0,27%, aos 16.346,26 pontos.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista fechou a R$ 5,1428, com alta de 1,01%.

A moeda norte-americana ganhou força após a decisão dividida dos diretores do Copom sobre o corte da taxa Selic. No fim, o colegiado do BC decidiu pelo corte de 0,25 ponto percentual, mas o mercado ficou mais avesso ao risco e aguarda a ata da reunião, que será divulgada na próxima terça-feira (14).

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou em alta pela segunda sessão consecutiva, após dados da balança comercial da China superarem as expectativas.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent com vencimento em julho terminaram as negociações com alta de 0,36%, aos US$ 83,88 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

Já os contratos mais líquidos do petróleo WTI com vencimento para junho, referência para o mercado norte-americano, encerraram com avanço 0,34%, a US$ 79,26 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.

IBOVESPA AOS 128 MIL PONTOS

Na última hora do pregão, o Ibovespa reduziu as perdas com avanço de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) e com as bolsas de Nova York renovando máximas.

Há pouco, os índices Dow Jones e S&P 500 aceleraram os ganhos e alcançaram o maior nível em cerca de um mês.

O Ibovespa cai 0,90%, aos 128.310 pontos.

ULTRAPAR (UGPA3) CAI 6%

Na liderança da ponta negativa, Ultrapar (UGPA3) recua 6,49%, a R$ 25,06.

Os papéis registram baixa após o Santander rebaixar a recomendação de compra para neutra e cortar o preço-alvo de R$ 34 para R$ 30 — o que ainda representa uma potencial valorização de 11,9% em relação ao fechamento anterior.

O revisão do banco levou em consideração os resultados da companhia no primeiro trimestre, que ficaram aquém do esperado.

A Ultrapar registrou lucro líquido de R$ 455 milhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 66% em relação ao mesmo período do ano passado

JUROS FUTUROS AVANÇAM

Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva repercutindo a decisão dividida do Copom.

Embora o corte de 0,25 ponto percentual era o mais provável, o que chamou a atenção foi a não unanimidade da decisão.

No placar, 5 diretores decidiram pelo corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 4 diretores votaram pelo corte de 0,50 ponto percentual — entre eles os cotados para suceder Roberto Campos Neto: Gabriel Galípolo e Paulo Pichetti, ambos indicados pelo governo atual.

Além disso, a curva de juros brasileira acompanha o avanço dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, e do dólar no mercado à vista.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,27%10,21%
DI1F26DI Jan/2610,49%10,45%
DI1F27DI Jan/2710,88%10,79%
DI1F28DI Jan/2811,20%11,08%
DI1F29DI Jan/2911,43%11,28%
DI1F30DI Jan/3011,57%11,41%
DI1F31DI Jan/3111,65%11,49%
DI1F32DI Jan/3211,75%11,54%
DI1F33DI Jan/3311,73%11,58%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Rede D'Or lidera os ganhos com o anúncio de parceria com a Bradesco Saúde para a criação de uma nova rede de hospitais, a Atlântica D'Or.

As ações da Vale (VALE3) também operam entre as maiores altas do Ibovespa a despeito da queda de mais de 1% do minério de ferro. A mineradora brasileira ganha fôlego com dados do comércio exterior da China acima do esperado em abril.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
RDOR3Rede D'Or ONR$ 30,152,13%
BRFS3BRF ONR$ 18,851,84%
BEEF3Minerva ONR$ 6,191,81%
PETR3Petrobras ONR$ 44,341,46%
VALE3Vale ONR$ 64,661,05%

As ações da Lojas Renner (LREN3) caem mais de 8% com os números do balanço do primeiro trimestre.

Mesmo com resultados positivo sólidos, os papéis caem pressionados pelos juros e os possíveis impactos da crise climática no Rio Grande do Sul — que afeta cerca de 4% da área de atuação da varejista.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
UGPA3Ultrapar ONR$ 24,63-8,10%
LREN3Lojas Renner ONR$ 15,73-6,65%
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,35-5,86%
ARZZ3Arezzo ONR$ 49,26-5,23%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 5,78-5,09%
EXECUTIVO DA BRASKEM (BRKM5) ESQUIVA-SE DE COMENTAR DESISTÊNCIA DA ADNOC; AÇÕES CAEM

Os dias não têm sido fáceis para a Braskem (BRKM5) — e esta quinta-feira (9) parece ser mais um “daqueles”. As ações da petroquímica recuavam cerca de 14% nas primeiras horas da tarde de hoje, após mais um balanço negativo. No fechamento desta quinta, os papéis da empresa caíam 2,18%, e estavam sendo negociados a R$ 19,28.

O que chamou a atenção não foi apenas o prejuízo de R$ 1,345 bilhão no primeiro trimestre de 2024. O resultado não foi nem mesmo compensado pelo o aumento do spread da Braskem — isto é, a diferença no custo da matéria prima e no nível de produção —, que resultou em um Ebitda (medida utilizada pelo mercado para avaliar a geração de caixa de uma empresa) bilionário. Mais detalhes sobre o balanço estão no final da matéria. 

Acontece que, na última segunda-feira (6), o mercado foi comunicado que a venda da participação da Novonor (antiga Odebrecht) na companhia havia praticamente voltado à estaca zero após a Adnoc, petrolífera estatal dos Emirados Árabes Unidos, desistir de avaliar o negócio.

O mercado penalizou as ações BRKM5 desde então, com uma queda acumulada de 9,5%. Sobre o tema, Pedro Freitas, diretor financeiro e de relações com os investidores, se esquivou de uma pergunta feita por um analista na chamada de resultados que ocorreu nesta quinta-feira (9). 

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em queda superior a 1% e no nível dos 127 mil pontos desde a abertura do pregão.

O principal índice da bolsa brasileira reage à decisão do Copom. Embora o corte de 0,25 ponto percentual era o mais provável, o que chamou a atenção foi a não unanimidade da decisão, manifesta no comunicado.

No placar, 5 diretores decidiram pelo corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 4 diretores votaram pelo corte de 0,50 ponto percentual — entre eles os cotados para suceder Roberto Campos Neto: Gabriel Galípolo e Paulo Pichetti, ambos indicados pelo governo atual.

A expectativa agora é pela ata do Copom, que será divulgada na próxima terça-feira (14), com mais detalhes sobre os votos dos diretores.

Apesar da aversão ao risco predominante no mercado acionário brasileiro, a repercussão dos balanços corporativos também movimentam o Ibovespa.

Cogna (COGN3) e Lojas Renner (LREN3) lideram a ponta negativa do índice, com recuo de mais de 7%, em reação aos resultados do primeiro trimestre.

A queda do Ibovespa, porém, é contida pelo avanço de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), na ponta positiva. Entre as maiores altas, Rede D'Or (RDOR3) avança com o anúncio de parceria com a Bradesco Saúde para a criação de uma nova rede de hospitais, a Atlântica D'Or.

Confira o desempenho de:

  • Ibovespa: -1,39%, aos 127.682 pontos;
  • Dólar à vista: +1,44%, a R$ 5,1647
  • Juros futuros: os DIs avançam em toda a curva em reação ao Copom e revisão de expectativas do mercado sobre os juros, o crescimento econômico e inflação — a considerar os possíveis impactos da crise climática no Rio Grande do Sul.
VALE (VALE3) IGNORA MINÉRIO DE FERRO

As ações da Vale (VALE3) operam entre as maiores altas do Ibovespa a despeito da queda de mais de 1% do minério de ferro. VALE3 sobe 1,23%, a R$ 64,78.

A mineradora brasileira ganha fôlego com dados do comércio exterior da China acima do esperado em abril.

A balança comercial do gigante asiático registrou superávit comercial de US$ 72,4 bilhões, com avanço de 8,4% das importações na base anual (ante a expectativa de alta de 4%) e alta de 1,5% das exportações (ante projeção de +1,3%).

NOVA YORK FIRMA ALTA

As bolsas de Nova York firmaram alta após dados mais fracos de atividade.

O índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços dos Estados Unidos caiu para 49,4 em abril, ante 51,4 em março, de acordo com o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) divulgada mais cedo.

  • S&P 500: +0,24%;
  • Dow Jones; +0,38%;
  • Nasdaq: +0,15%.
FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias encerraram o pregão em tom positivo.

O Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiu manter os juros inalterados pela sexta vez consecutiva, em 5,25% — como o esperado.

No comunicado da decisão, o BoE também revisou as estimativas para o crescimento econômico do país. O PIB britânico deve crescer 0,50% em 2024, antes a projeção era de 0,24%.

Em consequência,, o principal índice de Londres, o FTSE 100, renovou a máxima histórica de fechamento aos 8.381,35 pontos.

Confira como fecharam os principais índices da Europa:

  • DAX (Frankfurt): +0,98%, aos 18.679,71 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +0,33%, aos 8.381,35 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,69%, aos 8.187,65 pontos;;
  • Stoxx 600: +0,19%, aos 516,76 pontos.

COGNA: A AÇÃO CONG3 ESTÁ REPROVADA APÓS CAIR 14%?

Se o balanço fosse uma prova, a Cogna (COGN3) teria sido reprovada no primeiro trimestre com a nota que os investidores estão dando para as ações da empresa após a divulgação dos resultados dos três primeiros meses de 2024. Os papéis chegaram a cair 14% e liderar as baixas do Ibovespa nesta quinta-feira (9). 

A Cogna registrou prejuízo líquido de R$ 8,5 milhões no primeiro trimestre de 2024, revertendo lucro líquido de R$ 54,3 milhões registrado no mesmo período de 2023. No critério ajustado, a companhia atingiu lucro de R$ 50,5 milhões, queda de 57,1% na mesma base de comparação.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) pegou carona e recuou 7,6% em termos anuais, para R$ 477,5 milhões, com margem de 31% — queda de 7,8 pontos porcentuais (pp). 

No início da tarde, as ações COGN3 reduziram as perdas, mas ainda seguiam com fortes baixas, ocupando o segundo lugar no pódio das maiores quedas do Ibovespa. Os papéis fecharam em queda de 5,65% na quinta-feira (9), cotados a R$ 2,17. No ano, os ativos acumulam baixa de quase 40%. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

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HADDAD SOBRE COPOM

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou há pouco que só comentará sobre a decisão do Copom após ler a ata da reunião — que deve ser divulgada na próxima terça-feira (14).

"Vejo com naturalidade o debate técnico em torno da questão", disse Haddad.

Embora o corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic era o mais provável, o que chama a atenção do mercado é a não unanimidade da decisão.

No placar, 5 diretores decidiram pelo corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 4 diretores votaram pelo corte de 0,50 ponto percentual — entre eles os cotados para suceder Roberto Campos Neto: Gabriel Galípolo e Paulo Pichetti, ambos indicados pelo governo atual.

GIRO DO MERCADO

SELIC A 10,50%: ONDE INVESTIR APÓS A DECISÃO DO COPOM?

Nesta quinta-feira (9) o Giro do Mercado recebe dois convidados inéditos da Safira Investimentos: Maria Clara Patti, sócia fundadora da empresa, e Juliano Bernardon, especialista em renda variável, para comentar a decisão do Copom e onde investir após o novo corte da taxa Selic.

Os convidados comentam os efeitos da mudança na taxa básica de juros para os investimentos em renda fixa e variável, e indicam as melhores oportunidades para montar uma carteira estratégica para o cenário.

ACOMPANHE AO VIVO:

REAÇÃO AO BALANÇO: LOJAS RENNER (LREN3)

As ações da Lojas Renner (LREN3) caem 5,40%, a R$ 15,94, em reação aos números do balanço do primeiro trimestre.

Mesmo com resultados sólidos, os papéis caem pressionados pelos juros e os possíveis impactos da crise climática no Rio Grande do Sul — que afeta cerca de 4% da área de atuação da varejista.

A Lojas Renner apresentou lucro líquido de R$ 139,3 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma alta de 197,6% em relação ao mesmo período de 2023.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado foi de R$ 377,9 milhões, com alta de 50,1%.

Na avaliação da XP, entre os destaques do balanço está a rentabilidade da companhia, com com a margem bruta do varejo subindo 0,3 pontos percentuais na base anual, apoiada por menores custos de matéria-prima, assertividade das coleções e maior nível de compras de estoque na temporada, escrevem os analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Sumer, que assinam o relatório.

MEDIDAS DE APOIO AO RIO GRANDE DO SUL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o Ministério do Trabalho vai antecipar o pagamento do abono salarial aos trabalhadores assalariados do Rio Grande do Sul. A medida faz parte de um pacote de medidas do governo destinado à crise climática no estado gaúcho.

Outra medida é a liberação de duas parcelas adicionais do pagamento do seguro-desemprego.

Além disso, a prioridade da restituição do Imposto de Renda para os gaúchos.

É O FIM DOS DIVIDENDOS GORDOS? CEO DA TAESA (TAEE11) REVELA MOTIVO POR TRÁS DA MUDANÇA NA POLÍTICA DE PROVENTOS

Os investidores que buscam retornos com dividendos tomaram um baque na noite da última quarta-feira (8) com a notícia de que uma das vacas leiteiras da bolsa brasileira, a Taesa (TAEE11), está prestes a mudar sua política de dividendos. 

A empresa de transmissão de energia anunciou ontem, junto ao balanço do primeiro trimestre de 2024, uma proposta para alterar a base de cálculo da distribuição de proventos. 

A partir deste ano, a companhia deixará de lado os padrões contábeis IFRS para mensurar as remunerações a investidores. Agora, o referencial usado será o lucro líquido regulatório — que desconsidera os impactos da inflação na receita.

Para o CEO Rinaldo Pecchio Junior, a nova política de proventos mostra o foco da companhia em gerar retorno ao acionista enquanto também prioriza a gestão do endividamento e o crescimento do negócio.

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COGNA (COGN3) CAI 13%

As ações da Cogna (COGN3) lideram as perdas com queda de 12,17%, a R$ 2,02. Mais cedo, os papéis atingiram a mínima com baixa de mais de 14%.

A companhia repercute o balanço do primeiro trimestre.

A Cogna registrou prejuízo líquido de R$ 8,5 milhões no primeiro trimestre de 2024, revertendo lucro líquido de R$ 54,3 milhões registrado no mesmo período de 2023. No critério ajustado, a companhia atingiu lucro de R$ 50,5 milhões, queda de 57,1% na base anual.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam sem direção única, na ausência de drivers para o pregão. A agenda permanece fraca na reta final da temporada de balanços e sem indicadores econômicos relevantes.

O destaque do dia é o relatório semanal de empregos.

Confira o desempenho dos índices de Nova York após a abertura:

  • S&P 500: -0,08%;
  • Dow Jones: +0,06%;
  • Nasdaq: -0,32%.
APENAS UMA AÇÃO SOBE

Com o Ibovespa em queda e cautela dos investidores após a decisão do Copom, que teve placar 5x4 para o corte de 0,25 ponto percentual, apenas uma ação opera no tom positivo no índice.

Rede D'Or (RDOR3) sobe 3,08% com reação ao anúncio de uma parceria com o Bradesco Seguros para a criação de uma nova rede de hospitais. A união chamada de Atlântica D'Or já "nasceu" com três hospitais da bandeira São Luiz em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Na sociedade, o grupo da família Moll detém 50,01%, enquanto a Bradesco Seguros, 49,99% de participação.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 1,14%, aos 128.004 pontos após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira opera em queda com a reação do mercado à decisão do Copom. Embora o corte de 0,25 ponto percentual era o mais provável, o que chamou a atenção foi a não unanimidade da decisão.

No placar, 5 diretores decidiram pelo corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 4 diretores votaram pelo corte de 0,50 ponto percentual — entre eles os cotados para suceder Roberto Campos Neto: Gabriel Galípolo e Paulo Pichetti, ambos indicados pelo governo atual.

A divisão, na leitura do mercado, aponta para uma eventual mudança de postura do BC após a saída do Campos Neto, mais dovish — isto é, taxa de juros mais baixas, políticas mais expansionistas com foco no aceleramento econômico.

MARISA CONVOCA ASSEMBLEIA PARA DECISIR SOBRE AUMENTO DE CAPITAL; VEJA DATA

A reestruturação da Lojas Marisa (AMAR3) ganhou uma nova etapa nesta quinta-feira (9): o conselho da varejista convocou uma assembleia para aumentar o limite do capital da companhia. O objetivo é permitir uma injeção de capital de pelo menos R$ 600 milhões.*

Inicialmente, a varejista cogitava também fazer uma oferta de ações, mas o caminho adotado acabou sendo um aumento de capital privado.

O encontro de acionistas só deve acontecer em 3 de junho, após a publicação dos resultados do quarto trimestre de 2023, que deve acontecer em 30 de maio — vale lembrar que a varejista adiou a publicação dos dados do período em meio à reestruturação dos negócios. 

Mas os dados mais recentes do terceiro trimestre de 2023 já não eram bons sinais. A Marisa registrou prejuízo líquido de R$ 196,4 milhões no período, resultado 92,45% pior que o registrado em igual intervalo do ano passado.

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ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em queda no pré-mercado em Nova York, acompanhando o desempenho dos índices futuros.

  • Petrobras (PBR): -0,70%, a US$ 17,01;
  • Vale (VALE): 0,00%, a US$ 12,54
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera sem direção única.

O minério de ferro encerrou as negociações com queda de 1,65%, a US$ 119,78 a tonelada em Dalian, na China.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent sobem 0,73%, a US$ 84,20 o barril na International Exchange (ICE), em Londres, com a expectativa de maior demanda após os estoques semanais dos Estados Unidos caírem mais que o esperado.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

SHITSHOW: O COPOM DE ONTEM VAI GERAR GRANDE DESCONFORTO

Hoje, o mercado local provavelmente enfrentará uma correção. Isso não se deve tanto à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em si, mas ao desacordo evidente que marcou a conclusão da reunião e à forma como isso foi comunicado, gerando controvérsias e direcionando a atenção para a ata que será publicada na próxima semana, diminuindo a importância relativa do IPCA de abril, que será anunciado amanhã.

Discutirei mais sobre essas dinâmicas a seguir. Lá fora, o dia também apresenta desafios, com as ações asiáticas fechando em queda nesta quinta-feira.

Destacam-se na agenda global o surpreendente aumento das importações na China em abril, que dobrou as previsões, chegando a 8,4%, e os desdobramentos da reunião do Banco da Inglaterra, que divulgou nesta manhã sua decisão sobre as taxas de juros.

Nos Estados Unidos, a tranquilidade em Wall Street continuou pelo segundo dia consecutivo na quarta-feira, mas os futuros americanos voltaram a cair esta manhã, em um movimento semelhante ao observado nos mercados europeus.

No mercado de commodities, o petróleo voltou a ultrapassar os US$ 84 por barril, enquanto o preço do minério de ferro se mantém acima de US$ 115 por tonelada.

A ver…

00:41 — Parabéns aos envolvidos: se reuniram por dois dias para tomar uma decisão dessas

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) optou ontem à noite por reduzir a taxa Selic em 25 pontos-base, ajustando-a para 10,50% ao ano.

Esse ajuste representa a primeira desaceleração no ritmo de cortes desde que o Banco Central começou a reduzir os juros em agosto de 2023.

No comunicado divulgado, o Copom destacou que o cenário internacional se tornou mais adverso, exigindo maior cautela por parte dos países emergentes e optou por não sinalizar os próximos passos em relação à taxa de juros, enfatizando a necessidade de uma política contracionista, indicando o fim do forward guidance.

Este movimento, embora esperado pelo mercado e justificado diante das incertezas (por mais que houvesse quem defendesse no mercado um corte de 50 pontos), foi contrário ao acordado na última reunião (em tese, ruim para credibilidade), mantendo os juros reais do Brasil em um nível consideravelmente alto (não há economia que aguente mais de dois anos com juro real curto acima de 5%).

Contudo, a verdadeira questão emergiu do resultado da votação, conforme comentei ser possível ontem.

A decisão do Copom não foi unânime: cinco diretores, incluindo o presidente Roberto Campos Neto, votaram pelo corte de 0,25 ponto; outros quatro diretores, entre eles o diretor de política monetária Gabriel Galípolo, favorito para suceder Campos Neto, defenderam uma redução de 50 pontos. Notavelmente, todos os diretores indicados pelo presidente atual apoiaram um corte mais substancial.

Até mesmo Paulo Picchetti, visto como a indicação mais técnica do governo atual e teoricamente mais alinhado com a gestão vigente do BC, votou por um corte de 50 pontos, possivelmente vislumbrando a presidência do banco.

A consequência é que o tom hawkish do comunicado e da decisão (desacelerando o ritmo de corte) não terão o efeito esperado.

Note: um Copom dividido não é necessariamente problemático, visto que divisões são comuns entre autoridades monetárias globais; no entanto, o modo como essa divisão ocorreu é preocupante. Primeiro, a decisão foi dividida por apenas um voto, indicando o que se chama de dissenso amplo.

Segundo, o comunicado não ofereceu explicações para os votos divergentes, o que aumenta a expectativa (e a ansiedade) pela ata da próxima reunião, agendada para a semana que vem.

Adicionalmente, essa decisão pode acirrar as tensões em Brasília, com o governo possivelmente insatisfeito com o desfecho, embora já o esperasse, e com a incerteza sobre a orientação da próxima gestão do BC à medida que o mandato do presidente atual se encerra.

O mercado teme que a nova gestão do Banco Central possa adotar uma postura mais politizada, dadas as expectativas já bastante voláteis.

O ciclo de corte de juros ainda não terminou e ainda teremos mais dois ou três cortes em 2024 de 25 pontos cada, mas a situação não é das melhores. Em resumo, a decisão foi problemática e é provável que o mercado reaja negativamente hoje.

01:59 — Outro dia morno

Nos EUA, o mercado de ações manteve-se relativamente tranquilo pelo segundo dia consecutivo, com resultados variados e uma jornada leve em termos de notícias econômicas. O Dow Jones Industrial Average encerrou com um aumento de 0,4%, enquanto o S&P 500 permaneceu estável.

Sem anúncios significativos de dados econômicos agendados para esta semana, parece que as ações estão sendo mais influenciadas por fatores técnicos, especialmente após uma recuperação na semana anterior impulsionada pelos resultados financeiros da Apple e por um relatório de emprego mais fraco do que o previsto.

É provável que esse ambiente mais sereno persista até o índice de inflação de abril, previsto para a próxima semana.

Idealmente, veríamos uma consolidação adicional no mercado a partir deste ponto, o que poderia estabelecer a base para a próxima formação técnica de alta para o S&P 500, um cenário que já se mostrou benéfico algumas vezes desde as quedas registradas entre agosto e outubro do ano passado.

Quanto à agenda do dia, embora haja alguns resultados financeiros de interesse, como os da Brookfield, Constellation Energy, Roblox e Warner Bros. Discovery, não há nada particularmente extraordinário.

Os futuros abriram em baixa, sem um catalisador específico para impulsionar o ânimo.

02:45 — Os próximos passos do Fed

No final de 2023, os comentários de vários membros do Federal Reserve sugeriam que eles acreditavam ter alcançado sucesso no combate à inflação, uma narrativa que soava quase como "missão cumprida".

Essa percepção não era infundada: ao longo do ano anterior, os dados indicaram um crescimento econômico nos EUA que apontava para a possibilidade de um "soft landing", caracterizado por uma inflação em declínio, um crescimento econômico robusto e baixo desemprego.

Esse cenário otimista levou muitos dirigentes do Fed a adotarem uma postura mais tranquila e a anteciparem uma possível mudança na política monetária.

De fato, os mercados futuros chegaram a prever uma redução de até 150 pontos-base na taxa dos fundos federais para 2024.

No entanto, o cenário mudou consideravelmente desde então. A inflação demonstrou ser mais persistente do que o esperado no primeiro trimestre do ano, enquanto o crescimento econômico se manteve forte.

Como resultado, os dirigentes do Fed adotaram um tom decididamente mais cauteloso. Atualmente, há quase uma unanimidade entre eles de que será necessário mais tempo para controlar a inflação e que as taxas de juros não serão reduzidas tão cedo.

Os mercados de futuros agora projetam apenas cerca de 0,5 ponto percentual de cortes para este ano.

A próxima reunião do FOMC está marcada para 11 a 12 de junho, e é improvável que haja cortes nesse encontro.

No entanto, dependendo dos dados econômicos que surgirem até lá, pode-se esperar pelo menos algum sinal de que um ciclo de cortes possa começar. Um possível primeiro corte em setembro seria bem-vindo.

03:32 — E o Banco da Inglaterra?

Hoje mais cedo, o Banco da Inglaterra divulgou sua decisão sobre política monetária. Conforme amplamente antecipado, a taxa de juros foi mantida em 5,25% pela sexta vez consecutiva, marcando o nível mais elevado para a libra nos últimos 16 anos.

No entanto, ao contrário do Federal Reserve dos EUA, o Banco da Inglaterra pode estar mais próximo de iniciar um ciclo de redução de juros.

Os investidores estão de olho nas reuniões de junho como uma possível ocasião para o primeiro corte nas taxas de juros, enquanto para o Fed, o corte é mais provável que ocorra em setembro.

Por exemplo, Susan Collins, presidente do Fed de Boston, indicou que as taxas nos EUA podem precisar permanecer no patamar atual por mais tempo do que o inicialmente esperado para conter a demanda e aliviar as pressões inflacionárias. Esta posição difere significativamente da postura mais aberta adotada pelas autoridades europeias.

Ontem, por exemplo, o Riksbank da Suécia acompanhou o Banco Nacional Suíço, optando por reduzir as taxas de juros. Apesar de o curto prazo ainda apresentar desafios, a mudança na política de juros pode estar próxima.

Isso seria muito benéfico para ativos sensíveis a juros, como os dos mercados emergentes, incluindo o Brasil.

04:28 — Perspectivas para o mercado de carbono

No primeiro trimestre de 2024, as emissões de créditos de carbono cresceram cerca de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 91 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) em novos ativos emitidos.

O Brasil, com seu vasto potencial, está posicionado para se tornar um líder influente no mercado global de créditos de carbono, apesar de enfrentar vários desafios.

Desde a realização da Conferência Rio-92 e a assinatura do Protocolo de Kyoto em 1997, foi estabelecido que as nações desenvolvidas financiariam a preservação das florestas e a redução das emissões de gases de efeito estufa.

No entanto, mesmo após cerca de trinta anos, persistem muitas incertezas sobre como efetivamente compensar o sequestro de carbono e outros serviços ambientais, ressaltando a necessidade de uma expansão substancial desse mercado para alcançar as metas climáticas globais.

No segmento de créditos de carbono relacionados a florestas, o Brasil tem a capacidade de assumir uma posição de liderança. Esse objetivo pode ser alcançado formando uma coalizão com outros países ricos em florestas tropicais e estabelecendo um sistema próprio de certificação e registro.

Olhando adiante, é crucial que o Brasil lidere essa agenda, começando por estabelecer diálogos com países que possuem grandes extensões de terras florestais e agrícolas para desenvolver métricas e metodologias que valorizem os serviços ambientais como soluções viáveis para a descarbonização.

Implementando essas medidas, o Brasil não só pode maximizar seu amplo potencial no mercado de créditos de carbono, sendo que já lidera este mercado na América do Sul, apoiando 40% do total de projetos na região.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de alta em toda a curva repercutindo a decisão não unânime do Copom.

Confira como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/2510,26%10,21%
DI1F26DI Jan/2610,55%10,45%
DI1F27DI Jan/2710,89%10,79%
DI1F28DI Jan/2811,16%11,08%
DI1F29DI Jan/2911,50%11,28%
DI1F30DI Jan/3011,50%11,41%
DI1F31DI Jan/3111,63%11,49%
DI1F32DI Jan/3211,83%11,54%
DI1F33DI Jan/3311,60%11,58%
JUIZ LIVRA VALE, BHP E SAMARCO DE BLOQUEIO DE BENS E ATIVOS

A Advocacia-Geral da União (AGU) bem que tentou, mas um juiz de primeira instância rejeitou na quarta-feira (8) uma cobrança multibilionária feita à Vale (VALE3), à BHP e à Samarco pelo desastre de Mariana.

No início da semana, a AGU pediu, por meio da Justiça Federal de Belo Horizonte, o cumprimento provisório de uma sentença indenizatória.

A AGU exigia que as três empresas pagassem R$ 79,6 bilhões em até 15 dias por conta da ação relativa ao desastre de Mariana, ocorrido em 5 de novembro de 2015.

Na quarta-feira, entretanto, um juiz de primeira instância da Justiça Federal em MG derrubou a cobrança, que veio à tona apenas alguns dias de a União ter rejeitado uma proposta de R$ 72 bilhões apresentada pelas mineradoras para encerrar o processo.

Leia mais.

O dólar à vista amanheceu em alta de 0,94%, cotado a R$ 5,1390.

O Ibovespa futuro começou o dia em queda de 0,89%, aos 129.730 pontos.

BANCO DA INGLATERRA MANTÉM JUROS

O Banco da Inglaterra (BoE) anunciou a manutenção da taxa básica de juros em 5,25%, em linha com o esperado pelo mercado.

De acordo com a ata publicada após o anúncio, 7 dirigentes votaram por manutenção do juro e 2 pela redução das taxas.

Assim, a libra ampliou as perdas contra o dólar. No mesmo horário da publicação, a libra recuava para o patamar de US$ 1,245.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no vermelho nesta quinta-feira.

Depois do fechamento misto da véspera, os investidores estão de olho nos pedidos de auxílio-desemprego.

Eles também aguardam declarações públicas de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,27%
  • Dow Jones futuro: -0,23%
  • Nasdaq futuro: -0,33%
BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem direção única nesta quinta-feira.

Os índices de ações da região oscilam entre leves altas e baixas enquanto investidores aguardam a decisão de juros do BoE, como é conhecido o Banco da Inglaterra.

Confira:

  • DAX (Frankfurt): +0,38%
  • FTSE 100 (Londres): +0,04%
  • CAC 40 (Paris): +0,02%
  • Stoxx 600: -0,11%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta quinta-feira.

As bolsas de Xangai e Hong Kong repercutiram positivamente o resultado forte da balança comercial da China.

Em outras partes da região, entretanto, o dia foi de perdas.

Veja como fecharam as bolsas asiáticas hoje.

  • Xangai: +0,83%
  • Hong Kong: +1,22%
  • Tóquio: -0,34%
  • Seul: -1,20%
  • Taiwan: +0,63%
SUPERÁVIT COMERCIAL DA CHINA CRESCE MAIS QUE O PREVISTO

O superávit comercial da China em abril superou as projeções dos analistas.

O saldo das exportações e importações ficou positivo em US$ 72,4 bilhões. Analistas esperavam superávit de US$ 71 bilhões.

O resultado também foi melhor que o de março, quando o superávit comercial chinês atingiu US$ 58,6 bilhões.

Tanto as exportações quanto as importações melhoraram em relação a março. As exportações da China tiveram alta de 1,5% em relação a abril do ano passado, depois de caírem 7,5% em março. Analistas esperavam alta de 1,3%.

Na mesma base de comparação, as importações chinesas registraram um salto de 8,4% em abril, após a queda de 1,9% em março. A estimativa era de alta de 4,0%.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

A quarta-feira mais esperada de maio para o mercado brasileiro chegou. Hoje, o Copom divulga uma nova decisão de política monetária. As apostas majoritárias são de corte de 0,25 ponto percentual nos juros, reduzindo a Selic de 10,75% para 10,50% ao ano. Mas a chance de corte de 0,50 ponto percentual não está descartada.

Na expectativa da decisão, o Ibovespa fechou em alta de 0,21%, aos 129.480 pontos. O dólar à vista foi beneficiado pela aversão ao risco em Nova York e terminou o dia a R$ 5,0913, com avanço de 0,47%.

Além do Copom, a temporada de balanços agitou o mercado acionário local mais uma vez. Entre os destaques, BRF disparou mais de 14% durante o pregão com a reversão do prejuízo em lucro no primeiro trimestre. Marfrig acompanhou o desempenho e fechou como a maior alta do Ibovespa.

O Grupo Pão de Açúcar, por sua vez, foi a maior queda do índice também em reação aos resultados obtidos entre janeiro e março. Fora do Ibovespa, Oncoclínicas recuou mais de 14% com expectativas para o balanço, que será divulgado na semana que vem.

Os investidores também continuaram monitorando a crise climática no Rio Grande do Sul.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (8).

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