BB Investimentos vê Ibovespa em 153 mil pontos no fim de 2025 e recomenda as melhores ações e FIIs para o ano que vem
Relatório mostra as principais indicações dos analistas e dá um panorama do cenário macro no Brasil e no mundo
Um paradoxo. É assim que poderá ser definido o ano de 2025 para a bolsa brasileira na visão do BB Investimentos.
De um lado, são mornas as projeções para o Ibovespa, que deve continuar pressionado pelos juros, tanto no Brasil quanto no exterior. De outro, as empresas podem ter lucros melhores, mesmo em um cenário de piora do risco e de aumento do custo de capital.
O BB-BI projeta o Ibovespa em 153 mil pontos ao final de 2025, o que representaria uma alta aproximada de 21,5%. Segundo o banco, trata-se de uma estimativa conservadora, que já considera o impacto de possíveis aumentos da Selic.
Os cálculos foram feitos com base em uma análise bottom-up, que considera os resultados financeiros de cada uma das empresas que compõem o índice, ao invés dos indicadores macroeconômicos.
O que esperar do cenário macro para 2025?
No ambiente macro, a política monetária deve continuar como protagonista.
“As incertezas vindas do exterior, com mercado ainda sem consenso formado em torno da postura a ser adotada pelo Fed [Federal Reserve, o banco central dos EUA], somam-se às pressões que o BC do Brasil enfrentará para conter uma piora nas expectativas de inflação”, escrevem os analistas.
Leia Também
O banco tem uma visão construtiva para as próximas temporadas de resultados das empresas, que devem ser beneficiadas por um “crescimento ainda robusto da economia doméstica”.
No entanto, apesar das ações estarem baratas, avaliando o preço/lucro, o cenário não favorece valorizações expressivas no curto prazo.
Já no ambiente macro internacional, os Estados Unidos seguem como o maestro do mercado. A postura mais protecionista de Donald Trump e outras medidas de estímulo fiscal às companhias norte-americanas devem pressionar as moedas globais e fortalecer o dólar, além de elevar os juros, “com impactos na perda de dinâmica de crescimento global.”
Soma-se a isso a desaceleração econômica da China, que também deve seguir movimentando as economias mundiais.
Onde investir em 2025, segundo o BB Investimentos
Em meio a todo esse borbulho econômico e as incertezas, o BB Investimentos é bem claro ao afirmar que vai continuar privilegiando teses de qualidade.
“Em nossa temática de qualidade, notamos melhora no perfil de risco do segmento de bancos. Setores de commodities apresentam boa relação de yield e cíclicos acentuam volatilidade em função do ambiente doméstico”, escreveram os analistas no relatório.
O banco indica algumas ações específicas em diferentes setores da economia.
Em siderurgia, a escolha é a Gerdau (GGBR4). O segmento tem perspectivas otimistas para 2025 em outras localidades fora da China. Nesse ponto, destaca-se o forte ritmo de investimentos de infraestrutura na Índia e nos Estados Unidos. Além disso, os analistas enxergam que a produção e vendas de aço devem continuar aquecidas no Brasil.
Já no setor de energia elétrica, as recomendações são Alupar (ALUP11), Eletrobras (ELET3) e Isa Energia (ISAE4).
Outro setor visto de forma bem positiva é o de proteínas, que deve seguir o momento favorável observado neste ano.
“A migração do consumo para proteínas mais baratas, a oferta de aves e suínos em equilíbrio e a demanda mundial aquecida devem favorecer o resultado de companhias expostas à proteína de aves e suínos”, comentam.
A recomendação neste caso é a ação da BRF (BRFS3), cujo upside pode ser de 16,5% até o final do ano que vem, segundo projeções do BB-BI.
Fundos imobiliários para 2025
Os analistas veem perspectivas positivas para os fundos imobiliários, em particular o segmento de recebíveis, que pode ter bons níveis de dividendos e potencial de valorização das cotas devido à retomada do ciclo de alta dos juros.
Ao passo que os FIIs de tijolo, em especial os de escritórios e shoppings, devem continuar sendo penalizados pela elevação da Selic. “No entanto, acreditamos que o atual patamar de desconto que negociam aliado a boas teses ainda propicia algumas boas oportunidades para alocação”, escrevem os analistas.
Dado esse cenário, o BB-BI indica o BTGL11, FII de galpões logísticos, que se beneficia do crescimento do e-commerce e do baixo nível de vacância. O ativo pode pagar dividendos de até 10,1% nos próximos 12 meses.
Em FIIs de papel, encontram-se boas oportunidades principalmente em crédito privado. As indicações são o RECR11 e KNSC11, com dividendos projetados de 14,4% e 12,7%, respectivamente.
“Com saldo pressionado de poupança, o mercado imobiliário tem recorrido à emissão de CRIs para financiamento de seus projetos. Essa dinâmica, em conjunto com uma abertura da curva de juros, possibilitou aos FIIs de crédito a alocarem em CRIs com ótimo carrego”, explicam os analistas.
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros
Bolsa perdeu R$ 183 bilhões em um único dia; Itaú Unibanco (ITUB4) teve maiores perdas
Essa é a maior queda desde 22 de fevereiro de 2021, ainda período da pandemia, e veio depois que Flávio Bolsonaro foi confirmado como candidato à presidência pelo PL
Do céu ao inferno: Ibovespa tem a maior queda desde 2021; dólar e juros disparam sob “efeito Flávio Bolsonaro”
Até então, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, era cotado como o mais provável candidato da direita, na avaliação do mercado, embora ele ainda não tivesse anunciado a intenção de concorrer à presidência
Pequenas e poderosas: Itaú BBA escolhe as ações small cap com potencial de saltar até 50% para carteira de dezembro
A Plano & Plano (PLP3) tem espaço para subir até 50,6%; já a Tenda (TEND3) pode ter valorização de 45,7%
Ibovespa sobe 1,65% e rompe os 164 mil pontos em forte sequência de recordes. Até onde o principal índice da bolsa pode chegar?
A política monetária, com o início do ciclo de cortes da Selic, é um dos gatilhos para o Ibovespa manter o sprint em 2026, mas não é o único; calculamos até onde o índice pode chegar e explicamos o que o trouxe até aqui
Ibovespa vai dar um salto de 18% e atingir os 190 mil pontos com eleições e cortes na Selic, segundo o JP Morgan
Os estrategistas reconhecem que o Brasil é um dos poucos mercados emergentes com um nível descontado em relação à média histórica e com o múltiplo de preço sobre lucro muito mais baixo do que os pares emergentes
Empresas listadas já anunciaram R$ 68 bilhões em dividendos do quarto trimestre — e há muito mais por vir; BTG aposta em 8 nomes
Levantamento do banco mostra que 23 empresas já anunciaram valor ordinários e extraordinários antes da nova tributação
Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista
Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa
BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro
Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
