É recorde! Investimentos no Tesouro Direto somam mais de R$ 3,6 bilhões em agosto; veja títulos mais procurados
A procura do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil, que corresponderam a 85,2% do total

Em agosto de 2023, o total de investidores ativos no Tesouro Direto, ou seja, aqueles com saldo em aplicações no programa, atingiu a marca de pouco mais de 2,3 milhões de pessoas. O aumento é de 80.923 investidores em relação ao mês passado, o que representa o maior aumento mensal da série histórica, de acordo com o Tesouro Nacional,
Segundo dados divulgados nesta terça-feira (26), o número de investidores cadastrados no programa de venda de títulos públicos aumentou em 468.954, crescimento de 23,3% em relação a agosto de 2022, chegando a 25.475.824 pessoas.
Assim, as vendas de títulos atingiram R$ 3,659 bilhões, enquanto os resgates totalizaram R$ 3,051 bilhões, sendo R$ 2,835 bilhões relativos a recompras de títulos públicos e R$ 216,2 milhões por vencimentos, quando o prazo do título acaba e o governo precisa reembolsar o investidor com juros.
Novo título impulsionou procura
“Cabe destacar que, no mês de lançamento do Tesouro Educa+, 10% do total de novos investidores cadastrados estão na faixa etária de até 15 anos, comparado com o percentual de 0,5% de investidores nessa mesma faixa etária no total de investidores cadastrados”, informou o Tesouro Nacional.
Vale lembrar que em 1º de agosto, o órgão começou a comercializar o Tesouro Educa+, um título que permite que o comprador conquiste uma renda complementar para custear os estudos.
O papel não está disponível apenas a pais que querem investir na educação dos filhos e pode ser adquirido por pessoas de qualquer idade que pretendem fazer um curso no médio prazo, como especializações, mestrados e doutorados.
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Crescimento do Tesouro Direto
A procura do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil, que corresponderam a 85,2% do total de operações ocorridas em agosto.
Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 65,5%. O valor médio por operação foi de R$ 5.320,86. Uma explicação para isso é que os investidores têm preferido papéis de médio prazo.
As vendas de títulos com prazo de um a cinco anos representaram 38% e aquelas com prazo de cinco a dez anos, 46,7% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo chegaram a 15,3% das vendas.
Além disso, as vendas de títulos do Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 607,9 milhões em agosto deste ano.
Queridinhos dos investidores
Outro destaque importante é que os títulos mais procurados pelos investidores foram aqueles corrigidos pela Selic, a taxa básica de juros, que corresponderam a 66,2% do total.
O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da Selic, que começou a ser elevada pelo Banco Central em março de 2021. A taxa, que estava em 2% ao ano, no menor nível da história, saltou para 13,75% ao ano.
Em agosto, o BC iniciou o ciclo de redução da Selic, mas, mesmo com a expectativa de queda dos juros básicos neste semestre, os investidores continuam a comprar esses títulos.
Já os papéis vinculados à inflação tiveram participação de 22% nas vendas, enquanto os prefixados — com juros definidos no momento da emissão — representaram 11,8%.
O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 121,6 bilhões no fim de agosto, com aumento de 1,4% na comparação com o mês anterior (R$ 120 bilhões) e de 23,8% em relação a agosto do ano passado (R$ 98,2 bilhões).
Para que servem os títulos do Tesouro
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar a aplicação e permitir que pessoas físicas adquirissem títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, pela internet, sem intermediação de agentes financeiros.
O aplicador só precisa pagar uma taxa para a corretora responsável pela custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.
A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos.
Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, os índices de inflação, o câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados.
*Com informações da Agência Brasil
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